Temer troca comando da Polícia Federal por nome bem visto pelos políticos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Michel Temer anunciou nesta quinta (8) a troca do comando da Polícia Federal. Sai Leandro Daiello, que estava no posto há quase 7 anos, e entra o delegado de carreira Fernando Segóvia. Os jornais Folha de S. Paulo e Estadão apontaram que o novo diretor-geral da PF teve a benção de políticos do PMDB e do governo.
 
Ele seria um nome “rejeitado por Daiello”, mas ligado a políticos, como o ex-presidente José Sarney” e o ministro Eliseu Padilha – alvo da Lava Jato.
 
“Segóvia é visto como um nome palatável ao universo político e teria buscado apoio no governo e no Congresso. Ele tem o apoio de cinco entidades que representam integrantes da PF: a Fenadepol (Federação Nacional de Delegados de Polícia Federal), e de organizações que representam agentes, papiloscopistas e peritos criminais”, apontou a Folha.
 
Por Yara Aquino
 
Da Agência Brasil
 
O presidente Michel Temer resolveu nomear o delegado Fernando Segóvia para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF). Segóvia vai substituir o atual diretor-geral, Leandro Daiello.
 
O anúncio foi feito por meio de nota do Ministério da Justiça na tarde de hoje (8), após Segóvia e o ministro da Justiça, Torquato Jardim, terem sido recebidos por Temer.
 
Formado em direito pela Universidade de Brasília, Segóvia está há 22 anos na PF. Foi superintendente regional da PF no Maranhão e adido policial na África do Sul. Em boa parte de sua carreira, exerceu funções de inteligência nas fronteiras do Brasil.
 
Leandro Daiello estava no cargo desde 2011, nomeado na gestão do então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e já havia manifestado interesse em deixar o cargo. Na nota, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, faz um agradecimento pessoal e institucional a Daiello por sua “competente e admirável administração da Polícia Federal nos últimos seis anos e dez meses”.
 
 
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. “Ele tem o apoio de cinco

    “Ele tem o apoio de cinco entidades que representam integrantes da PF: a Fenadepol (Federação Nacional de Delegados de Polícia Federal), e de organizações que representam agentes, papiloscopistas e peritos criminais”, apontou a Folha.

     Será mais m líder sindical pleiteando aumentos salariais? A moeda de troca será a garantia de impunidade?

  2. Taí uma das “alterações no

    Taí uma das “alterações no texto” da reforma da previdência.

    Pelo mutismo geral parece que a suruba está bem acertada.

    Vem mais por aí. 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador