TV GGN: O resultado político da Lava Jato, por Juliano Corbellini

Jornal GGN – Juliano Corbellini é doutor em ciência política, consultor de marketing eleitoral e foi coordenador da campanha vitoriosa de Flávio Dino (PCdoB) à reeleição no Maranhão. Em entrevista exclusiva ao GGN, ele fala sobre o papel da Lava Jato na construção de uma nova conjuntura política que levou o Brasil a desembocar num governo de extrema-direita.

Foi principalmente a ascensão meteórica do Partido da Lava Jato que provocou uma ruptura na história das eleições no Brasil nas últimas décadas: substituiu a polarização entre PT e PSDB pelo lulismo versus bolsonarismo. Essa rivalidade deve se repetir nas eleições municipais de 2020, avalia.

Em parceria com Maurício Moura – doutor em Economia, especialista em Psicologia Política (Stanford) e mestre em Ciências Sociais (Chicago) e Política (George Washington University) – Corbellini escreveu o livro “A Eleição Disruptiva: Por que Bolsonaro Venceu”.

Leia reportagem sobre o livro: A eleição disruptiva: como ascendeu – e como esvaziar – o bolsonarismo

Confira o vídeo com Corbellini no canal TV GGN, no YouTube.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  • Argumentação muito interessante. O artigo aqui, A eleição disruptiva: como ascendeu – e como esvaziar – o bolsonarismo, do mesmo autor, é sobre o mesmo tema, porém mais completo. A ambos, eu acrescentaria que o Partido da Lava Jato seria um dos pilares da vitória de Bolsonaro. Tiveram mais dois, a apoio de lideranças neopentecostais e o ódio de classe, produto de nosso secular aparthaid social.

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