Setor de petróleo e gás propõe medidas para ampliação do conteúdo nacional

Blog da Petrobras

O crescimento acentuado da indústria de petróleo e gás no Brasil, as perspectivas do pré-sal e a visibilidade de um cenário continuo de investimentos na próxima década deram a tônica do 8º Encontro Nacional do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), encerrado na última sexta-feira (25/11), após três dias de palestras e debates em São Luís (MA).

As propostas finais, com a visão de longo prazo sugerida pelo tema ‘Prominp 2020 – Desafios e Oportunidades do Setor de Petróleo e Gás Natural na Próxima Década’, uniram empresas de petróleo, indústria e governo em torno da perspectiva de aproveitar o cenário positivo para buscar a ampliação do conteúdo nacional na indústria de petróleo e gás natural. “É de extrema importância essa aliança com vistas à adoção de ações estratégicas de médio e de longo prazo, buscando viabilizar os meios para produzir no Brasil, de forma competitiva, os bens e serviços necessários à nossa indústria”, afirmou José Renato Ferreira de Almeida, coordenador executivo do Programa.

Em sua participação no evento, o gerente executivo da Engenharia da Petrobras, Roberto Gonçalves, destacou a importância do cumprimento de prazos nos projetos: “Se esse ciclo se instalar corretamente, vai gerar riqueza para o cliente e para a própria indústria”. Para o executivo da Petrobras, a indústria nacional já demonstrou competência e maturidade. “Temos hoje uma gama diversificada de ativos em construção, como dutos, plataformas, unidades de refino, navios etc. Mas a demanda é crescente e vem de frentes múltiplas. A indústria nacional tem que pensar em competitividade e preço internacional. E, para isso, precisa de um grande salto de produtividade”, afirmou.

Propostas aprovadas

Ao final do 8º Encontro Nacional do Prominp, representantes dos quatro painéis que debateram os temas propostos para o evento apresentaram as deliberações aprovadas pelo Comitê Executivo. Entre outras, a integração do Prominp com o Plano Brasil Maior; a aproximação academia-indústria; a estruturação de plano análogo ao PNQP (Plano Nacional de Qualificação Profissional) para fomentar o desenvolvimento tecnológico e a inovação industrial; a isonomia entre produtos nacionais e importados; a atração de empresas estrangeiras para produzir itens não fabricados no Brasil (especialmente na indústria naval); modelos de contratação que permitam parcerias entre empresas nacionais e estrangeiras, com ênfase em engenharia básica e inovação; o investimento na educação básica e no reforço escolar de nível básico, e a inclusão de treinamento de categorias voltadas à exploração de petróleo.

O coordenador executivo do Prominp destacou que o conjunto de medidas aprovadas no evento incorpora “ações de longo prazo que irão fortalecer o objetivo de fabricar no Brasil os bens e serviços demandados pelo setor, com trabalhadores brasileiros, em todas as regiões do País”.

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