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Com a divulgação dos dados de Covid-19 até o dia 24 de junho, observam-se dois fenômenos:
- Voltaram a explodir os novos casos, não apenas nos dados do dia (42.275, contra 39.436 do dia anterior), como a média semanal, que dilui eventuais distorções na apuração diária. Nesse caso, a média foi de 16.661 novos casos, um aumento expressivo de 4,7% sobre a média do dia anterior. Mensalizado, chaga a 300% ao mês. Em relação à média de 30 dias atrás, houve um aumento de 93,3%.
- Houve uma redução nos novos óbitos. Na média semana, caíram de 1.058 casos no dia anterior para 1.046 no dia 24. Em relação à média de 30 dias atrás, o aumento foi de 9,56%.
- Comparando a média diária semanal com 10 dias atrás, os maiores aumentos de casos aconteceram no Rio Grande do Sul, Espirito Santo e Roraima. Os maiores aumentos de óbitos aconteceram em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe.
- Como a curva de óbitos sempre sucede e de novos casos, é de se esperar um novo aumento da mortalidade.
A bola da vez é Minas Gerais, cujas curvas de crescimento estão aumento substancialmente no curto, médio e longo prazo
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Em uma análise simplista ficaríamos assim: O número de mortes caia em função do isolamento social ter conseguido dar um freio de arrumação. O número de infectados aumentou em função do relaxamento deste isolamento social.
Assim,temos um soma zero,ou seja,termos de remar tudo de novo para chegar onde já estávamos.
Muito provável que durante o mês de julho, os números oficiais de óbitos por Covid-19 cheguem nos 86.000 que o GGN calculou recentemente. Provavelmente até superem, já que junho fechará com números por volta dos 60.000
Acho interessante que ninguém mostra a preocupação do estado em testar a população.
Por que será?