STF deve manter inquérito das fake news como “defesa institucional”

É possível que ocorram ajustes no processo, mas a solução para o caso tem sido costurada pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli

Ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)

Jornal GGN – A três meses de deixar a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli tende a sair vitorioso do julgamento programado para esta quarta-feira, quando a tendência é que a Corte aprove a continuidade do inquérito das fake news.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a investigação que não só preocupa o presidente Jair Bolsonaro como atinge diversos aliados do governo é vista como uma “defesa institucional” da corte diante dos ataques feitos pelo gabinete do ódio e seus seguidores.

É possível que o plenário do Supremo faça “ajustes” no rumo das investigações que envolvem dezenas de pessoas ligadas ao bolsonarismo, entre blogueiros, empresários e políticos, para permitir a participação do Ministério Público, como reivindica o procurador-geral da República, Augusto Aras, por exemplo.

Contudo, a solução tem sido estruturada pelo próprio Toffoli – durante a quarentena, o presidente da Corte tem se mostrado disposto a apontar os erros de Bolsonaro e a colocar um freio de arrumação na crise: depois de alertar a respeito da dubiedade das ações de Bolsonaro, o presidente do STF afirmou que a democracia não comporta um “quarto poder, para artigo 142 da Constituição”.

“Forças Armadas sabem muito bem que o artigo 142 não lhes dá (classificação) de poder moderador. Tenho certeza de que as Forças Armadas são instituições de Estado, que servem o povo brasileiro, não são instituições de governo”, argumentou o presidente do STF.

 

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Redação

2 Comentários

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  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Confiar no toffoloide e nada é a mesmíssima coisa.
    Duvido-e-de-o-dó que ele “banque” qualquer coisinha realmente contra o bolsonário.
    Como sempre – cade a suspeição do desMoronado, hein? – alguém pedirá pra tirar das vistas o processo que “morrerá” em alguma gavetinha-de-plantão.
    Haja nojo.

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