Proximidade entre Bolsonaro e centrão esvazia papel de Ramos

Enquanto presidente conversa com caciques dos partidos, ministro da Secretaria de Governo passou a cuidar dos pedidos do chamado ‘baixo clero’

General Luiz Eduardo Ramos, Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. Foto: Marcos Corrêa/PR

Jornal GGN – A aproximação do presidente Jair Bolsonaro com os caciques dos partidos do centrão acabou por esvaziar o papel do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Como o presidente cortou intermediários na articulação política, o general deixou de ter a responsabilidade de administrar as demandas de políticos por cargos e verbas, segundo informações do jornal O Globo.

Por conta dessa proximidade, as reclamações de lideranças da Câmara e Senado sobre acordos que não seriam atendidos por Ramos passaram a cessar – e o esvaziamento das funções do ministro também diminuiu a pressão por sua substituição.

Agora, o ministro que acabou de entrar para a reserva do Exército passou a ser visto como alguém para atender o chamado “baixo clero” em demandas por cargos menos importantes, ou para gerenciar a distribuição de recursos para prefeituras das bases eleitorais em troca do apoio em votações.

 

 

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Redação

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