Reforma da Previdência fica para depois do Carnaval, decide governo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) anunciou nesta quinta (14) que vai colocar a reforma da Previdência em votação no plenário no dia 19 de fevereiro, após o Carnaval. As discussões devem ser iniciadas no dia 5 de fevereiro. A informação é da Folha de S. Paulo.

A decisão funciona como uma resposta ao mercado, que vinha projetando que o projeto ficaria para o próximo governo, já que o clima de eleição, no próximo ano, poderia impedir a votação na Casa.

Com a data marcada, o governo terá de lidar com outro impasse: a pressão de alguns setores para alterar a proposta original. O deputado relator e relator da reforma, Arthur Maia (PPS), já admitiu que deve flexibilizar a proposta em benefício de servidores públicos. 

Os servidores conseguiram fazer com que a classe política pense em votar uma emenda que estabeleça uma regra de transição para aqueles que ingressaram antes de 2003.

“Os funcionários públicos que entraram antes de 2003, por terem direito a paridade e integralidade, não estão tendo uma regra de transição, e há uma reivindicação forte para que se coloque regra de transição”, afirmou Arthur Maia.

Pela última proposta de reforma apresentada, não havia regra de transição e os servidores públicos teriam que se aposentar com 65 anos, mesma idade de todos os trabalhadores, lembrou o jornal.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. O problema maior nem é o mínimo etário

    É o tempo de contribuiçao para a aposentadoria proporcional por idade (mesmo sem paridade nem integralidade), que passa de 10 anos para 25 anos!

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