Qual o limite da cotação do dólar? Para Bolsonaro, R$ 5

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Presidente tem mostrado desconforto com alta constante da moeda, principalmente entre apoiadores

Jornal GGN – Os técnicos da equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro têm se perguntado sobre o limite para o dólar. A resposta vem de quem trabalha no Palácio do Planalto: cotação a R$ 5.

Segundo o jornal Correio Braziliense, o presidente tem apresentado algum desconforto – principalmente devido à cobrança de seus apoiadores – por conta da recente alta da moeda. A cotação da divisa já está na faixa de R$ 4,50.

Ainda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, considere um dólar alto positivo por aumentar a competitividade das exportações, Bolsonaro acredita que isso pode ser um desastre político, principalmente por não existir uma comunicação nesse sentido.

Por conta disso, Bolsonaro tem conversado com alguma frequência com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e com Guedes para saber dos impactos da valorização do dólar.

Do presidente do BC, Bolsonaro tem ouvido que o atual movimento de disparada do dólar decorre de muitas incertezas quanto aos rumos da economia global por causa do coronavírus e que, mais à frente, os preços da moeda vão se acomodar.

Ao mesmo tempo, Campos Neto destacou os instrumentos que o BC possui para conter a instabilidade – um exemplo disso são os recentes leilões de moeda que a autoridade monetária tem feito, mas a possibilidade de venda de dólar no mercado à vista não está descartada.

Nesta sexta-feira, a cotação do dólar comercial fechou em alta de 0,13%, a R$ 4,4801 na compra e R$ 4,4811 na venda. Na máxima do dia, a divisa chegou a R$ 4,5121.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

9 Comentários

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  1. Será que a quantidade de dinheiro que o governo botou no fogo, para tentar reduzir o ímpeto da disparada de aumento do dólar já superou o valor arrecadado pelas privadoações servidas pelo atual governo?

  2. Os importadores,muitas vezes sonegadores, quando muito contrabandistas também.
    Muitos deles se vestindo de verde amarelo, mas na verdade são destruidores do emprego nacional.

  3. Lamento por quem saiu do país para viver melhor contando com o salário daqui.
    Quase fiz isso mas, quando me lembrei dos empréstimos compulsórios sobre viagens ao exterior do geisel, do compulsório da gasolina, do confisco do collor e comparando com a situação política atual, ví que o ciclo ia se repetir.
    Afinal, o golpe ainda não acabou e a alta do dólar é só o começo. Ainda falta o FMI, alguns apagões, a quebra de alguns bancos, a inflação, as crises de abastecimento…
    Aconselhei os amigos a desfazerem as malas e esperarem a tempestade passar, advertindo-os de que depois da tempestade sempre vem a enchente, a queda de barreira, os desabamentos…

      1. Só para quem votou no bozo, porque mesmo perdendo tudo, acredita que tudo vai melhorar.
        Para quem não votou, há que estar preparado para os reais efeitos da tempestade.
        Afinal, Rui, o que vem depois da tempestade é a enchente, a queda de barreira e os desabamentos, nénão?
        Pelo menos é o que a gente tem visto.

  4. “Bolsonaro tem conversado com alguma frequência com o presidente do Banco Central,”

    A pergunta é: conversado sobre o que? Deve ser sobre futebol ou sobre corrida de cavalos onde muitos parentes de ambos disputam provas animadas.

    Sobre a Economia dificil o cara que não sabe nada de nada aprender e entender os motivos que sua gestão, como uma âncora, agarra e prende o Brasil.

  5. Dólar um pouco alto é bom pra todo mundo, pois acaba com a farra da empregada doméstica na Dysnei 3 ou 4 vezes por ano mas com a cotação do dólar exosfera nem mesmo as patroas irão farrear na Disney nem mesmo uma vez por ano. Olhe lá se farrearem nas praias do Nordeste ao menos uma vez na década

  6. Acredito que o valor do dólar no Brasil vai se estabilizar em uma cotação entre 5 a 6 reais. Tomando por base as cotações entre 2003 e 2005 que foi quando tivemos superávit de transações correntes (algo em torno de R$ 3,00 da época) a cotação a preços de hoje deveria ser uns R$ 5,50. Sem os juros alto que nos acostumamos a ter desde o plano real, a cotação do dólar deveria convergir para um valor que equilibre as transações correntes do Brasil.

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