Senado sinaliza que não vai atender pedido dos caminhoneiros tão cedo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Senado
 
 
Jornal GGN – A julgar pela declaração que o presidente do Senado Eunício de Oliveira (MDB) deu ao site Poder 360 no final da manhã desta quinta (24), a greve dos caminhoneiros não via parar não cedo.
 
Isto porque a categoria informou que só vai suspender a paralisação em todo o País quando a redução dos impostos (PIS/Cofins e Cide) prometida pelo governo Temer for publicada no Diário Oficial da União.
 
A redução foi aprovada em caráter emergencial na noite de quarta (23) na Câmara, mas para ir à sanção presidencial, precisa antes passar pelo Senado.
 
O presidente da Casa informou, contudo, que a pauta está trancada em decorrência de várias medidas provisórias enviadas pela Câmara de última hora e, por isso, votar a redução dos impostos com prioridade é inviável.
 
“Nossa pauta está trancada por causa da chegada ontem de várias medidas provisórias que vieram na última hora, como sempre faz a Câmara, e que o Senado tem a obrigação constitucional de analisar de acordo com o que determina o regimento”, disse o senador ao Poder 360.
 
“Não vou desrespeitar o regimento e ficar aqui apenas agradando deputados e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia”, acrescentou.
 
Eunício ainda sinalizou que não vai dar tramitação rápida às medidas provisórias, para desobstruir a pauta. “Vou instalar as comissões e respeitar o Regimento Interno. Não posso fazer nada diferente disso”, declarou.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. A vingança de Eunício

    Depois que Temer disse que deveriam sair do partido aqueles que não apoiarem a candidatura de Meirelles, Eunício dá o troco, na jugular.

  2. Terá uma mochila?

    Não vou desrespeitar o regimento e ficar aqui apenas agradando deputados e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia”

     

  3. diferença de tratamento…

    So acho estranho que em greve de professor e de operário eles resolvem tudo com tiro, porrada e bomba. Por que não fizeram isso até agora? será que é porque as forças de repressão no minimo apoiam a ‘greve’?

    1. Só analisar o seguinte, os

      Só analisar o seguinte, os caminhoneiros lutam por algo que está afetando todos no bolso, seria complicado alguém querer ficar contra, além disso os caminhoneiros conseguem literalmente paralisar a economia do Brasil, que é totalmente dependente deles. 

    2. Pois é. E além disso, é muito

      Pois é. E além disso, é muito estranho esses caminhoneiros comprarem tamanha briga para tirar o imposto dos combustiveis ao invés de criticar a politica de preços insana do Pedro Parente. Bom lembrar que estes impostos que eles exigem que sejam retirados do preço da gasolina (Cofins/PIS/CSLL) são contribuições a seguridade social (saúde, previdencia e assistencia social). Ou seja, junto com a reforma trabalhista,  a reforma da previdencia, diversas isenções, a DRU, isso é mais um ataque a seguridade social…

  4. Milagre

    Na verdade, seria um milagre se o Senado atendesse. Realmente o Senado não quer atender pedido dos caminhoneiros, ou seja, continua a greve.

  5. Caro Nassif
    Não é que não

    Caro Nassif

    Não é que não vai, eles não podem, afinal o patrão do golpe não perdoa traições.

    É uma das linhas mestras do entreguismo.

    Os golpistas terão que endurecer, chamar as forças armadas.

    Os golpistas manifestantes pedem a redução, mas como reduzir sem continuar entregando as reservas?

    Não é uma manifestação “Fora Temer”, é “Fica Temer”.

    Saudações

      

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