Tribunal que julgará prisão de Picciani tem desembargador denunciado e “exigentes”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
 
Jornal GGN – A prisão dos deputados do Rio de Janeiro Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo será decidida pelos desembagadores que formam a 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, a partir das 13h desta quinta (16). Os três parlamentares são alvos do Ministério Público Federal na operação Cadeia Velha.
 
O pedido de prisão foi feito pelo MPF ao desembargador federal Abel Gomes, que decidiu submeter a demanda a uma decisão colegiada.
 
De acordo com a denúncia, os três deputados, com ajuda do ex-governador Sergio Cabral, formavam uma quadrilha que usava métodos sofisticados de lavagem de dinheiro, que incluia o uso de recursos federais e estaduais, além de repasses da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio, a Fetranspor.
 
Além de Abel Gomes, a turma do TRF-2 é formada pelo desembargador Messod Azulay Neto, que foi o relator da ação que julgou a liminar suspendendo a convocação de Lula como testemunha do Mensalão. Ele e o desembargador Paulo Espírito Santo, segundo reportagem de O Globo, são rigorosos na exigência de provas documentais. Caso contrário, não “hesitam” em votar pela absolvição dos réus.
 
Completam o time de desembargadores Simone Schreiber, Marcelo Ferreira de Souza Granado e Antonio Ivan Athié. Este último ficou afastado por 7 anos do tribunal após ter sido denunciado pelo Ministério Público Federal de formação de quadrilha e estelionato, quando era juiz no Espírito Santo.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Este último ficou afastado por 7 anos do tribunal…

    Sete anos de férias remuneradas?

    O desembargador Antonio Ivan Athiê, responsável pela decisão ‘relâmpago’ que liberou o empreiteiro Fernando Cavendish e o contraventor Carlinhos Cachoeira, já esteve envolvido em sérias acusações criminais junto ao Poder Judiciário.

    Ele, inclusive, ficou durante 7 anos afastado de suas funções na magistratura, impedido de exercer o seu cargo, acusado da prática dos crimes de estelionato e formação de quadrilha.

    https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/3205/desembargador-que-soltou-cavendish-e-cachoeira-ficou-afastado-durante-7-anos-por-denuncias-do-mp

     

    Para quem não se recorda, Athié, com o apoio do seu colega Paulo Espírito Santo, em 30 de setembro, suspendeu a colaboração da justiça brasileira com as investigações feitas pela FBI em torno da corrupção nos contratos da FIFA, o que também resvala na CBF.

    Publicado por Marcelo Auler em

    29 de novembro de 2015

    http://marceloauler.com.br/lava-jato-chega-ao-trf-2-e-agora/

     

     

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