Solar fotovoltaica e a mudança de paradigma do setor elétrico

Jornal GGN – A geração distribuída é um dos temas que melhor representam a mudança no paradigma do setor elétrico. Com as novas tecnologias, especialmente a solar fotovoltaica, o consumidor tem a possibilidade de gerar a própria energia e reduzir substancialmente a conta de luz.

Ainda estamos longe, no entanto, de aproveitar todo o potencial dessa fonte. Até o momento, a capacidade instalada no Brasil é de apenas 15 MW (megawatt). São 307 empreendimentos em operação. Mas o potencial é inestimável. Podem ser milhares, milhões. Tantos quanto houver telhados.

Essa foi a opinião expressada por Marcio Severi, diretor institucional da CPFL Renováveis, no 56º Fórum de Debates Brasilianas.org.

De acordo com ele, a consolidação da fonte depende da viabilização da cadeia nacional de suprimentos. E há todo um arcabouçou institucional que precisa ser aprimorado.

“A solar é novidade. Tivemos apenas um leilão. E o operador tem dificuldade para estipular preço teto. O teto acabou sendo de R$ 265 por megawatt, mas a competição foi muito forte o preço fechou em R$ 218/MW. Em um novo leilão, com as mesmas condições macroeconômicas, espera-se uma redução de 10% desse preço”, disse.

Atualmente, a solar fotovoltaica tem participação zero na matriz nacional. Mas o potencial é grande, espera-se que a tecnologia seja a precursora no desenvolvimento da mini e micro geração distribuída.

Movimento que, na verdade, já começou. Presente na plateia do Fórum estava Joneson Carneiro, engenheiro elétrico e eletrônico, dono de um dos 307 sistemas de geração solar fotovoltaica que estão conectados à rede de distribuição nacional.

Para ele, de todas as fontes alternativas, a geração distribuída fotovoltaica é a que apresenta menos problemas. “O combustível é grátis, não depende de transporte, a entrega é diária, é viável de norte a sul, não fica a mercê de greves. Não tem poluição sonora, não tem poluição visual, não degrada o meio ambiente, convive com outras fontes de energia. É rápido de instalar, não depende de rede de transmissão, pode ser armazenada em forma de calor ou baterias, é gerada na própria casa do consumidor, cria empregos e é socialmente correto”, listou.

No entanto, ele entende que faltam políticas públicas e interesse econômico para que essa forma de geração possa progredir. “Faltam incentivos fiscais e financeiros, como a isenção do ICMS, PIS e COFINS”.

Além disso, falta regulação que beneficie o microgerador. Por exemplo, atualmente a legislação não permite colocar o excedente de geração em outra residência, de outro proprietário.

O processo para obter as licenças ambientais e pareceres técnicos também é burocrático e demorado. Joneson começou o projeto em agosto de 2013 e depois de muita discussão com a concessionária e com a ANEEL, finalmente conseguiu a aprovação e realizou a instalação em abril de 2014.

O custo varia bastante, depende da distância do local e viabilidade técnica das instalações elétricas, mas Joneson diz que há uma conta que não costuma falhar. Para consumidores residenciais e pequenos comércios, basta multiplicar o valor médio anual da conta de luz por seis ou sete anos. Esse é o tempo, portanto, que o sistema demora em se pagar.

“Com o aumento real da energia elétrica pode ser bastante compensador. É como comprar 25 anos de energia pagando apenas seis ou sete anos”, disse Joneson. “Os equipamentos representam 60% do custo total e os outros 40% são mão de obra”.

Ainda assim, na legislação atual a conta nunca será zerada. Isso porque a concessionária cobra uma taxa mínima, de manutenção. “A resolução 482/2012 da ANEEL, que regulamenta a geração distribuída, não permite a venda ou doação de energia injetada na rede. A sobra de energia vai ser compensada no próximo período ou em outra propriedade com o mesmo CPF e na mesma concessionária. A sobra de energia na minha propriedade na zona rural foi compensada na minha residência na zona urbana. Temos o prazo de até 36 meses para utilizar essas sobras. Mas hoje não compensa ter créditos de energia devido ao pagamento da taxa mínima”, explicou Joneson.

Mesmo assim, ele garante que não tem nenhum arrependimento de ter investido na fonte. “O custo de manutenção é praticamente zero. É só manter os painéis limpos, usando água. E tem a compensação ambiental”.

Joneson já realizou outros projetos, para outras pessoas e identificou um tipo. “São entusiastas, com pensamentos verdes, preocupadas em ter conforto e economia. Pequenos e grandes empresários, de pousadas e empreendimentos. Querem deixar legados aos seus filhos de respeito à natureza”.

https://www.youtube.com/watch?v=OMR0ilMmS5U width:700

Redação

15 Comentários

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  1. Não é qualquer lugar

    A instalação de grandes áreas com painéis solares, não é em qualquer lugar. Depende muito de cobertura de nuves. O INPE tem estes mapas de coberturas de nuvens no Brasil. Na Alemanha a energia solar enfrenta problemas serios de preços. Por fim, as tecnologias ainda estão em evolução mas vão demorar muito tempo para melhorar o rendimento das células solares fotovoltáica.
    Nos EUA voltaram a construir usinas nucleares. É só verificar.

    1. Ninguém verifica. É muito

      Ninguém verifica. É muito mais fácil te chamar de mentiroso!

       

      Sobre evolução…qual a evolução em painéis solares?

      Não há qualquer evolução! O que existe de novo é que o lobby anti-nuclear encareceu a energia a tal ponto que até mesmo soluções antieconômicas estão sendo psotas em prática.

      Isso que eu disse não é totalmente verdade. A demanda chinesa por energia ajudou também a baratear o custo.

      Mas mesmo depois de barateada, é a fonte mais cara disponível disparado. Disparado quer dizer disparado mesmo!

       

      Essa é a solução, que é linda, mas não soluciona nada. Enfim, uma perda de tempo, dinheiro e energia.

      Mas é linda e tem gente que se da por satisfeito por “parecer’ bonito na foto. Mesmo que a foto nem verdadeira seja uma vez que estamos sujando nossa base de geração.

       

      1. Interessante o debate. Para

        Interessante o debate. Para mim, particularmente, nuclear não é nem deve ser a solução. Me dá arrepios qualquer menção a Chernobyl ou Three Mile Island, e deixar zilhões de resíduos altamente radioativos e tóxicos para o planeta não é um caminho aceitável, na minha opinião.

        Olhando para a energia solar, concordo que é caríssima. Mas só deixará de ser se alguém investir nela. A Eólica hoje tem o preço 3 vezes menor que na época do PROINFA, nos anos 90 início dos anos 2000. E está dando certo. Infelizmente o empurrãozinho deve ser dado, para que os projetos saiam. O que deve ser feito é a inclusão de revisões tarifárias e de custo para quando a prospecção atingir um valor de mercado menos exorbitante, na minha opinião.

        1. Ótima opinião, muito sensato
          Ótima opinião, muito sensato e ponderado.

          Só tem um problema. Mesmo desenvolvendo Eólicas e Solares no limite de nossa capacidade financeira ainda assim faltará energia.
          Esse gap HOJE é suprido pela queima de combustível fóssil.

          Sua mensagem parte do pressuposto de que a nuclear de alguma maneira concorre com eólicas e solar. Essa suposição é outro erro.
          Nuclear concorre com térmicas movidas principalmente a combustível fóssil.

          Esta é que é a pegadinha anti nuclear. Fazer com que defensores de eólicas e solares sejam contra mesmo sem serem concorrentes.
          E disso decorre efeitos concretos como o aumento da geração fóssil em nossa base.
          Seu posicionamento é o responsável por isso. Lembre se disso!

    2. O pior lugar para se instalar energia solar no Brasil…

      É quarenta por cento (40%) a mais de energia, do que o melhor lugar da Alemanha. Eles retiram lá, cerca de 5% da eletricidade que consomem de fontes de energia solar, são anualmente mais de 30 TWh. Se tivéssemos a mesma capacidade de painéis aqui instaladas nas nossas mais ensolaradas cidades, obteríamos o dobro, ou seja, mais de 10% da eletricidade que consumimos. Nós temos o maior território tropical do mundo, a maioria das nossas cidades estão em áreas de alta ensolação.

      A energia solar é concorrencial como geração distribuída, com as tarifas que se cobram do consumidor em baixa tensão. Há um entusiasmo registrado no EUA com a energia solar, de um setor da opinião pública inesperado. Trata-se do do Tea Party, que vê na oportunidade de gerar a própria energia que consumida, uma forma de se livrar de monopólios e do estado. Mas aqui existe a “mania” de somente financiar grandes projetos, aqueles que rendem comissões e caixa dois para financiar campanhas eleitorais, nada de financiar microempresas e consumidores residenciais.

      Leia as matérias:

      Solar Energy Advocates Find Unexpected Ally In Tea Party

       

      Greening the Tea Party

       

      How the Tea Party came to love solar energy 

  2. Essa é a solução do PSDB!

    Essa é a solução do PSDB!

    Vc paga a expansão, me vende barato e depois eu revendo.

    Mas é tudo lindo!

    Recentemente a Eletropaulo resolveu trocar todos os medidores de energia por modenos medidores. A única diferença para o anterior é que o novo não precisa da presença de uma pessoa para vc saber o consumo, ou seja, o consumo é medido remotamente.

    Até aí tudo bem.

    MAs sabe quem paga pelo novo medidor? VC! Entendeu a solução do PSDB? Solar é a mesma coisa!

    Pague por mim que está tudo bem e é lindo. As classes mais abastadas vão ter mais um pontinho para jogar na cara dos pobres. Aqueles sujos que não tem dinheiro para colocar painéis nos seus telhados.

    Vc fica bem na foto mas está pagando 5x mais pela energia do que se fosse por exemplo uma energia nuclear.

    A questão que se apresenta é:

    Com nosso défict atual, será que a solução mais cara disponível é a melhor?

    Tudo bem se VC fizer com o SEU dinheiro mas…é só isso. Não espere porque temos mais o que fazer.

    1. Concordo 100%. Virou

      Concordo 100%. Virou politicamente correto falar de fontes alternativas. Neste caso minha pergunta é simples: quanto de carbono foi para a atmosfera para produzir um metro quadrado de painel fotovoltáico que gera menos de 200 W (sendo muito generoso, considerando um rendimento quase utópico de 20% e insolação tropical ao meio dia de 1000W/m2)?

  3. Assuntos que deixam a gente

    Assuntos que deixam a gente com aquela sensação de eterno país do futuro. E a turma do panelaço, preocupadíssima com o Brasil, não sabe o quanto poderia ajudar o país se gritasse pela execução de planos como esse de energia renovável. Mas isso está longe do nosso mundinho movido a movimentos ‘estantâneos’ movidos pelas redes sociais. 

  4. Governo vai fazer leilão em agosto para contratar energia solar

    Crédito: Reprodução da internet

    Brasília—-16/03/2015 16p1—Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

    O governo vai promover no dia 14 de agosto o primeiro leilão de energia reserva deste ano. Será contratada apenas energia gerada a partir de fonte solar fotovoltaica. O suprimento começará em agosto de 2017, com prazo de contrato de 20 anos.

    As regras foram publicadas hoje (16) no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o leilão tem o objetivo de diversificar a matriz elétrica e propiciar uma competição isonômica e o atendimento à garantia de suprimento.

    O preço-teto do leilão será calculado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aprovado pelo ministério e estabelecido quando o edital for publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Os empreendedores interessados em participar do leilão deverão cadastrar seus projetos na EPE até o dia 14 de abril. Uma das condições é que o empreendimento seja conectado ao Sistema Interligado Nacional.
    URL:
    http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-03/governo-vai-faz

     

  5. Energia solar

    Do BNDES

    BNDES define condições de apoio a vencedores de leilão de energia solar e cria metodologia para fomentar conteúdo nacional 

    Regras de nacionalização progressiva estimulam criação de uma cadeia produtiva de equipamentos fotovoltaicos no Brasil Empreendedores que utilizarem maior parcela de conteúdo nacional terão crédito mais barato

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) definiu as condições de apoio financeiro para os vencedores do primeiro leilão de geração de energia elétrica a partir de fonte solar realizado no Brasil, marcado para 31 de outubro.

    A entrada da fonte solar na matriz energética brasileira também abre caminho para o desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores locais de equipamentos, e o BNDES quer aproveitar a oportunidade para desenvolver essa indústria. Para isso, o Banco está divulgando a nova Metodologia de Credenciamento e Apuração de Conteúdo local de Módulos e Sistemas Fotovoltaicos.
    Poderão ser financiados pelo BNDES os projetos vencedores do leilão que incluam equipamentos produzidos no Brasil e cadastrados segundo a nova metodologia.

    A estratégia é semelhante à bem-sucedida política adotada pelo Banco no fomento à expansão de parques eólicos no País e à instalação, em território nacional, de indústrias fabricantes de aerogeradores e seus componentes. O objetivo do BNDES é contribuir para o desenvolvimento, no Brasil, de novas fontes alternativas de energia, ambientalmente sustentáveis, e de sua cadeia de fornecedores de equipamentos e tecnologia.

    As medidas aprovadas pela diretoria do BNDES determinam que só poderão ser apoiados pelo Banco projetos cujos módulos e sistemas fotovoltaicos estejam amparados na nova metodologia de credenciamento. Essa metodologia estabelece regras específicas para o credenciamento, na linha BNDES Finame, de equipamentos dotados de tecnologia fotovoltaica, com a exigência de nacionalização progressiva de componentes e processos específicos ao longo do período de implementação do plano.

    Os beneficiários do financiamento, vencedores do leilão de reserva 2014, poderão ser sociedades com sede e administração no País, de controle nacional ou estrangeiro, e pessoas jurídicas de direito público. Os empreendimentos poderão ser apoiados de forma direta (operação feita diretamente com o BNDES) e indireta (operação em que os recursos do BNDES são repassados por meio de instituição financeira credenciada).

    As linhas de financiamento utilizadas serão o BNDES Finem (linha tradicional de financiamento a investimentos, com custo financeiro de TJLP, atualmente em 5% ao ano) e o Fundo Clima (Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, que tem custo financeiro mais baixo, de 0,1% ao ano). 

    Além do custo financeiro, compõem o custo final para o tomador a remuneração básica do BNDES (1,0% ao ano), a taxa de risco de crédito (que varia de 0,4% a.a a 2,87% a.a, de acordo com o risco do crédito do cliente), taxa de intermediação financeira (0,5% a.a, exceto para micro, pequenas e médias empresas, que são isentas) e a remuneração do agente financeiro (em caso de operação indireta).

    O teto de utilização de recursos do Fundo Clima será de 15% do valor do módulo ou do sistema fotovoltaico. Para os recursos do Finem, o limite será de 65%. Em ambos os casos, quanto maior a quantidade de componentes fabricados ou processos produtivos realizados no Brasil, maior será a participação do BNDES no financiamento.

    Credenciamento – As novas regras de credenciamento e apuração de conteúdo local de módulos e sistemas fotovoltaicos definidas pelo BNDES adotam um conceito diferenciado do critério tradicional da Finame, inspirado na Metodologia de Credenciamento de Aerogeradores divulgada no final de 2012. 

    A metodologia deixa de considerar a apuração do índice de nacionalização, tradicionalmente calculado com base no peso e no valor do equipamento, como critério de credenciamento, e exige a nacionalização progressiva de componentes e processos específicos ao longo do período de implementação do plano.

    As novas regras inovam ao oferecer alternativas flexíveis de nacionalização, com uma relação mínima de componentes e processos produtivos exigidos para o credenciamento e manutenção no CFI (Credenciamento Informatizado de Fabricantes) do BNDES. Há também uma relação de itens eletivos, que incentivam e premiam o aumento do conteúdo nacional.

    Com a nova metodologia, a participação máxima do BNDES no apoio aos empreendimentos fotovoltaicos crescerá proporcionalmente ao número de processos industriais e componentes incorporados no País.

    Essa nova metodologia permitirá ao Brasil o desenvolvimento de uma cadeia industrial para fabricação de componentes fotovoltaicos, atualmente inexistente. Outros benefícios são o incentivo à fabricação de componentes e equipamentos de alto teor tecnológico no País e a atração de novos investimentos nacionais e estrangeiros em território brasileiro para o fornecimento de insumos e componentes em qualquer etapa do processo produtivo.

    Detalhes sobre as condições de financiamento aos vencedores do leilão estão disponíveis aqui.

    Também estão disponíveis as novas regras para o credenciamento dos equipamentos, que podem ser consultadas aqui.

     

    1. Tudo errado!

      Estão financiando geração centralizada, grandes e custosos projetos – mas que rendem comissões e financiamento de campanhas na liberação de verbas – quando o grande benefício da energia solar, onde ela realmente tem competitividade, está na geração distribuída, junto à cargas de baixa tensão do sistema de distribuição, ou seja, para microempresas, consumidores residenciais e rurais. Nós temos de envolver Caixa Econômica e Banco do Brasil no negócio, são eles que têm experiência e contato no financiamento residencial e rural, para financiar painéis fotovoltaicos e de aquecimento d’água, para pequenas cargas consumidoras. Deixa para o BNDES o financiamento das indústrias desses equipamentos.

      1. Vc está certo e errado

        Vc está certo e errado ao mesmo tempo. Sim são financiados grandes projetos. Esta certo! Ponto!

        Estão financiando grandes projetos, os primeiros, para criar ESCALA.

        Para que fabricantes venham. Analisar a cadeia de fornecimentos. Se irão se instalar aqui. Se vale a pena.

        E isso SEM incentivos que só virão posteriormente. Não se obtem estas informações do seu telhado com painéis!

        O Governo está fazendo tudo como manda o figurino! É isso aí!

  6. A energia Solar está prestes a se tornar uma fonte real competit

    Uma nova substância, a Perovistik, irá substituir as caras e rígidas células fotovoltáicas de silício, as tornando muito mais baratas e flexiveis em suas aplicações.

    Por outro lado, todo projeto de energia autônoma, solar ou outra qualquer, exige uma distribuição e ai  entra os microgrids, que devem ser objetos de atenção por parte do governo tanto quanto as células de captação.

    É um conjunto que irá revolucionar a energia alternativa viável.

    O BNDES não me parece capacitado para gerir projeto de tal importância para o Brasil.

    Dilma, acorda!

  7. Petição para Inserção da “Energia Solar Fotovoltaica” na Matriz.

    * Petição para Inserção da “Energia Solar Fotovoltaica” na Matriz Energética Brasileira !!

    https://secure.avaaz.org/po/petition/Ministerio_de_Minas_e_Energia_Incentivar_a_utilizacao_da_Energia_Solar_Fotovoltaica_no_Brasil/share/?new

    Por que isto é importante

    Finalidade: Prover necessidades de Energia Elétrica sem ter que usar recursos naturais poluentes e não renováveis e:
    – Redução do impacto ambiental e redução da poluição do ar;
    – Não emite dióxido de carbono para a atmosfera, por não exigir qualquer tipo de combustão, evitando assim o processo de aquecimento global resultante do efeito estufa, agora temos a maior concentração deste gás a partir da últimos 160.000 anos atrás;
    – Não contribui para a formação da chuva ácida;
    – Não resulta na formação de óxidos de nitrogênio;
    – Não necessita de sofisticadas medidas de segurança como por exemplo em relação à energia nuclear; exemplo “Acidente nuclear de Chernobil e Fukushima”
    – Não impacta bruscamente numa região como as hidrelétricas; exemplo “Usina Hidrelétrica de Belo Monte”
    – Não exige complexo tratamento de resíduos tóxicos;
    – Contribui para o desenvolvimento econômico regional;
    – Incentivar a criação de empregos, pois esta forma de geração de energia exige o trabalho de manipulação do homem e criação de indústrias para fabricação e manutenção dos equipamentos, bem como as empresas prestadoras de serviço no projeto, instalação e manutenção dos equipamentos.
    – Implantar painéis fotovoltaicos “Usina Solar Fotovoltaica” nos terrenos e nos lagos das hidrelétricas onde toda a infraestrutura de transmissão já é existente e pode escoar a energia elétrica gerada pelos painéis fotovoltaicos.
    – Ser um complemento aos sistemas geradores de eletricidade atuais.
    – Fazer com que a população produza sua própria energia elétrica e forneça o excedente a distribuidora local evitando assim a sobrecarga do sistema elétrico e o apagão.
    – Inserção da Energia Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira.

    ” Precisamos urgente diversificar a matriz energética brasileira, e a combinação de Hidrelétricas + Eólica + Solar + Biomassa + Energia das correntezas, marés e ondas do mar + Smart grid “rede elétrica inteligente” + Eficiência Energética + Conservação de Energia = Solução para a crise energética do Brasil.”

    – Vídeo Energias Limpas e Renováveis
    https://www.youtube.com/watch?v=sa667YNW4fM 

    – Grupo Energia Limpa Renovável e Sustentabilidade Já !!
    https://www.facebook.com/groups/futuro.da.energia/ 

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