Temer anuncia novas concessões à iniciativa privada e promete 200 mil empregos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Da Agência Brasil

Governo anuncia 55 novos projetos para concessões à iniciativa privada

O Palácio do Planalto anunciou há pouco, durante a segunda reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), os próximos projetos que deverão ser concedidos à iniciativa privada. No total, serão apresentados 55 novas concessões, além de propostas de renovações de atuais concessões, entre elas rodovias, ferrovias, terminais portuários e linhas de transmissão de energia.

Na abertura do encontro, o presidente Michel Temer informou que os novos projetos permitirão R$ 45 bilhões de novos investimentos nas áreas de energia, transportes e saneamento e promoverão 200 mil novos empregos diretos e indiretos. “Precisamos fazer logo isso, porque o que mais almejamos é exatamente o combate ao desemprego no país”, destacou o presidente da República.

Durante a reunião, o Ministério de Minas e Energia apresentou uma proposta de licitação de 35 lotes de linhas de transmissão de energia em 17 estados, com investimentos de R$ 12,8 bilhões. O Ministério dos Transportes relacionou projetos de concessões em rodovias, ferrovias e portos.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, destacou que, dos projetos apresentados na primeira leva do PPI, já foram assinados três contratos: dois de prorrogação de terminais portuários e um da privatização da Celg.

Segundo ele, o objetivo do programa é dar previsibilidade para os investidores interessados no país. “As pessoas físicas e jurídicas precisam saber o que vai acontecer e quando, e, sobretudo, ter garantia de que as regras serão respeitadas no futuro.”

Primeira leva

Em setembro do ano passado, foi apresentada a primeira leva de concessões do PPI, com 35 projetos nos setores de aeroportos, portos, rodovias, ferrovias, petróleo e gás, mineração, energia e saneamento. Desde então foram assinados três contratos e lançados sete editais de concessão e arrendamento. Até o fim deste ano, estão previstos mais de 20 leilões no âmbito do PPI.

A desestatização da Celg Distribuição foi a primeira privatização por meio do Programa. No dia 16 de março, deve ocorrer o leilão dos aeroportos de Fortaleza, Florianópolis, Salvador e Porto Alegre. Para o dia 23 de março está marcado o leilão de dois terminais no Porto de Santarém (PA) e, no dia 20 de abril, deve ser licitado o terminal de Trigo do Rio de Janeiro.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. temer…..

    O país privatizado. 40% de carga tributária. E não comporta sustentar tanta mamata pública. Serviços públicos medíocres na realização, nababescos na cobrança. Farra de multiinacionais. Mutinacionais criadas por nosso próprio governo com nossas riquezas e nossa soberania. Marajás em Agências Reguladoras, que só regulam a legislação em  não alcançar os lucros estratosféricos das Concessionárias. Importações de produtos prontos para a infindável mão de obra braçal, analfabeta e barata que este país produz ano após ano. Parabéns Brasil. Realmente a medíocridade encontrou a sua pátria. 

  2. A primeira questão, claro, é

    A primeira questão, claro, é quem vai investir a longo prazo num país em que a instabilidade se tornou a rotina. Mas provavelmente contarão que os abutres, aqueles que cheiram dinheiro no sangue, aparecerão.

    Mas eu ri muito foi quando o Gato Angorá me solta essa:

    Segundo ele, o objetivo do programa é dar previsibilidade para os investidores interessados no país. “As pessoas físicas e jurídicas precisam saber o que vai acontecer e quando, e, sobretudo, ter garantia de que as regras serão respeitadas no futuro.”

    Sendo o Judiciário parte do golpe, e sendo a liberdade para a primeira instância fazer o que quiser parte essencial do golpe, quero ver como vão dar estabilidade jurídica.

  3. Ninguém fala

    Que a Celg foi comprada na bacia das almas (visto as insenções fiscais) por uma ESTATAL ITALIANA, a Enel. Por enquanto o serviço continua uma caca (sou cliente). Ah, mas os colonizados vão dizer que estatal européia é eficaz e as nossas são um lixo.

  4. 200 mil empregos, uma gota d’água no oceano do desemprego

    Esse governo vagabundo doa o patrimônio público para o setor privado e acha que essa doação se justifica porque supostamente criará 200 mil empregos. Ora, governo traíra, o que são 200 mil empregos num total de 13 milhões de desempregados?

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