Jornal GGN – Pelo menos três governadores viraram alvo de pedidos de impeachment por suspeitas de irregularidades em suas gestões durante a crise do novo coronavírus, ou mesmo por reclamações de falta de diálogo com o Legislativo.
Caso os processos tenham continuidade, o Brasil pode apresentar seu primeiro caso de impeachment de um governador desde 1957, quando Muniz Falcão foi afastado do mandato em Alagoas.
Para evitar destino semelhante, Wilson Witzel (PSC – governador do Rio de Janeiro), do Rio, e Carlos Moisés (PSL – governador de Santa Catarina) tentam mudar a relação mantida com os deputados, seja indicando nomes que agradam o Legislativo para tratar da articulação política, ou pagando emendas.
No Amazonas, o governador Wilson Lima (PSC) parece apresentar uma situação mais tranquila, uma vez que nem a oposição acredita em seu afastamento do cargo.
No caso de Witzel, seu processo de impeachment está relacionado às suspeitas de desvios na Saúde, que já levaram um ex-secretário, dois ex-subsecretários e outros envolvidos à cadeia. No caso de Lima, alega-se fraude na compra de respiradores.
Contudo, o impeachment do governador catarinense não tem ligação com a pandemia: assinado por um defensor público, o pedido de afastamento de Carlos Moisés tem por base o aumento supostamente indevido dado a procuradores do Estado sem a aprovação de projeto de lei na Assembleia Legislativa. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
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