Sobre o linchamento do colombiano Zúñiga após a entrada em Neymar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Sobre Zúñiga, Neymar e “macacos”, por Eliane Brum

Do Geledes

Os xingamentos ao colombiano que tirou da Copa a estrela da seleção revelam o Brasil em que a abolição da escravatura jamais foi completada

O zagueiro Juan Camilo Zúñiga entrou bruto com o joelho nas costas de Neymar. Era um jogo duro e a seleção brasileira também já tinha protagonizado entradas fortes sobre membros adversários. De lado a lado, se acertava mais do que a bola, como não é raro acontecer em partidas decisivas. Se pode criticar a arbitragem, reivindicar que a Fifa dê uma punição ao jogador colombiano, sentir fundo a tragédia de Neymar, que passa a ser a de um país inteiro. O que não deveria poder é o que aconteceu na sequência. Pelas redes sociais, brasileiros chamaram Zúñiga de “preto safado”, pediram sua morte e xingaram sua filha pequena de “puta”. Nos últimos anos, vários jogadores brasileiros foram chamados de “macacos” por torcidas de outras nacionalidades. Na sexta-feira (4), eram brasileiros aqueles que, na internet, colaram num colombiano a expressão racista.

Não deveria acontecer, mas aconteceu. E aconteceu no dia em que os capitães dos times que disputaram uma vaga para a semifinal leram um manifesto da campanha contra o racismo: “Rejeitamos qualquer tipo de discriminação de raça, orientação sexual, origem ou religião. Através do poder do futebol, podemos ajudar e livrar o nosso esporte e a nossa sociedade do racismo. Assumimos o compromisso de perseguir esse objetivo e contamos com você para nos ajudar nesta luta”. Depois do hino, brasileiros e colombianos posaram para fotógrafos e cinegrafistas com uma faixa: “Say no to racism” (“Diga não ao racismo”).

E então a jogada bruta do campo expôs a brutalidade infinitamente maior fora do campo, aquela que trespassa a sociedade brasileira há séculos – e atravessa o futebol que encantou o mundo. O futebol é fascinante também porque, ao mesmo tempo em que suspende as tensões ao criar sua própria linguagem, as revela pela mesma razão. De repente, a “Copa das Copas” expôs o Brasil dos linchamentos, o Brasil que botou a polícia militar para barrar a entrada de jovens das periferias nos shoppings na virada do ano, o Brasil em que um adolescente negro foi preso a um poste pelo pescoço com uma trava de bicicleta.

Não tenho instrumentos para medir o alcance dessa reação racista. Torço para que seja minoritária. Mas é significativo que se destaque nos sistemas de busca. A palavra que se escolhe para agredir alguém não é casual, ela sempre diz muito mais de seu autor do que daquele que ele pretende ofender.

A certa altura, na noite após o jogo, pessoas no Twitter começaram a postar: “Por favor, não coloquem as palavras ‘Zúñiga’ e ‘preto’ no buscador. É pelo bem de vocês”. Ao escrever as duas palavras, aparecia o pior. Em uma foto postada no Instagram do jogador, sua filha pequena escreve na areia: “Papi te amo”. A menina e sua mãe são ofendidas, até de estupro se fala, como costuma acontecer com as mulheres.

Esses torcedores parecem esquecer dos tantos negros da seleção brasileira, assim como do maior de todos eles, Pelé. Ou mesmo de Neymar, já que, se a questão é de “cor”, o herói abatido está longe de ser branco. Parecem esquecer de olhar para si mesmos. Para eles, possivelmente, seja difícil ver. Ver e reconhecer-se.

Quem chama Zúñiga de “macaco” nas redes sociais demonstra uma enorme ignorância, em todos os sentidos do que é ignorância – e também sobre o futebol do Brasil. Em seu belíssimo livro, “Veneno Remédio – o Futebol e o Brasil (Companhia das Letras)”, José Miguel Wisnik recorda que, ainda nos anos 30 do século 20, Gilberto Freyre dizia que o modo brasileiro de jogar convertia o “jogo britanicamente apolíneo” em “dança dionisíaca”, incorporando à sua técnica “o pé ágil mas delicado” do capoeira e do dançarino de samba. Freyre disse também que o futebol europeu, reto e anguloso, ganhou, no Brasil, contornos sinuosos e curvilíneos que arredondam e adoçam o jogo. Era a celebração da mestiçagem do país que ganhava – talvez – sua melhor expressão na linguagem dos pés.

O futebol começou no Brasil com os brancos, em clubes de elite. Sobrava aos negros as bolas de meia ou de qualquer material que se arredondasse, nos campinhos e nas ruas, nas margens. E foram nestas sobras que se agigantaram, subverteram o futebol dos ingleses, criaram uma poética. Demoraram a ser primeiro recebidos pelas portas dos fundos, depois tolerados e por fim aceitos e aclamados. Mas a tensão persiste apesar das décadas. Expressa-se como um corte no momento em que, seja na arquibancada ou na arena de vale-tudo das redes sociais, um jogador negro é chamado de “macaco”.

Então, por um rasgo no tempo, lembramos que o racismo ainda é uma marca terrível, escavando abismos na sociedade brasileira. Abismos que também se desvelam na brancura da torcida dentro dos estádios da Copa, contrastando com os negros que recolhem as latinhas na parte externa, restos de uma festa em que sobram nas margens. Ou limitam-se a assistir ao desfile da elite de seu país pelos portões das “arenas”, reafirmando o seu lugar no lado de fora.

É cheia de drama e de vergonhas a entrada dos negros nos clubes de futebol do Brasil. Alguns, como o grande Friedenreich, o mulato com sobrenome alemão, esticava o cabelo, usava gorros. Esbarrou sempre no preconceito da elite, preocupada com a imagem do país no exterior, empreendendo grandes esforços para esconder os negros do futebol brasileiro. Em 1920, quando a seleção visitou Buenos Aires, um jornal local provocou o elenco brasileiro chamando os jogadores de “macaquitos”. É possível, mas não há certeza, que esta tenha sido a primeira vez que a palavra foi usada para expressar a discriminação racial no campo do futebol brasileiro.

Outro que demonstrava a força dessa violência era o mulato Carlos Alberto, ao encher a cara de pó-de-arroz. “Não podia enganar ninguém, chamava até mais atenção”, descreve o cronista Mario Filho. “O cabelo de escadinha ficava mais escadinha, emoldurando o rosto, cinzento de tanto pó-de-arroz. Quando o Fluminense ia jogar com o América, a torcida de Campos Sales caía em cima de Carlos Alberto: ‘Pó de arroz! Pó de arroz!’”.

Depois que os negros passaram a jogar nos clubes, pela razão irremovível de que eram melhores, tinham espaço no campo, mas não na vida construída ao redor do futebol, como os saraus dançantes das casas finas. A certa altura, os negros eram chamados na crônica esportiva de “colored”, porque “preto” era um palavrão. A palavra inglesa buscava escamotear o que ainda envergonhava os brancos chiques: depender de negros para colecionar vitórias.
Toda essa saga de resistência, invenção e talento está lindamente contada no livro seminal de Mario Filho, “O negro no futebol brasileiro (Mauad X)”, que todos os brasileiros deveriam ler, assim como qualquer pessoa que se interesse pelo país ou pelo futebol ou por ambos.

Quando Leônidas da Silva, o famoso Diamante Negro, e Domingos da Guia se tornaram fenômenos de popularidade, carregavam com eles toda uma história brutal e fascinante que, ainda hoje, está longe de acabar. E que ficaria marcada depois no “Maracanazo”, o suposto trauma que ainda persistiria no Brasil atual, por ter perdido a Copa para o Uruguai, em 1950. Jogadores negros e especialmente Barbosa, o goleiro, foram escolhidos como culpados pela derrota, numa vitória que foi comemorada antes do jogo. Pagaram uma enormidade por algo que avançava muito além deles e do Maracanã. Com a vida para sempre assinalada, Barbosa apontado na feira, na praia, na rua como aquele que “tinha feito o Brasil chorar”.

O futebol festejado nesta Copa do Mundo de 2014 no Brasil é este, em grande parte moldado por negros que “roubaram” a bola e subverteram a narrativa. É também por este futebol que parte do país suspira, ansioso para tê-lo de volta. O futebol da ginga e do encantamento que também nos fez quem somos – mas sem saber hoje se ainda somos. Para Mario Filho, Pelé completou a obra da Princesa Isabel, (que assinou a abolição da escravatura). Mas a cada dia a realidade insiste em reeditar a certeza de que a abolição no Brasil jamais foi completada.

É o que acontece quando Zúñiga é chamado de “macaco” ou de “preto safado” por torcedores brasileiros porque entrou forte em Neymar, numa partida toda ela forte. Aqui, aparece ainda mais ignorância, sobre uma outra narrativa brutal, a do futebol na Colômbia. Essa geração, a de James Rodríguez, Cuadrado e Zúñiga, assinala uma travessia em curso no seu país, ainda com imensas fraturas. O presidente recém reeleito, Juan Manuel Santos, que estava no Castelão para assistir ao jogo, ganhou apertado com a bandeira de continuar negociando com as Farcs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). A geração anterior de futebolistas entrava em campo sob os gritos das torcidas, que os chamavam de “narcotraficantes”.

James, Cuadrado e mesmo Zúñiga encarnam uma possibilidade, um novo, na simbologia em construção de uma Colômbia que tenta fazer do futuro um presente. Quando ignorantes pedem a morte de Zúñiga – ou “a ele o mesmo destino de Escobar” – estão incitando um crime. Há 20 anos Andrés Escobar foi assassinado em Medellín dias depois de ter feito um gol contra na Copa do Mundo nos Estados Unidos. Vomitar a ignorância, também de um processo histórico, clamando pela morte de Zúñiga nas redes sociais – esta sim, uma maldade explícita – é uma covardia monumental.

Talvez não saibam o que fazem, mas deveriam saber. Está na hora de a “pátria de chuteiras” entender mais de futebol.

Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficçãoColuna Prestes – o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos e do romance Uma Duas.

Publicado originalmente no El País
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

32 Comentários

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  1. O que ficou sobre o

    O que ficou sobre o caso Zúñiga é:

    1 – A mídia tratou Zúñiga de forma diferenciada – ela deu a ele o direito de resposta, de se defender… 

    Por que isso?

    Por que ela conhece o Brasil e os Brasileiros… Alguem poderia matar o Zúñiga!

    É por isso que ela EXECROU OS RÉUS DO MENSALÃO E ENDEUSOU O barbosão…

    A FIFA retirou as imagens dos invasores para NÃO INCENTIVAR as invasões, o nosso PIG cobria as MANIFESTAÇÕES AO VIVO!

    O que eles querem?

    Por que um juiz AMERICANO causa problemas para a Argentina?

    Para mudar politicamente a Argentina, querem a saida da Cristina… E se o Brasil por qualquer motivo DEPENDER do judiciário americano, estaremos FERRADOS…

    Os Eua estão querendo “reformar” a américa latina pelo judiciário.

     

  2. Jogada brusca

    Nassif,

    E não é que a turma que agora reclama, deve ser a mesma que considera isto aqui o paraíso do politicamente correto ?

    É a filha do vice´presidene do ,maior banco privado deste patropi a puxar o coro de xingamentos a um presidente da República, agora foi a vez desta animalidade contra o jogador colombiano que ,sabe-se lá porque, passou a ser tratado como agressor. Somente aquela jogada, brusca como tantas outras ocorridas nesta Copa das Copas, está longe de merecer estas reações exageradas.

    É a pátria de chuteiras em pleno 2014, na qual “macaco” só é legítimo quando utilizado por brazucas.  

     

  3. Lastimável

    a agressão ao Zúniga. Assim como foi lastimável a entrada que ele deu em Neymar. Quem já jogou futebol, ainda que em peladas, sabe que aquela entrada não foi apenas uma entrada dura, nas costas do adversário, que está indefeso!

    Mas, ainda assim, nada justifica o nível de agressão de valentões virtuais, racistas e imbecis.

  4. Lastimável

    a agressão ao Zúniga. Assim como foi lastimável a entrada que ele deu em Neymar. Quem já jogou futebol, ainda que em peladas, sabe que aquela entrada não foi apenas uma entrada dura, nas costas do adversário, que está indefeso!

    Mas, ainda assim, nada justifica o nível de agressão de valentões virtuais, racistas e imbecis.

  5. Me parece que a capacidade de

    Me parece que a capacidade de torcer pela seleção brasileira, independente da cor de nossos jogadores, sempre foi uma demonstração da nossa cultura que aceita a missigenação. A reação foi contra a violência proposital, a crença de que a fôrça irá se sobrepor ao talento. Zúñiga encarnou naquele momento, esta crença, por isso a forte rejeição. È o que me parece!

  6. Arbitragem e oportunismo politico

    Não obstante a intenção nobre de se repudiar com o racismo, este texto se perde em argumentos que se atropelam prestando um desserviço ao futebol. Da forma como foi apresentado, mistura os sentimentos alterados de torcedores e problemas sociais, com analise antropológica de uma nação, que não tem nada a ver uma coisa com a outra.

    Os instintos primitivos, que caracterizam a raça humana, eclodem irresistíveis, quando as forças que deveriam inibi-lo deixam de atuar como deveriam.

    Nesta altura do campeonato, pretender através de analise antropológica tentar alguma coisa em prol de atitudes exemplares nas manifestações de repudio da agressão sofrida pelo principal jogador da seleção brasileira, é a mesma coisa do oportunismo do presidente da confederação de futebol Jose Maria Marin, em exortar que todos se voltem para o agredido esperando que a seleção se supere buscando a vitoria.

    Estes políticos não aprendem. A indignação dos torcedores com a agressão sofrida pelo jogador é um prato irresistível que mais cedo ou mais tarde o oportunista de plantão não poderia deixar de se lambuzar.

    Quanto a atitude irresponsável dos árbitros de futebol nesta copa, pouco se vê falar ou escrever.

    Achar que a violência que correu solta nos gramados das novíssimas arenas, seja algo natural e que faz parte do futebol, é uma escolha que renega toda a arte do futebol em prol da truculência.

    Ta todo mundo louco ou é a indisposição com as manifestações emocionais das pessoas que demonstraram enfaticamente muita vez com choro convulso o envolvimento coletivo com os anseios de uma Nação?

    É incompreensível a opinião de muita gente, inclusive de jogadores e jornalistas, justificando que a violência que correu solta por esta copa, seja algo inerente ao futebol.

    Não, não é não!

    A violência desmedida numa partida de futebol é a ação dos pernas de pau ou dos mal intencionados, que esperam conseguir a vitória de qualquer jeito. Inclusive com as malas escondidas cheias de dinheiro.

    O maior prejudicado pela negligencia dos juízes nesta copa foi o Brasil.

    Contra o Chile a partida deveria ter sido resolvida no tempo regulamentar, se o juiz tivesse atuado com capacidade.

    Com  a Colômbia se o Juiz tivesse imposto sua autoridade desde os primeiros lances de agressão muito provavelmente o pior não teria acontecido.

    Esta copa esteve mais para luta de UFC do que partida de futebol.

    De acordo de como as coisas correram pra que os juízes? Deprimente e lamentavel, nem as partidas nos campos de varzea por este brasilzão a fora se ve tamanha porcaria.

    Analise antropológica de um povo nesta altura do campeonato é inadequada e inútil, devemos denunciar a arbitragem patrocinada pela FIFA este sim foi o verdadeiro crime que se praticou nesta copa.

  7. Há exageros de ambas as

    Há exageros de ambas as partes, que o jogador entrou para rachar não precisa de filosofias para justificar, é só ver o lance, cade a bola na disputa? E já começou o chororo da arbitragem pra cima da seleção, parece que funciona, fala que o arbitro pode favorecer a seleção e isso inibe o cidadão, na duvida apita-se contra; e quem esta adorando isso tudo é a fifa, é só fazer a conta, se o Brasil ganha fica com seis, o mais proximo fica com 4, e a mais querida deles fica com 3, sabe quando igualariam? Poem uns belos 20 anos nisso se a seleção não ganhasse nada.

  8. Que postagem mais perdida,

    Que postagem mais perdida, alhos bugalhos de quem nunca “jogou bola”.,

    o “cara foi para quebrar mesmo, poderiamos ter uma pessoa invalida hoje.

    Fatalidade? Conversinha.Quanto as atidudes racistas, bem..certamente vem

    dos mesmos que xingaram Dilma , vairam o hino Chileno..etc etc…

     

    1. Ah Morallis, me admira vc desculpando racismo…

      O cara foi um cretino violento? Foi. Mas isso justifica racismo? Claro que nao. Que o xingassem do que quisessem, mas sem racismo. 

  9. A pergunta que deve ser feita é:

    Qualquer jogador de pelada sabe que não pode entrar com o joelho nas costas do adversário. Uma falta violenta (na verdade um golpe de muai-tai, de MMA), cometida aos 42 minutos do segundo tempo. Falta essa que poderia ter sido feita simplesmente empurrando o jogador adversário, sem violência. Falta cometida por um jogador que sequer olhou pra bola no momento da disputa… agora, pra mim, a unica pergunta a ser respondida e: Zuñiga, quanto te pagaram pra machucar e tirar o Neymar da copa?

    Sorte do Neymar não ter sua vida destruida por um sujeito desse. (F* a raça dele, se branco, preto, amarelo, indio ou marciano, o que importa é que a estupidez e a maldade foi recompensada pq não haverá nenhuma punição, sequer um cartão amarelo. Preferia que fosse uma mordida, pelo menos seria punido e o Neymar jogaria amanha..

  10. Mano, Neymar é um milionário,

    Mano, Neymar é um milionário, um playboyzinho! Zuñiga um pobre-coitado (o futebol dele, pelo menos, é…). Logo, Zuñiga é um excluído (a bola, que se dá bem com o Neymar, o excluiu…); levantem-se em defesa dele, Zuñiga! O que aconteceu com o Neymar foi um acidente de trabalho, que nem o que aconteceu com o câmera da Band – não era prá machucar ele!!!

    Mau, mas mau mesmo, só o Suarez, o Vampiro Uruguayo! Este também virou excluído – foi excluído pela FIFA!

    ehehehehehehe

    É o contrário do inverso invertido…

    Saravá!

  11. Prezado Nassif, matéria que

    Prezado Nassif, matéria que poderia virar postagem . Forte abraço !

     

    7 de julho de 2014 – 12p8 

    Em rede social, Dilma diz que vai entregar taça na final da Copa

     

    A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (7), em bate-papo com internautas, que vai entregar a Taça Fifa, no próximo domingo (13) à seleção campeã da Copa do Mundo. A partida final será disputada no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, às 16h.

     

    Roberto Stuckert FilhoDilma levanta a taça da Copa do Mundo com o ex-jogador, CafúDilma levanta a taça da Copa do Mundo com o ex-jogador, Cafú

    “Vou entregar a taça no domingo, e torço para que seja para o Brasil”, disse a presidenta.

    Sobre o placar, a presidenta disse que “na vitória, qualquer placar serve”. Perguntada por um internauta sobre a possibilidade de o Brasil sediar mais uma Copa, já que o Mundial está acabando, Dilma respondeu: “Veja você, Israel [Oliveira], antes falavam que não ia ter Copa. Agora, muita gente boa quer mais Copa. Tudo com gosto de quero mais”.

    Sobre o uso dos estádios após a Copa, Dilma respondeu, ao internauta Luís Manuel Araújo, que a infraestrutura do Mundial será usada nas próximas décadas por toda a população. “Por exemplo, os aeroportos, em 2002, 33 milhões de brasileiros usavam aeroportos por ano. Em 2014, em torno de 113 milhões de brasileiros têm renda suficiente para usar o avião como meio de transporte. Por isso, a expansão dos aeroportos foi feita para receber a Copa, mas, sobretudo, para atender a esses milhões de brasileiros que hoje têm renda suficiente para pagar uma passagem de avião porque melhoraram de vida”.

    “Os estádios são a mesma coisa. O que nós queremos é que a Copa sirva para ampliar a ida aos estádios devido a valorização do atleta, do futebol e dos clubes. Se o craque permanecer no Brasil, porque tem condições de ficar no Brasil, pode ter certeza, Luís, que os estádios vão estar cheios de torcedores. Além disso, em muitas cidades, como Brasília, por exemplo, eles se tornaram pólos de eventos culturais, de shows e até de casamentos”.

    Fonte: Agência Brasil

  12. Que tipo de análise é essa???

    Sempre aparece aqueles pra defender o indefensável e acusar a vítima de ser culpada.

    Primeiro: faltas existem em todos os jogos de qualquer time. A falta estratégica é legitima. O encontro entre jogadores na jogada pode até machucar mas ela também faz parte do jogo. Antes de continuar é preciso lembrar que a falta pode ser legitima mas isso não significa que prescinda da punição como ocorreu com o Tiago Silva. Foi uma falta e levou o cartão amarelo. Ficar de fora da partida da semi-final foi consequencia porque ele já tinha um cartão.

    Segundo: o árbitro foi inepto tanto que o tal do zuniga foi o que mais bateu em campo. A articulista esquece que esse sujeito se tivesse tomado um amarelo na falta que fez contra o Hulk talvez tivesse evitado fazer o que fez com o Neymar. Como o árbitro deixou correr solto os jogadores se sentiram donos e ai a pancadaria cresce especialmente de quem está perdendo.

    Terceiro: Acidentes de trabalho acontecem. Quem não se lembra daquele jogador na copa dos eua que tomou uma bolada na cara que o tirou de campo? Aquilo foi acidente porque o jogador não mirou a cabeça do coitado. Agora joelhada nas costas, me desculpe, foi mau-caratismo mesmo.

    Quarto: Sobre a “reação”, no estádio não ouvi ninguem xingando o sujeito. Também nao vi isso nos jornais. A articulista cita redes sociais. Seria o caso de apontar o endereço pra sabermos do que esta a falar, porque a impressão que passa é que 140 milhões de brasileiros passaram a ofender o sujeito na midia e isso não é verdade.

    Mais um pouco e aparecerá um tonto a dizer que dado que o Neymar é milonário com 22 anos, namora mulheres bonitas e vive sob um mar de propaganda, ele mereceu ter tomado a porrada. 

    Zuniga não foi um jogador de futebol defendendo suas cores ou bandeira, foi um imbecil violento que se aproveitou da fraqueza da arbitragem pra fazer o que fez, e quem sabe pelos motivos acima, o velha e antiga inveja.

    É obvio que xingamentos que beiram ou ultrapassam o limite do preconceito devem ser desaprovados. Verbalmente quem o faz se faz igual a ele em campo ultrapassando o limite. mas falta à articulista apresrntar o tamanho dessa grita fora dos limites pra saber se trazer atenção a isso tem real importância.

    E pra encerrar, é fato que o time brasileiro fez faltas mas camisa 10 deles chorou pela desclassificação e sequer saiu mancando. Neymar fraturou a coluna e ficará sete semanas ao menos no estaleiro; mas a articulista relativiza como se tivesse sido apenas uma falta no meio de tantas.

    Só rindo mesmo!!!

     

  13. Esse tipo de reação racista

    Esse tipo de reação racista na internet é um problema difícil de combatido porque, na maioria dos casos, não se pode identificar os agressores. No fundo, não passam de xingamentos, de injúrias. São pessoas ignorantes que aproveitam do anonimato e da impunidade na WEB. Mas o Zuninga pode ficar tranquilo, as ameaças ficarão restritas ao ambiente virtual. No caso do Neymar, o agressor mesmo bem identificado não será punido. Pode-se dizer que ele não teve a intenção de quebrar a vértebra do Neymar, pelo menos não a 3ª. No vídeo fica claro que ele teve a clara intenção de machucar o jogador, como teve a intenção de machucar o HULK com aquela pesada no joelho.

    A diferença é que  o Neymar não será afetado só por alguns xingamentos racistas na internet, ele terá que sofrer as dores físicas da contusão e um longo tempo de recuperação. Também terá que superar as dores psicológicas  de quem teve  seu sonho de jogar uma final de copa do mundo dentro do seu país interrompido por um ato covarde.

    Na entrevista, o colombiano não mostrava nenhum arrependimento. Disse que tudo foi lance normal de jogo. Ele deveria jogar uns 15 minutos de MMA com o Anderson Silva. O que ele fez ao Neymar não justifica as ofensas que ele recebeu, mas nem de longe se compara com o sofrimento que ele impôs ao Neymar.

  14. Esse tipo de reação racista

    Esse tipo de reação racista na internet é um problema difícil de combatido porque, na maioria dos casos, não se pode identificar os agressores. Mas no fundo, não passam de xingamentos, de injúrias. São pessoas ignorantes que aproveitam do anonimato e da impunidade na WEB. Mas o Zuninga pode ficar tranquilo, as ameaças ficarão restritas ao ambiente virtual. No caso do Neymar, o agressor mesmo bem identificado não será punido. Pode-se dizer que ele não teve a intenção de quebrar a vértebra do Neymar, pelo menos não a 3ª. No vídeo fica claro que ele teve a clara intenção de machucar o jogador, como teve a intenção de machucar o HULK com aquela pesada no joelho.

    A diferença é que  o Neymar não será afetado só por alguns xingamentos racistas na internet, ele terá que sofrer as dores físicas da contusão e um longo tempo de recuperação. Também terá que superar as dores psicológicas  de quem teve  seu sonho de jogar uma final de copa do mundo dentro do seu país interrompido por um ato covarde.

    Na entrevista, o colombiano não mostrava nenhum arrependimento. Disse que tudo foi lance normal de jogo. Ele deveria jogar uns 15 minutos de MMA com o Anderson Silva. O que ele fez ao Neymar não justifica as ofensas que ele recebeu, mas nem de longe se compara com o sofrimento que ele impôs ao Neymar.

  15. Essa moça do texto é

    Essa moça do texto é fraquíssima. Costuma ter um certo espaço na mídia porque escreveu um livro mostrando um lado negativo do Prestes. Até apereceu (sabe-se lá porque) ao lado do William Waak espinafrando o Velho naquele documentário que a rede Manchete fez há alguns anos…

    Resumo: mal educados existem, não devemos dar-lhes espaço nem atenção. Mas… E quanto à PUNIÇÃO ao agressor cretino??? Vamos ter que esperar sentados???

  16. Racismo, não!!!

    Que a falta sofrida por Neymar foi proposital, eu não tenho dúvidas. Da omissão da arbitragem, tenho certeza. E, mais certeza ainda, da irresponsabilidade da Fifa, que recomendou aos árbitros evitar o uso dos cartões punitivos.

    Quanto às ameaças ao jogador colombiano, debito-as – àqueles que gostariam de ter vaiado a Dilma na abertura da Copa. Afinal de contas, os ingressos para os jogos continuam com preços nas alturas.

    Por outro lado, o episódio é mais uma demonstração irresponsável do caráter – ou da deformação do – de certa parte da gente que sente vergonha de ser brasileiro. Acho que se envergonham de ter nascido na América do Sul.

  17. Impressionante como misturam os assuntos

    O post não está discutindo a falta em si, mas a reação racista de alguns indivíduos nas redes sociais.  Agora o povo fica falando em “culpar a vítima” ou discutindo a falta.  Não importa se foi falta ou não! O fato é que é errado as pessoas xingarem qualquer um de “macaco” por conta da cor da pele.

  18. Eu acho que não é um problema

    Eu acho que não é um problema de macaquice e sim de cavalice… Como o cavalo não pode ser associado a nenhuma raça em particular (como manda o politicamente correto), então estou safo!

  19. O Bem Intencionado

    Vivo fosse, Dias Gomes, poderia trazer-nos uma releitura de “O Bem Amado”. Se inspiraria no piedoso colombiano Zuñiga, e sua zarolha pontaria, pois procurava a bola, mas olhava as costas de Neymar. Por fatal má sorte para ele, pela primeira vez sua vista funcionou bem. Acertou para onde olhava.

    Problema, não. Poupemo-lo. Afinal, tirou da Copa um jogador brasileiro tido pela crônica esportiva, torcedores não santistas e por quem, no Brasi, acha sucesso ofensa pessoal (apud Tom Jobim), um cai-cai, arrogante, rico sem merecer, fake, e ainda por cima de péssimo gosto musical.

    Zúñiga apenas arrematou o final que tantos brasileiros queriam ver: um fracasso de Neymar. Como maravilhosamente escreveu Matheus Pichonelli, no site de CartaCapital, “Por que adoram odiar Neymar”.

    Não linchemos, pois, Zúñiga. Nem duvidemos que aquele foi um acidente de trabalho, faz parte do futebol. Bobagem, também, verificar o que estava no pensamento de um filé de borboleta que, aos 22 anos, sonhava ir até a final de uma Copa do Mundo. São firulas idealizadas facilmente cobertas pela grana de seus patrocínios.

    Lembro-me de um certo Márcio Nunes, jogador do Bangu, que em 1985 quase acabou com a carreira de Zico. Na época, não havia redes sociais para linchamento. Talvez, tenha sido esse o motivo que ninguém perdoou o agressor, apenas o próprio Zico o fez, 28 anos depois. Com uma ressalva: “sei que ele não visou a bola, mas deixa para lá”.

    Façamos como Zico, evitemos o linchamento, mas sem sermos bobinhos, tá?

      

  20. Abaixo o racismo

    No entanto, Zúñiga entrou na maldade e fez tudo de propósito. O fato de ser negro nada tem a ver com isso. É problema da pessoa dele, que mostrou ser um jogador desleal e mau caráter safado, covarde. Isso, claro, nada tem a ver com o fato dele ser negro. De outra banda, querer absolvê-lo porque ele é negro é safadeza também, picaretagem.

  21. Estou jogando bola, o cara

    Estou jogando bola, o cara quase quebra a minha coluna e eu quase morrendo de dor a caminho do hospital, vou começar a xingar o cara preocupando-me em ser politicamente correto.

    Pareçe que essa turma nunca jogou pelada.

    1. Haja má fé! Nao foi o Neymar q chamou o outro de macaco

      Os racistas nao estavam machucados, apenas soltaram os bofes, os maus instintos. 

  22. O crime da FIFA e seus arbitros

    É incompreensível a opinião de muita gente, inclusive de jogadores e jornalistas, justificando que a violência que correu solta por esta copa, seja algo inerente ao futebol.

    Não, não é não!

    A violência desmedida numa partida de futebol é a ação dos pernas de pau ou dos mal intencionados, que esperam conseguir a vitória de qualquer jeito. Inclusive com as malas escondidas cheias de dinheiro.

    O maior prejudicado pela negligencia dos juízes nesta copa foi o Brasil.

    Contra o Chile a partida deveria ter sido resolvida no tempo regulamentar, se o juiz tivesse atuado com capacidade.

    Com  a Colômbia se o Juiz tivesse imposto sua autoridade desde os primeiros lances de agressão muito provavelmente o pior não teria acontecido.

    Esta copa esteve mais para luta de UFC do que partida de futebol.

    De acordo de como as coisas correram pra que os juízes? Deprimente e lamentavel, nem as partidas nos campos de varzea por este brasilzão a fora se ve tamanha porcaria.

    Analise antropológica de um povo nesta altura do campeonato é inadequada e inútil, devemos denunciar a arbitragem patrocinada pela FIFA que foi o verdadeiro crime que se praticou nesta copa.

  23. Sempre do lado errado

    Incrivel, deveríam criticar aquele covarde, e ao contrário criticam as pessoas que indignadas com o atentado que sofreu o Neymar, se manifestaram contra o monstro.

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