A 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou a ação da empresa americana Google e autorizou o acesso a dados para investigar o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). A votação ocorreu nesta quarta-feira 26.
Maioria dos dez ministros da Corte acompanhou o voto do relator, ministro Rogério Schietti Cruz, que negou provimento ao recurso da companhia.
Os investigadores do crime ocorrido em 2018 querem ter acesso a informações do Google para chegar aos mandantes do homicídio, pois poderão rastrear os usuários que fizeram pesquisas sobre o nome da vereadora e o local do assassinato antes da data do crime.
A Justiça do Rio de Janeiro permitiu o compartilhamento de dados do Google com os investigadores. No entanto, a companhia californiana entrou com um recurso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para reverter a decisão, com o argumento de que a medida violaria o direito à privacidade dos usuários.
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A investigação faz sentido mas abre talvez um precedente perigoso.
Mas não creio que os assassinos usaram o Google , já deveriam saber da agenda da vereadora.
Identificar o mandante deve ter sido fácil…
difícil é confirmar
quer confirmar? aja como o assassino; comece de onde ele partiu e ande por onde ele andou
em algum ponto o mandante vai estar fazendo papel de investigador