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Jornal GGN – Na quarentena, em decorrência do novo coronavírus, os registros de roubos e furtos no Estado de São Paulo marcam baixa. Mas, o número de “mortes decorrentes de intervenção policial” envolvendo a Polícia Militar aumentou 54,6% em abril, apontam dados do estado publicados no Diário Oficial.
Foram 116 mortes nesta situação, uma a cada seis horas. Em contrapartida, os crimes usados como justificativa pelo estado para esse tipo de ação, como assaltos e furtos, registram baixa.
Segundo as Estatísticas da Secretaria da Segurança Pública (SSP), durante o período, roubos diminuíram 30,3% no Estado, com o total de 14.057 casos. Já os casos de furtos caíram pela metade, foram 20.797 registros, 53,3% a menos do que em 2019.
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, especialistas afirmam que os dados revelam a escalada de violência policial, principalmente nas periferias do estados.
“Quando há aumento, em geral, o argumento da polícia é que houve mais crimes contra o patrimônio ou que diminuiu o tempo de resposta (o quanto a polícia demora para chegar ao local). Não há nenhuma justificativa, do ponto de vista das tendências de criminalidade, que poderia explicar,” disse a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno.
Para psicóloga Marisa Feffermann, pesquisadora do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso) e uma das articuladoras da Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio, com a falta de testemunhas nas ruas em decorrência da quarentena, agentes de segurança pública não hesitam sobre ações truculentas.
“Como as ruas estão mais vazias, a sensação é que a sociedade já não está lá para olhar e os policiais podem fazer tudo”, afirmou.
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que tal ouvir novamente o picareta que assumiu a ouvidoria lotado de solucoes para tudo que o bom benedito mariano nao conseguiu resolver apesar de sua imensa superioridade em tudo sobre o sucrssor?