Por André Richter
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes realizou hoje (28) uma reunião com governadores dos estados da Amazônia para discutir a destinação de parte dos recursos de um fundo da Petrobras para o combate a queimadas e ao desmatamento ilegal na região.
O fundo tem R$ 2,5 bilhões e foi criado para receber valores recuperados pela Operação Lava Jato, em acordo com os Estados Unidos.
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Na reunião, o governador do Amapá, Waldez Goes, representante do Consórcio de Desenvolvimento da Amazônia Legal, propôs que R$ 400 milhões sejam enviados diretamente para os nove estados da Amazônia Legal.
“Não se faz o combate às praticas ilegais, ao fogo, ao desmatamento, e não se faz um plano de prevenção para o futuro sem recursos. Esses recursos precisam ser buscados”, disse.
Também participaram da reunião os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, o advogado-geral da União (AGU), André Mendonça, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Destinação
A destinação dos recursos do fundo para o combate a incêndios florestais na Amazônia passou a ser discutida, na semana passada, quando a mesa diretora da Câmara dos Deputados, por iniciativa do
presidente da Casa, fez o mesmo pedido de distribuição dos recursos em manifestação enviada ao STF. No pedido, Raquel Dodge defendeu que R$ 1,2 bilhão do fundo seja destinado para o combate ao fogo.
A Advocacia-Geral da União, representante do governo federal, defendeu que R$ 500 milhões sejam utilizados.
A decisão final será do ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso. O dinheiro do fundo diz respeito a multas decorrentes de prejuízos causados a investidores norte-americanos por causa da corrupção na Petrobras. A princípio, os recursos seriam destinados a uma fundação ligada à força tarefa da Lava Jato no Paraná, conforme acordo firmado entre a operação e o governo dos Estados Unidos, mas Moraes considerou que tal destinação seria ilegal, a partir de um pedido liminar feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Deixa ver se entendi direito. O judiciário/MP( pagos a peso de ouro pelo contribuinte ) montou uma farsa que afundou a nação, condenou inocentes,quebrou empresas, deu um prejuízo de bilhões aos cofres públicos… A patranha resultou num fundo bilionário de dinheiro público ROUBADO pela quadrilha para ser gerido por ela. Daí um membro do Judiciário ( STF) tem a brilhante ideia de Lavar o dinheiro oriundo do roubo, destinando o montante ao combate dos incêndios CRIMINOSOS promovidos por latifundiários ( apoiadores do governo imposto pela patranha ) , Depois de Presidente da República ( maior beneficiado na patranha ) e ministro da Justiça( líder da patranha) terem sido informados da organização para o dia do fogo e não terem movido uma palha para evitá-los. Aí ficamos assim: O Judiciário arma um roubo bilionário, monta um fundo e lava o dinheiro do roubo destinando-o ao combate de crimes ( incêndios criminosos) praticados por seus cúmplices. A ideia parece boa,né? SQN. Membros do judiciário/MP,bem como os criminosos que atearam fogo à floresta, devem responder,CRIMINALMENTE, por seus atos e, o produto do toubo do $$$ público deveria ser destinado à INDENIZAÇÔES das vítimas da quadrilha do judiciário/MP e não para proteger crimes de comparsas.
Um grupo rouba o outro esquenta o produto do roubo e, ninguém responde por nada… A vida na casa grande segue na mesma tranquilidade enquanto aqui, na senzala, Auschwitzel mira nossas cabeças lá de cima.
Raquel tenta consertar. Não deu para deixar seu queridinho meter a mão diretamente nesse dinheiro, está dando um jeito de encaminhá-lo através do auê das queimadas. Mas desde quando a PGR ou o MPF dizem o que deve ser feito com dinheiro do tesouro? O legal não seria ou esse dinheiro retornar à Petrobrás ou, no máximo, aos cofres públicos?
Fica a sugestão para o documentário sobre o golpe do dólar sobre nosso país: que condições o estado dos EUA colocou para devolver esse dinheiro a nós?
“Só devolvemos se for para”… Dallagnol? Petrobras? Os EUA agora também dizem o que devemos fazer com nosso dinheiro, é isso?
Quando o pessoal da iniciativa privada consegue acesso às instituições públicas a primeira coisa que faz é depreciá-las antes de entregá-las. Não seria diferente com a Amazônia. Botar fogo na Amazônia é como forçar o Banespa a dar prejuízo, é como encher a Petrobras de multas e dívidas, nada mais que isso. O que a turma do dólar não imaginava é que a turma do euro fosse reclamar sua participação na Amazônia. Se bem que o que está acontecendo não é exatamente isso. O bate-boca entre Bolsonaro e Macron é, com perdão pelo trocadilho, criação de cortina de fumaça para desviar a atenção dos incautos da verdadeira devastação de TUDO que é público (democracia, justiça, educação, direitos etc.). Macron não é menos alinhado com esse capitalismo devastador que assola o ocidente que Bolsonaro, apenas é menos escandaloso.