Problemas do futebol brasileiro estão presentes em outros países

Por André LB

Comentário ao post “As lições do desastre do Mineirão

Aqui vai um fora de pauta muito em pauta, de minha modesta lavra.

Tenho algumas coisas a dizer sobre nosso futebol e nsso caráter nacional.

Felizmente, a derrota de 7 x 1, a “que não pode ser mencionada”, já é coisa de anteontem, mesmo que vá ser lembrada por muito, muito tempo. Enfim, já dá para olhar pra trás e buscar a causa, ou causas, e a seguida as soluções; até agora muitas surgiram, buscando mudar TUDO, reformar TUDO.

  Ledo engano, minha gente. Pouco há que reformar, mas a solução não é simples como o diagnóstico. Explico para quem quiser ler.

  1) Cartolas? Yes, nós temos cartolas, e bem atrasados. Mas atrasados em relação a quê? A Espanha também os têm, e estão instalados em diversos clubes, a começar pelo incensado Real Madrid. Verdadeiros mafiosos – e lá vai o Chelsea, na insuspeita Inglaterra, que não me deixa mentir, clube capitaneado por bilionário russo, e só a expressão “bilionário russo” deveria fazer levantar a sobrancelha de todos.

  2) Jogadores exportados desde cedo? Claro que isso prejudica. Mas não explica. Ou alguém vai me contar por qual milagre a Argentina de Messi está na final. A Argentina de MESSI, o craque que foi para a Espanha ainda em fraldas.

  3) A insistência em técnicos do passado? Mas… não é a permanência o segredo dos outros? A Alemanha de Low mantém o mesmo conjunto técnico desde 2000. O Manchester era o time de um treinador só, o ancestral Alex Ferguson. Essa solução é irmã de outra, que sugere que…

  4) Felipão é um técnico ultrapassado? POMBAS, foi o cara que nos levou à conquista em 2002! De mais a mais, estivéssemos na final aposto minhas parcas poupanças que muitos lembrariam de louvar o espírito de grupo, a “família Scolari”. E a final não estava tão longe, minha gente! A mesma Alemanha que nos humilhou é a Alemanha que empatou com a poderosíssima seleção de Gana, é a Alemanha que ganhou já nos créditos do filme da quase imbatível Argélia – e não me consta que Gana e Argélia tenham dirigentes modernos, craques mantidos no país, e por aí vai.

  5) A emotividade de nosso escrete? Não. Não, não e não, não aceito essa. Querem grupo mais emotivo, mais apaixonado, mais fanático que o argentino? O argentino é o sujeito que sustenta contra o mundo todo que Maradona é maior que Pelé, que defende a seleção “hasta la muerte”. O argentino não suspeita, ele sabe que é bom, ele tem certeza de que é o melhor. Perto deles somos tranquilos, quase glaciais. E lá vão eles para a final, disputa que tudo resolve, tudo explica, tudo absolve.

  Z) O grupo brasileiro é fraco? É e não é. Nem vou falar de novo da Argélia. Poderia falar dos Estados Unidos, da Costa Rica, até da Bélgica. Enfim, ao mesmo tempo que é a pior seleção desde a Copa de 90, é mais forte que esses – e nada mais digo do MESSI & sociedade anônima F.C.

  Enfim, então o problema? O problema é, ainda, o espírito VIRALATA, meus amigos. Ainda é a água na lata de queijo Palmyra. Sim, nossos cartolas são ruins, até nefastos, mas não são nossa exclusividade; nossos jogadores são em sua maioria expatriados cedo, mas sou veterano o suficiente para lembrar que não faz muito a “falta de experiência internacional” era tida como ponto fraco; a insistência no passado por vezes prejudica, mas o velho “quebra tudo e faz de novo” não é sempre a melhor solução; a paixão sem autoestima enfraquece, mas a paixão não deve ser largada na esquina, e por aí vai.

  O que derrubou de forma histórica nossa seleção foi o “apagão emocional”. Foi a tremedeira nas pernas. Foi o “não vai ter copa” – não o grito por melhorias, mas o sentimento que sustentou muitos de seus entusiastas: a ideia de que só podemos receber visitas apenas quando tudo estiver em ordem, apenas quando cada criança puder fazer Doutorado e tomar Haagen-Dasz de sobremesa, quando estiver disponível banda larga de 100 mega na última oca da última aldeia.

  Os frios alemães deitaram e rolaram sobre nossa viralatice, a nossa certeza de que, na hora H, um revés é um desastre. Foi isso, e apenas isso, que transformou um revés em um desastre. Agora toca buscar de novo uma vitória consagradora, uma nova Suécia ’58 para nos redimir. Mas já aviso: ela não virá apenas de novos e modernos dirigentes, de segurar nossos jogadores aqui, da imitação de um caráter frio que não temos e nunca teremos. Ela virá quando o brasileiro não apenas suspeitar, mas SOUBER QUE ELE É DOS BONS. E não estou falando de futebol – nem de invadir o país vizinho para calar aquelas malditas musiquinhas.

Redação

29 Comentários

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  1. O problema é…

    O problema é termos um futebol totalmente controlado pela Rede Globo, mandatária maior da CBF e seleção nacional.  Ganha rios de dinheiro com a monolopização do futebol, compra cllubes e dirigentes, manipula horário dos jogos pelo interesse da sua programação, cria “heróis” jogadores que utilizam-se do marketing exagerado visando exclusiva e unicamente money, money, money… 

  2. PERO SÍ, PERO NÓ

    Excelente!

    Mas – tem sempre um mas – acho que além de nossa viralatice, foi fatal o erro do Felipão, de fazer uma escalação totalmente nova. E dos jogadores, por não conseguirem fazer o que o técnico pedia. Mas a este cabia a responsabilidade de ordenar a volta para o esquema anterior, logo no 2º gol…

    Erros não são privilégios de novos ou velhos. O problema é que, quando um profissional erra, tem que assumir o erro! E isso não é questão de autoestima, mas de ética.

    1. Exatamente.
      Até agora ninguem

      Exatamente.

      Até agora ninguem assumiu erro algum.

      O discurso de Felipão (E também de Parreira que nem lá deveria estar)  é o seguinte: Foi um dia ruim, o time teve um apagão, por isso perdemos. O discurso dele é no estilo “fiz tudo certo, mas deu errado”.

      Isso não é assumir erro. Em sua tremenda arrogância, ele nem deve saber o que é isso.

      Deveria dizer claramente: – Errei ao colocar Bernard (que ainda não tinha jogado nada na copa) no lugar de Neymar. Seria melhor ter colocado Luiz Gustavo.

      – Errei ao demorar mexer no time, depois que começou a dar tudo errado.

      – Errei ao colocar Ramirez pela milésima vez mesmo ele não tendo jogado nada, até agora, na copa.

      – Errei ao trocar David Luiz de posição. Deveria ter mantido a posição dele e colocado o Henrique ao seu lado. Talvez por isso ele tenha errado claramente em dois gols.

      – Errei ao ter uma postura passiva com o time durante o “apagão” e a saraivada de gols que tomamos.

      E outros possíveis erros durante e preparação.

      Deveria ainda, colocar o cargo a disposição a partir de sábado ou naquela hora mesmo. Seria um ato de grandeza, reconhecer todos os erros e pedir para sair.

      Ali sim seria um grande passo para se melhorar.

      Outro molenga é o presidente da CBF que também já poderia ter demitido o treinador (e toda a comissão técnica) após esse vexame que a seleção passou.

      Mas a imagem que fica é mesmo a de Parreira e Felipão, sentados no banco com cara de paisagem e Murtosa (que sempre ficou á sombra de Felipão com salário altíssimo) deitado, com as pernas para cima, entre os dois, enquanto o Brasil sofria um gol atrás do outro.

       

    2. Vejo assim também. Não me

      Vejo assim também. Não me importa se Felipão é novo ou velho; se foi campeão no hoje longínquo 2002. Em nenhum lugar do mundo um treinador que acabasse de levar seu clube pra segundona seria convocado para liderar a seleção.

      Superado esse ponto tem mais essa de “inventar” um time em cima da hora; escalar bernard, oscar e hulk, bernard, oscar e hulk pra enfrentar um meio de campo que sabe tocar a bola, que tem melhor, melhor toque de bola!

      Somando isso ao complexo de vira latas, ao excesso de psicologice na “cabeça do jogador”, a explicação fica completinha.

      1. Não é bem assim não.
        Técnico

        Não é bem assim não.

        Técnico sozinho não faz milagres e o Palmeiras era horroroso.

        O Felipão bem ou mal sempre foi técnico de ponta, muito bem sucedido.

        O Brasil estava muito mal com o Mano, a troca foi boa.

        O problema é que, pelo jeito, Felipão se perdeu com esse time. Mas não dá para culpar a CBF por escolher Felipão, talvez Parreira, mas não Felipão.

         

  3. O fato de alguns países terem

    O fato de alguns países terem problemas parecidos com os nossos serve de consolo?

    Dá para imaginar se o nosso futebol fosse administrado pelo pessoal do basquete ou do futebol americano, como seria?

  4. não entendo de futebol. sou

    não entendo de futebol. sou apenas torcedora. gostei muito do seu texto. queria te mandar o que eu escrevi após a derrota, mas não sei como…

  5. Problemas do futebol brasileiro.

    Será que precisaremos vencer outra vez esse espírito de viralata, diagnosticado pelo Nelson Rodrigues e superado com a vitória de 58 e a consolidação do futebol nacional no bi campeonato em 62? Logo agora que o Brasil, apesar de todos os históricos problemas, desponta como grande potência? O sentimento que fica é que precisaremos renascer das cinzas, se reerguer psicologicamente, renovar a CBF(o que srá a passos lentos), enfim, são muitas as mudanças. E a partir de 2015 teremos que jogar muito, porque disputaremos as eliminatórias, teremos em breve Copa América e Olimpíadas em 2016.

  6. 1) São péssimos, mas não foi

    1) São péssimos, mas não foi por isso que perdemos.

    2) É sim um problema sério, mas também não foi o motivo

    3) Não acho que tenha sido o problema, apesar que o técnico cometeu um erro claro na partida e errou duplamente ao demorar mudar o time

    4) Também não tenho certeza se ele é ultrapassado ou não, mas que o sucesso e o dinheiro lhe subiu à cabeça é um fato e ele errou feio no jogo.

    5) Nâo sei se emotividade, mas a falta de personalidade sem dúvida atrapalhou. Os jogadores parecem muito moleques, isso atrapalha demais. A atitude de não assumir o erro ja evidencia isso. A atitude de não tomar atitude alguma durante o jogo também mostrou claramente e falta de personalidade do grupo de jogadores.

    6) Não é mesmo das melhores safras de jogadores, mas tinhamos sim condições de vencer a Alemanha e também a Copa.

    Quanto à conclusão final não sei, é bem complicado. Tudo influencia. Os erros táticos do jogo, a pressão aliada a falta de personalidade dos jogadores, a falta de foco, tudo isso influenciou para a maior tragédia esportiva de nossa história. Infelizmente.

     

  7. Chará magnifico comentário! É


    Chará magnifico comentário! É exatamente isto que falta ao brasileiro, saber que realmente somos a crista da onda. Somos a cereja do bolo. Todo mundo quer estar aqui!

  8. FELIPÃO

    A Globo já anunciou que o Galvão não vai transmitir o jogo do Brasil contra a Holanda, pois vai fazer a final entre Argentina e Alemanha.

    É sempre assim, os RATOS são os primeiros a abandonar o navio…

  9. acontece que “em outros

    acontece que “em outros países” não existe a mesma definição categórica do que seja a ideia éthos de  “saudade”  “do futebol brasileiro”.

  10. Como sempre acontece a cada

    Como sempre acontece a cada desclassificação de uma Copa, o mundo vem abaixo. Muitas vezes com algumas razões, mas quase sempre com um exagerado passionalismo que nada resolve. Até a Copa das Confederações do ano passado, alguém se lembr?, ficamos quatro anos ouvindo, lendo e escutando que o melhor negócio do mundo era o Tic Taca espanhol. Era a maior maravilha, a maior revolução. Tínhamos urgentemente que aprender, copiar, intronizar em nossos garotos, juvenis e profissionais a espetacular técnica do Barça. E urgente! Agora, depois dos 7×1, o escrete alemão tomou de assalto o imaginário tupiniquim como a maior maravilha, a maior revolução! Que tal relembrar um pequeno trecho do nunca ultrapassado Nélson Rodrigues, ainda hoje o cara que parece ter melhor entendido a alma do brasileiro, especialmente a dos nossos jornalistas esportivos….rs. Ele escreveu essa crônica após a traumática e inesperada desclassificação dos bicampeões mundiais ainda na primeira fase da Copa de 66:

    ” Amigos, o meu personagem da semana é o cronista patrício que foi a Inglaterra. Pois bem – saiu daqui bípede e voltou quadrúpede. Desembarcou no Galeão soltando, em todas as direções, os seus coices triunfais. Por ai se vê que o subdesenvolvido não pode viajar, e repito: – não pode nem ultrapassar o Méier. A partir de Vigário Geral, baixa, em nós, uma súbita e incontrolável burrice.

    Não há, nas palavras acima, nenhuma piada. Faço uma casta e singela constatação. Ponham um inglês na Lua. E na árida paisagem lunar, ele continuará mais inglês do que nunca. Sua primeira providência será anexar a própria Lua ao Império Britânico. Mas o subdesenvolvido faz um imperialismo às avessas. Vai ao estrangeiro e, em vez de conquistá-lo, ele se entrega e se declara colônia.”

    O momento pede mudanças sim, mas vamos pensar com cuidado e agir com sabedoria. Sem descartar toda a nossa história, aptidão, experiência e talento.

     

     

  11. Já elogiei, agora pergunto

    – Em outros países os jogadores viram celebridades e são endeusados como no nosso?

    – Em outros países os jogadores vestem a fantasia de representantes de toda a população e se sentem como detentores únicos do poder de levar alegria a toda a uma população?

    – Em outros países uma rede de TV manda no futebol e define todas as regras?

  12. Copa do Mundo

    Pessoal,

    É bom estarmos conscientes de que os europeus estudam obsessivamente o nosso jogo, buscando fórmulas de anulá-lo. Já  tinha desconfiado disso no jogo contra a França em 2006, quando os franceses não nos deixaram sair jogando em nenhum momento da partida, sufocando nosso time.

    Os alemães são estudiosos e obsessivos e avaliaram como jogar nas costas do Marcelo e como desconstruir nossos volantes, que não são ruins. 

    Sugestão : criar um programa na linha do Ciência sem Fronteiras, enviando estudantes inteligentes para estudar tática e estratégia futebolística na Europa, com o objetivo de trazê-los, em um par de anos, para assessorar nosso novo técnico, que pode ser brasileiro, mas tem que ter a cabeça aberta, o que é raro por aqui.

    Assessores que entendam de verdade de futebol, ao invés dos pateticos Murtosa/Sarney e Parreira. E que saibam criar alternativas táticas para as partidas, mesmo antes dessas começarem. 

  13. Futebol sem pedigree…

    Ouso discordar…O processo de industrialização de qualquer atividade, nos moldes da organização capitalista, tende a implementar eixos que se movem da periferia para o centro, sempre em detrimento do primeiro e benefício do segundo…

    Claro que como prática esportiva, de perfil altamente imprevisível, ao contrário de outros esportes coletivos, como basquete, volei, etc, o futebol permite que a Argentina, mesmo sendo tragada em suas crianças pelos magnatas do futebol, chegue a final.

    Mas a regra é outra…A Alemanha participou de 18 mundiais, esteve em não sei quantas finais, e quase sempre nas semi-finais, embora e estabeleceu um modelo quase padrão: embora importe jogadores a profusão, os jogadores de sua seleção jogam (8 ou 9 deles) nos times nacionais…A Espanha idem, assim como Itália…a Holanda dentre as principais é a única que manda jogadores para fora, e também é a única que nunca ganhou nada…

    Ou seja, estas poências drenam os esforços dos outros países para construir seleções fortes…

    Nós, argentinos e brasileiros (e também uruguaios) somos exceções (e temos campeonatos) porque somos muito, mais muito bons, ou ao menos éramos, por isto somos a matéria-prima predileta desta indústria…

    No tocante a cartolas, está coberto de razão, pois a sacanagem do capitalismo de eventos é igual em qualquer lugar, é verdade…

    Mas não dá para comparar a maturidade institucional que possibilita investigações e processos como aconteceu na Espanha, recentemente com o caso Neymar, ou as prisões e exclusões resultantes dos escândalos de manipulação de resultados no Calccio, etc…A ação da polícia civil do RJ é um belo exemplo do que seremos capazes, caso nosso esquema polícial-judicial mude eu foco dos pretos, pardos e pobres e passe a olhar a elite também como potencial criminosa…

    Assim como a separação ainda necessária entre Estado e igreja, também precisamos de um Estado “laico” em matéria de “religião futebolística”…

    Quanto aos aspectos esportivos propriamente ditos, tenho a opiniar que o técnico brasileiro é, e sempre foi um idiota, um adestrador de animais de circo, que como um relógio quebrado pode marcar a hora certa duas vezes por dia (como aconteceu em 2002). De lá para cá seu retrospecto, onde atuou, é lamentável…

    É verdade que a qualidade do material só vem caindo desde então, muito como efeito daquilo que já falamos em outro post (senão me engano um texto do Percival postado aqui): esquecemos o que temos de melhor, a arte, e absorvemos o que eles tinham como única maneira de jogar, o vigor físico e disciplina tática, enquanto isto, eles subordinaram os meios (vigor e disciplina) ao fim (a arte de jogar)…

    No Brasil, eficiência futebolística virou sinônimo de “cavalos de corrida” que empurram a bola para frente e de vez em quando acertam o gol.

    Ao invés de adaptarmos as melhores táticas e modos de treinamento ao que tínhamos em fartura (talento), optamos (como uma decisão de mercado), por enquadrarmos os talentos em esquemas rígidos, onde técnicos passaram a ser mais importantes que jogadores…

    O resultado está aí…e não se trata de síndrome, porque a bem da verdade, jogamos hoje um futebol vira-latas…

  14. O problema não é a seleção

    O problema não é a seleção apenas, é o futebol interno, esses campeonatos arrastados mal jogados, a revolução tem que vir daí, não temos jogadores, o craque de nossa time era um rapaz que vem sendo criado desde os 11 anos por um empresario que já o colocava para jogar com profissionais desde então, de lá pra cá não surgiu mais ninguem no futebol? Ninguem acha essa escasses preocupante num país em que praticamente todo mundo joga futebol? Para um clube ter um jogador mais qualificado tem que trazer um do exterior em final de carreira? E pasmem esse jogador de fim de carreira ainda cosengue se dar bem em nosso futebol pelo nivel baixissimo de nossos campeonatos, está na hora de mudar e valorizar o nosso futebol como um todo, quem vai ter coragem disso não sei, talvez ninguem.

  15. A derrota tem de ser

    A derrota tem de ser explicada dentro de campo, fora dele nem Freud explica. O Brasil tomou nó tatico do Mexico,Chile e Colombia por sorte nao perdeu, quando pegou uma seleçao mais qualificada deu no que deu,e o que explica jogos tao fracos da seleçao? A verdade é que peças que funcionava brilhantemente na copa das confederaçoes parou de fincionar, principalmente o Paulinho o principal jogador daquele time que tomava conta do meio de campo e era o diferencial fisico da seleçao se o futebol do Paulinho nao tivesse uma queda tao brusca aliado a uma piora nao tao grande do futebol de Daniel Alves… o Brasil teria saido mais dignamente dessa copa.

  16. O drama é lidando com um

    O drama é lidando com um bando de lerdo, nada se pode fazer. Quando a maior empresa do país projeta refinaria que não custaria mais de R$ 5 bi e chega a mais de 20 bi sem que ninguém perceba erro nenhum, perder de 7 x 1 é lucro

  17. O Brasil é o único a ter

    O Brasil é o único a ter disputado as 20 copas. Ganhou 5, perdeu 15.  Foi vice em duas, terceiro em 78 e quarto em 74. É o time com maior número de vitórias e, ganhe Alemanha ou Argentona, continuará a ser o único com 5 títulos. E ainda querem dizer que temos complexo de vira-lata em futebol? A derrota acachapante contra a seleção que, talvez, seja nossa maior freguesa, foi obra do imponderável e da má escalação. Além de termos perdido Thiago Silva, o melhor zagueiro do mundo, acabamos perdendo também o segundo melhor, David Luiz, pela escalação de Dante. Acho que Henrique deveria ter entrado, evitando que David Luiz fosse deslocado. Com essa escalação errada, a defesa esfacelou-se  e o time afundou-se.

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