Servidores públicos pressionam Casagrande após reajuste a policiais no ES

Trabalhadores ligados às áreas da educação e da administração pública ameaçam greve; sindicatos pedem isonomia em propostas

Palácio Anchieta, sede do poder executivo do estado do Espírito Santo. Foto: Reprodução/Setur

Jornal GGN – Os servidores que atuam na educação, saúde e administração pública no Espírito Santo pressionam o governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), por reajustes salariais após a aprovação do aumento aos policiais militares.

De acordo com o jornal capixaba A Gazeta, os trabalhadores da área pública também alegam perdas salariais que chegam a 30% nos últimos anos, mas o governador tem se distanciado das negociações e pedem isonomia – ou seja, igualdade na hora de o Estado propor reajustes.

O reajuste exclusivo para a segurança pública foi o estopim para a possibilidade de a greve entrar de vez no radar dos sindicatos. Os servidores programaram um ato unificado para a próxima segunda-feira (09/03), pedindo recomposição salarial nos mesmos moldes do que foi oferecido aos militares.

O governo estadual ofereceu aos policiais do Estado o reajuste real em três parcelas de 4% sendo que a primeira será aplicada já este mês, outra em julho de 2021 e a última em julho de 2022. O maior reajuste será aplicado aos soldados – além do ganho real de 12% (de 2020 a 2022), eles terão o equivalente a 3,5% de Revisão Geral Anual (inflação) em dezembro de cada ano, e ainda a inclusão de duas Gratificações de Serviço Extra (GSE).

As entidades chegam a cogitar greves contra a falta de diálogo do governo, em conjunto com outras categorias do serviço público. Uma paralisação já estava agendada por servidores da educação da rede estadual para o dia 18 de março, em defesa do Fundeb, destinado à Educação Básica.

Os sindicatos também estudam pedir apoio de deputados estaduais para uma manobra semelhante a que foi adotada na Assembleia de Minas Gerais, onde o governador Romeu Zema (Novo) enviou projeto de lei para conceder reajuste somente para os servidores da segurança pública, mas uma emenda foi acrescentada ao texto estendendo o benefício a todo o funcionalismo estadual.

Redação

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