Jornal GGN – A reforma tributária do ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, pode comprometer o funcionamento de universidades públicas. A proposta tramita no Congresso e acaba com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que hoje mantém o financiamento quase total da USP, Unesp e Unicamp. A informação é da Folha de S.Paulo.
Hoje, as três instituições têm autonomia financeira por meio do repasse de 9,57% da cota estadual do ICMS. Sendo assim, mais de 90% do orçamento dessas universidades vem do imposto.
Mas, a reforma tributária em debate no Congresso extingue o ICMS e uma série de outros tributos. Segundo a reportagem, reitores da USP, Unesp e Unicamp já externaram o receio sobre a proposta à secretários do governo João Doria (PSDB).
“É um risco que pode trazer consequências nefastas em um curto espaço de tempo”, disse o reitor da USP, Vahan Agopyan, em entrevista à Folha de S.Paulo.
O texto em debate busca unificar cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) em um único Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A versão foi apoiada pelo pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).
Já Paulo Guedes argumentou que a medida irá beneficiar a relação entre Bolsonaro e os governos estaduais.
Montante chegou ao maior valor da série histórica; aumento do rendimento médio e expansão da…
Toffoli teria dito ainda que pode reaver o afastamento dos juízes Gabriela Hardt e Danilo…
Me ocorreu – descobri, talvez - que o seu eterno poema Evocação do Recife é…
Nem se anunciou déficit, mas meramente uma redução do superávit. E o mundo midiático entrou…
As despesas com juros dos governos cresceram com vigor, a despeito da redução os juros…
Afastados por desacatar o próprio STF, Lorari Flores e Thompson Flores pede que Suprema Corte…
View Comments
Separando o joio do trigo...
Pelo menos na USP, local onde o Conselho Universitário (chamado jocosamente de CU e não de Co) aprovou com folga - e violência policial - a "teto de gastos" à moda Temer/Congresso, sempre há uma saída por cima.
A questão é de tempo, e de quanto tempo cada um ali ficará. Neste interim, pode avançar a terceirização, a precarização da graduação, do uso privado de locais e equipamentos da Universidade (mais?).
Lá dentro, o Reitor se blinda, usa a máquina, atrás das grades. Ele e seus asseclas. Do outro lado, locais de trabalho precarizados, excesso de trabalho, superexploração e subnotificação de doenças do trabalho. Nisto tudo, há os que "vestem a camisa", os oportunistas, capatazes e capitães do mato, funcionários devotos e que "vestem a camisa" (preta, eventualmente) e também funcionários sinceros (eventualmente tolos?), que consideram que o bom trabalho é o trabalho honrado por si.
Os estudantes? Ah, os estudantes...