Senador pede busca e apreensão no celular de Carla Zambelli

Demanda foi feita por Randolfe Rodrigues, que considera aparelho “essencial” para descobrir crimes da deputada, de Bolsonaro e de Moro

Jornal GGN – O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira um pedido de busca e apreensão do celular da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) à Procuradoria-Geral da República.

Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, Rodrigues argumenta que uma perícia no celular de Zambelli pode apresentar o teor das conversas mantidas pela parlamentar com o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro – o que seria essencial para revelar eventuais crimes praticados por Moro, Zambelli ou Jair Bolsonaro.

De acordo com o ex-ministro, as mensagens provam que ele não aceitou condicionar a troca na Polícia Federal a uma futura indicação para o STF – acusação feita por Bolsonaro.

Zambelli e Rodrigues chegaram a ter um embate sobre o pedido feito pelo senador pelas redes sociais na tarde desta segunda-feira (27/04), como é possível ver abaixo:

Leia Também
Moro apresenta provas contra Bolsonaro à Globo
Aras pede ao Supremo inquérito sobre Bolsonaro
As frases mais bombásticas da despedida demolidora de Sergio Moro
Moro acusa Bolsonaro de interferir em investigações no STF, Rio e Pernambuco
Moro: Falei que seria interferência política, Bolsonaro disse que seria mesmo
Redação

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Pra saber a verdade não ainda entrar com meia bomba, que não vai funcionar. A bomba tem que ser completa ou seja, também com os sigilos telefônicos de Moro e Bolsonaro, coisas vão aparecer e o bicho vai pegar.
    .

  2. Quantas condições o $érgio Moro impôs ao Bolsonaro para ser Ministro da Justiça e da $egurança Pública?

    Uma ou duas condições?

    O que diz o Moro:

    “Final de 2018 , essa é história um pouco repetida, eu recebi o convite do então eleito presidente da República Jair Bolsonaro, e já falei diversas vezes, é facil repetir essa história, porque é verdadeira.

    E fui convidado a ser ministro da Justiça e da Segurança Pública. O que foi conversado com o presidente, foi no dia 1º de novembro, foi que nós teríamos o COMPROMISSO com o combate à corrupção e o (sic) crime organizado e à criminalidade violenta. Inclusive, me foi prometido na ocasião carta branca pra nomear todos os assessores, inclusive desses órgãos policiais, como Polícia Rodoviária Federal e a própria Polícia Federal.

    Na ocasião, até aproveitando aqui um breve parêntese, pra desmistificar um dado, foi divulgado equivocadamente por algumas pessoas que eu teria estabelecido como condição pra assumir o Ministério da Justiça, uma nomeação ao STF.

    Nunca houve essa condição, até porque seria algo de aceitar um cargo de ministro da Justiça pensando em outro, isso não é da minha natureza. Eu realmente assumi esse cargo, fui criticado e entendo essas críticas. Mas a ideia era realmente buscar um nível de formulador de políticas públicas aqui numa alta posição do Executivo. De aprofundar o combate, levar esse maior em relação ao crime organizado.

    Tem uma única condição que eu coloquei, e isso eu acho não faz mais sentido manter em segredo, e pode ser confirmado tanto pelo presidente quanto pelo General Heleno. Contribuí 22 anos para a previdência, entendia saindo da magistratura essa previdência, pedi apenas, já que nós íamos ser firmes contra a criminalidade, especialmente o crime o crime organizado, que é muito poderoso, se algo acontecesse, pedi que a minha família não ficasse desamparada, sem uma pensão. Foi a única condição que eu coloquei para assumir essa posição específica do Ministério da Justiça.

    Permito-me aqui dizer que o presidente concordou com TODAS(?), com esse compromisso, combate à corrupção, combate à criminalidade violenta, combate à criminalidade organizada, falou até publicamente que me daria carta branca”.

    O Presidente concordou com TODAS o que, Cara Pálida?

    Se o $. Moro impôs uma única condição, qual seja, uma pensão para a família se algo de ruim lhe acontecesse, como o Bolsonaro concordou com TODAS?

    Teria o Bolsonaro concordado com TODAS as COMPROMISSOS assumidos pelo $érgio Moro?

    O que diz o G1?

    Numa matéria de 2019 intitulada “Bolsonaro promete STF ao Moro; Economistas acham que ano está perdido. Jornais de segunda (13)”, o G1 veiculou:

    “Segundo o matutino carioca, ao aceitar abandonar a magistratura para se tornar ministro do governo Bolsonaro, Moro teria negociado dois pontos com o presidente: comandar o Coaf e se tornar Ministro do STF. Com o primeiro ponto da negociação ameaçado pelo Congresso, O Globo enfatiza que Bolsonaro tentou deixar claro que manterá seu compromisso com Moro.

    “Fiz um compromisso porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: ‘A primeira vaga que tiver lá está à sua disposição’”, disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Bandeirante”.

    Bem. Foram 3 condições impostas: a pensão, a vaga no $TF e o comando do Coaf. Alguma dessas condições foi cumprida?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador