Jornal GGN – Ex-diretor da Petrobras, supostamente indicado para o cargo por José Dirceu, Renato Duque deixou o cárcere no âmbito da Lava Jato na quinta (12), após cinco anos de prisão preventiva. Ele agora usa tornozeleira eletrônica e deve cumprir com outras medidas restritivas impostas pela Justiça do Paraná.
Duque foi para os procuradores da Lava Jato uma carta na manga contra Lula. No caso triplex, ele depôs ao então juiz Sergio Moro alarmando para um suposto encontro em que teria contado ao ex-presidente sobre esquemas na Petrobras e a existência de contas no exterior.
Apesar de ter cumprido com o script e delatado Lula, Duque não foi aceito como colaborador premiado pelos procuradores da República, assim como outros nomes vinculados ao PT, como João Vaccari e Antonio Palocci – este último teve de negociar com a Polícia Federal.
Duque conseguiu deixar a prisão a partir de um habeas corpus que discutia a vigência de três prisões preventivas em diferentes ações da Lava Jato. Com a decisão do TRF-4, elas foram revogadas.
Ao todo, Duque coleciona sete condenações na Lava Jato, todas confirmadas em segunda instância, mas sem trânsito em julgado.
Em setembro do ano passado, o TRF-4 aumentou sua pena, em apenas um dos processos, para 28 anos e cinco meses de prisão.
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Quem soltou, Gilmar Mendes, STF? Cadê as panelas?
Condenado a mais de 100 anos, depois de 5 anos de preventiva, ex-diretor da Petrobras deixa a prisão a mando do TRF-4, aquele tribunal que tirou Lula da eleição.