US OPEN (4)

Me atolei com diversas coisas e acabei não “passando a régua” sobre o fim do US Open, que consagrou Nadal. Vamos resumir o que aconteceu depois daquele post:

 

 – Nadal venceu todas as suas partidas com certa facilidade. Fora Djokovic, jamais teve um adversário à altura neste torneio. Na verdade, fora a excelente atuação de Federer e Murray no AO/2010 e lampejos de Soderling, todos os outros jogadores vivem má fase, à exceção justamente de Nadal. Igualou Federer (mais rapidamente) ao vencer os 4 Slams, com uma medalha de ouo em simples. Seu tênis é muito mais eficiente que o de Federer, não há dúvida, mas a verdade é que o nível dos tops caiu drasticamente, enquanto ele manteve linha ascendente. Se não tiver problemas físicos, provavelmente vencerá o Grand Slam ano que vem –  o que pra mim é espetacular e desapontador, porque ele não joga um tênis bonito, mas apenas eficiente. Mas é um tenista fora de série, sem dúvida.

– Federer x Djokovic: Melhor partida do ano, de longe. Acredito que Djokovic não perderia de ninguém no sábado, nem pra Nadal. Teve coragem, salvou 2 matchs e manteve a calma num jogo dificílimo, durante um torneio que teve sérias dificuldades, sobretudo físicas. O vice ficou de bom tamanho, ainda mais depois de se vingar o algoz suíço. Recuperou-se na temporada.

– Federer: algo de estranho ronda o suíço. Joga bem 3 semanas e falha novamente na paret mental. Se Federer tivesse o psicológico do espanhol já teria batido o recorde de Slams da Graf. O seu talento é indiscutível, mas precisa de uma motivação, de algo a mais. Não jogou bem contra Djokovic em 2 sets e meio – o que determinou sua derrota. Em 2011 terá que se motivar novamente, ou verá seu arquirrival deitar e rolar na temporada.

– O Resto: todos em má fase ou lesionados. Triste, tendo em vista a ótima temporada do ano passado. Murray é a principal incógnita: é capaz de jogar excelentemente um torneio para em seguida entregar partidas para jogadores mal ranqueados. Se o nível não melhorar, veremos os mesmos de sempre nas fases finais – om que é ruim para o tênis, no sentido qualitativo.

 

Redação

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