Quando será a vez do povo?

As pautas moralistas do mbl e da militância política e cultural da nova direita brasileira são claramente diversionistas. Enquanto a bandidagem no poder entrega o pré-sal, a eletrobras, a energia e as riquezas nacionais, os mebelistas ficam exibindo filme de elogio a Olavo de Carvalho e a extrema-esquerda vai brigar com o grupelho de promotores da exibição do filme, transformando algo irrelevante em acontecimento demarcador de posições ideológicas na universidade. Isto é cair na provocação do inimigo. O que interessa é mobilizar o povo brasileiro para interromper a venda do Brasil, revogar as reformas tais como foram feitas e implementar reformas em favor da maioria do povo brasileiro e não esta reforma implementada pelo governo, inteiramente a favor dos privilegiados de sempre. Ou os ricos entendem que eles tem que pagar a conta, ao invés de simplesmente apropriar-se de quase tudo, indefinidamente e cada vez mais ou a solução dos problemas da Igualdade e da Liberdade no Brasil continuarão indefinidamente abertos.

Neste momento estamos na encruzilhada: o fascismo ou a democracia.  Os especialistas, cientistas políticos qualificados, filósofos, apontam o esgotamento da democracia liberal no mundo, da democracia tal como praticada ao longo do século vinte e nessas décadas iniciais do vinte e um. A democracia liberal é incapaz de controlar o aumento das desigualdades, na medida que a representação é manietada pelo capital, pelos complexos financeiros do narco-capitalismo contemporâneo em todo lugar. A crise de acumulaçao do capitalismo leva os capitalistas a desprezarem a democracia. para eles pouco interessa, é melhor deixar de ter democracia. 

O filósofo Carlos Nelson Coutinho nos deixou um legado acerca da ideia da democracia como “valor universal”. Como um avanço civilizatório. O problema é que neste momento parece que estamos chegando à total falta de opções. Quando as elites do país decidem desprezar a democracia e vender as riquezas nacionais do modo como estão fazendo significa que essas elites abriram mãos de qualquer compromisso com a nação. Quem defende a nação, mais uma vez, é o seu povo herdeiro do imenso povo africano, indígena e europeu que fez e formou o país. Foi com a luta fundamental de pretos, de índios, de mestiços que tornou-se possível ganhar as guerras de Guararapes, a do Paraguai, duas das mais famosas da história brasileira. 

 Quando “acabou” a ditadura de 64, pensamos: agora será a vez do povo. Estamos vendo que ainda não foi totalmente desta vez. Para chegar a vez do povo, a juventude estudantil, trabalhadora, batalhadora junto com todas as forças vivas da nação teremos que reverter, revogar os crimes de lesa pátria que estão sendo praticados com o pré-sal e com as riquezas energéticas do país.   E interromper a perpetuação de privilégios de várias ordens.

Quando o desgoverno no poder faz o que um dia foi comum no Brasil, entregar-se para o porrete norte-americano, o mundo precisa saber que os negócios que estão sendo feito com governantes ilegítimos jamais terão validade – estão sendo feito ao arrepio dos desejos e dos interesses do povo brasileiro. São inaceitáveis. 

Redação

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