Rodrigo Maia oficializa bloco de 11 partidos para sua sucessão

Do PT ao PSL, 269 deputados compõem grupo de apoio ao atual presidente; segundo Gleisi Hoffmann, defesa da democracia une a todos

Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

Jornal GGN – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), oficializou um bloco de 11 partidos para a disputa da Mesa Diretora em sua sucessão, programada para fevereiro de 2021.

Os partidos que integram o bloco são PT, DEM, PDT, PSB, MDB, Cidadania, Rede, PV, PcdoB, PSDB e PSL, em um total de 269 deputados.

“Enquanto alguns buscam corroer e lutam para fechar nossas instituições, nós aqui lutamos para valorizá-las. Enquanto uns cultivam o sonho torpe do autoritarismo, nós fazemos a vigília da liberdade. Enquanto uns se encontram nas trevas, nós celebramos a luz”, afirma Maia, ao ler documento assinado por representantes dos 11 partidos que destaca a projeção da Casa ao longo dos últimos dois anos, por ter se tornado “a fortaleza da democracia, o território da liberdade, exemplo de respeito e empatia com milhões de brasileiros”.

“Esta não é uma eleição entre o candidato A ou o candidato B. Essa é a eleição entre ser livre ou subserviente. Ser fiel à democracia ou ser aliado do autoritarismo. Ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo. Ser fiel aos fatos ou ser devoto das fake news”, diz o documento, segundo a Agência Câmara.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman (PR), afirmou que a defesa da democracia une todos os partidos, apesar das diferenças entre algumas siglas na agenda econômica.

“Em defesa da democracia, das instituições e da liberdade”, afirmou a deputada, ressaltando que os partidos de oposição também vão apresentar um nome para ser analisado pelo bloco para disputar a eleição da Câmara.

Além do presidente da Câmara, os deputados que assinaram o documento representando seus partidos foram Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do partido; Pedro Uczai (PT-SC), Luciano Bivar (PSL-PE), presidente do partido; Felipe Francischini (PSL-PR), líder; Baleia Rossi (MDB-SP), presidente do partido; Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), futuro líder; Alessandro Molon (PSB-RJ); Rodrigo de Castro (PSDB-MG), líder; Mário Heringer (PDT-MG); Arnaldo Jardim (Cidadania-SP);  Enrico Misasi (PV-SP); Orlando Silva (PCdoB-SP) e Gustavo Fruet (PDT-PR).

 

 

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Redação

3 Comentários

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  1. Nao está descartada ainda, nao, a hipótese! de acordo entte a udn e o psd, entre a “frente liberal”, o pds e grande parte do mdb. O que querem é a ressurreição da aliança demotucana dos anos 90. Só! acaba quando termina.

    PS: O que acontece com essa programação dos comentários, heim?! Só piora?

  2. Da noite pro dia, os golpistas viraram todos democratas.
    Papo sério: a alta cúpula do PT virou a página do golpe há muita raça de tempo.

  3. Estamos no tempo da ´naturalizar´ e o GOLPE já está engolido, BOZO idem… de Golpe a Bozo, eleições para e no Congresso, vamos seguindo a rotina histórica de um país que não se incomoda com ´p.´ nenhuma. O Brasil, historicamente, nunca teve um projeto, um rumo claro.

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