Jornal GGN – Paul Krugman, prêmio Nobel de Economia, assina no New York Times uma coluna sobre um dos problemas que Donald Trump terá em 2020: explicar, durante a tentativa de reeleição, porquê seu plano de cortar impostos dos mais ricos para fazer a economia crescer não deu certo.
Segundo o artigo, essa proposta tem mais de 40 anos nos Estados Unidos, e seduz principalmente os republicanos. “A esta altura, o fato é que ela devorou o cérebro de todas as figuras importantes do Partido Republicano. Até mesmo Susan Collins, a menos direitista dos senadores republicanos (ainda que isso não seja dizer grande coisa), insistiu em que o corte de impostos de 2017 na verdade reduziria o déficit público.”
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Trump, na eleição de 2016, “fingiu ser diferente, afirmando que na verdade aumentaria os impostos dos ricos. Mas quando assumiu, ele imediatamente se tornou adepto pleno do vodu [econômico, o plano de reduzir a taxação esperando o milagre de a receita não cair].”
Agora que os resultados não são os esperados, Trump inova nas desculpas: “vem afirmando que o boom prometido não chegou porque seus oponentes vêm rogando pragas sobre a economia com seus maus pensamentos.”
Quando não usa a desculpa política delirante, Trump ataca o Federal Reserve (Fed) por seus aumentos “insanos” nas taxas de juros.
“A verdade é que Trump não tem um plano B e provavelmente não será capaz de desenvolvê-lo. Por outro lado, ele talvez não precise disso. Quem precisa de políticas competentes quando é o escolhido e o rei de Israel?”, disparou Krugman.
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