Um crime consumado, uma notícia crime omitida.

Um crime consumado, uma notícia crime omitida.

Em outra notícia do Portal G1-O Portal de Notícias da Globo (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/01/voce-acha-que-vai-morrer-diz-vitima-de-sequestro-relampago-em-sp.html) vemos que um homem foi vítima de um seqüestro relâmpago às 05:56 da manhã da última sexta-feira, 9 de janeiro, em São Paulo. O crime foi filmado pela câmara de um táxi e comunicado à Polícia Militar através do 190. A Polícia Militar foi ao local, assistiu as imagens gravadas, e divulgou na rede da PM a placa do carro em que os sequestradores levaram a vítima. A PM recolheu o carro em que os criminosos chegaram – que havia sido abandonado no local – e o conduziu ao 96o DP, onde sem falar uma palavra sobre o sequestro relâmpago, o carro ou a vítima levada, lavraram o BO de Apreensão e Entrega de Veículo, somente às 10:26, quatro horas e 30 minutos depois do crime. Naquela altura, a vítima já havia sido liberada às margens da Rodovia Castelo Branco, às 08:00h da manhã. Ele pediu ajuda a policiais militares que o levaram ao 10o DP de Osasco. Mas na noite de sexta-feira, a delegacia da Vila Olímpia ainda não sabia da ocorrência do sequestro nem da libertação da vítima.
No vídeo do Portal G1, pode-se assistir à ação criminosa e, a partir de 02:08, o relato de toda essa confusão provocada pela omissão da PM de relatar o crime à Polícia Civil.

Mais esse caso dá a entender a existência de orientação – oficial ou não – corrente entre policiais militares para omitir da Polícia Civil a ocorrência de crimes ou sobre a localização de suspeitos e procurados, com vistas a melhorar a imagem da Polícia Militar ante a população.

Será isso mesmo?

Enquanto isso, o Ministério Público da Social Democracia Brasileira, o MPSDB de São Paulo, se omite no cumprimento de sua função de fiscalizar a polícia.

Redação

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