quando eu faço no corpo o meu desastre
por romério rômulo
aqui, eu, jovem cão, enclausurado
bebi da fonte amarga do pecado
meu barco torto, bêbado, ardente
cortou a minha alma de indecente
em tudo fez-se a dura melodia
aguada do meu corpo que fugia
no fel dos candelabros dos infernos
ardi no fogo de 40 invernos.
romério rômulo
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