Sobre a terceira guerra mundial: antes que seja tarde demais

Tendo bombardeado a Síria, enquanto o presidente americano recebia o presidente chinês em sua terra, e detonado a mãe de todas as bombas, covardemente, sobre homens escondidos em cavernas, os americanos continuam a ameaçar os norte-coreanos que, à sua maneira tresloucada, deblateram e desafiam a grande potência, em uma tentativa de evitar o destino do Iraque e demais países incapazes de revidar aos ataques da superpotência.

A tensão crescente em torno da Coreia, com a ameaça de ataques atômicos por ambos os lados, deixa a região absurdamente explosiva, criando ali um risco de deflagração de uma guerra nuclear ou da generalização do conflito pelas potências vizinhas que obviamente não verão com bons olhos a introdução de mísseis nucleares inimigos em suas proximidades.

Como parca compensação, percebemos uma enorme tranquilidade no Mar da China, dada a ausência de interesse em notícias sobre a região, uma vez que o noticiário de guerra tem suficiente alimento nos conflitos mais evidentes.

O mundo anda quente, o risco de uma guerra nuclear é real.

Há quem não acredite na possibilidade de ocorrência de uma nova guerra mundial, a conjetura é demasiadamente indigesta para poder ser aceita por alguns. Torço para que estejam certos. Caso estejam errados, no entanto, agressões sem retorno poderiam desencadear uma guerra apocalíptica, uma catástrofe nefasta cujas conseqüências exatas são ignoradas; certezas, quanto a isso, temos apenas a de que nada de bom poderia advir dela.

Não é hora nem para pró, nem para antiamericanismos. Temos que estar conscientes de que uma guerra da magnitude da que vislumbramos nesses tempos estranhos, seria uma guerra contra toda a humanidade. Temos que estar conscientes disso antes que as ações tomem rumos sem volta, especialmente no palco de guerra já montado em torno da Coreia. 

Ninguém no mundo, hoje, gostaria de se meter em um confronto contra os EUA, a força mais devastadora jamais existente no planeta; uma guerra mundial seria desencadeada apenas sob o aval de tal poder, que, nesse caso, deverá ficar isolado com respeito ao intento insano.

Nesses tempos loucos temos que estar atentos e, em nenhuma hipótese, apoiar a insanidade da guerra. É fundamental termos consciência desse fato antes que as provocações acabem por atingir um ponto sem retorno.

Parem as provocações, parem a guerra.

 

Redação

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