Quem não entende de psicologia não deveria ousar a analisar perfil de presidentes.

No dia em que se celebra 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos, me deparo com o artigo equivocado na Folha de S. Paulo, de autoria de Ricardo Hasson Sayeg, se arvorando a analisar o perfil psicológico, comportamental, moral e emocional do futuro presidente da República, Jair BoÇALnaro.

A despeito de reconhecer a competência jurídica do douto causídico que assina o artigo, ele, como eu, não entende PATAVINA das ciências voltadas ao comportamento humano. Assim sendo, entendo o artigo como um “agrado” ao BoÇAlnaro, no intuito de seduzi-lo para apoiar um projeto de emenda constitucional de apoio ao Instituto Capitalismo Humanista que, de acordo com o articulista, tem que ser reconhecido constitucionalmente. A sedução pode surpreender negativamente o articulista.

Entretanto, alegar que o Sr. BoÇALnaro é a favor dos direitos humanos ou é ter memória curta para a história das declarações e posicionamentos do dito cujo, ou, pior, estar adotando o princípio maquiavélico de “os fins justificam os meios”, em outras palavras, estar mal intencionado. Esquece-se também o articulista que a filosofia do Capitalismo Humanista é contra a Escola de Chicago, cujo futuro ministro da economia é um forte representante. Além disso, o Capitalismo Humanista preconiza a igualdade entre homens e mulheres, em confronto direto com a indicada ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos e suas declarações sobre o papel da mulher na sociedade. 

Ao Dr. Ricardo Hasson Sayeg meus sentimentos pelo infeliz artigo.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/12/o-perfil-de-bolsonaro.shtml?fbclid=IwAR33hcAypmkcajZFRNuhAmf5gZrRb7wZfq-HNnC5Z0QZ5LAzuS-OIoPsGlQ

 

 

Redação

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