Valor Econômico mistura números e eleva prejuízo de Pasadena para US$ 2 bi

Jornal GGN –  Em geral mais objetivo nas suas matérias, o jornal “Valor Econômico” pouco a pouco parece abrir mão do rigor jornalístico, igualando-se aos demais jornais na falta de apuração correta dos dados.

Sob o olho “Análise”, a matéria “Ex-presidente tenta blindar a estatal” é eivada de erros técnicos, erros graves de informação e de interpretação:

Erro 1 – afirma que a Petrobrás “jogou pelo ralo” US$ 2 bilhões com a compra da refinaria Pasadena. Todas as denúncias até agora divulgadas não chegam perto desse número.

Erro 2 – na hora de contabilizar o que considera prejuízo total, a matéria soma US$ 485 milhões pagos pela refinaria, mais US$ 340 milhões pelos estoques de óleo cru, mais US$ 340 milhões por multas, juros e honorários dos advogados. Mesmo descontando-se erros primários de contabilização de prejuízos, o total é US$ 825 milhões, longe dos US$ 2 bilhões informados.

Erro 3 – Sem nenhuma explicação, dobrou o valor contabilizado como garantias bancárias, juros, honorários e despesas processuais – dos originais US$ 173 milhões para US$ 355 milhões. Não separou o que é prejuízo efetivo (multas, honorários de advogados) do que é despesa inerente à operação.

Erro 4 – Trata como prejuízo US$ 340 milhões pagos por estoques de petroleo, sem considerar que estoques são refinados e revendidos no mercado.

Erro 5 – Trata como escândalo cláusula do acordo de acionistas que previa prêmio de 20% para a Astra Oil (sobre o valor original negociado) caso ela saísse do negócio e deixasse a Petrobras no controle. Ignora ser hábito consagrado no mercado o chamado “prêmio de controle” – isto é, pagar mais por participação que permita o controle acionário.

Erro 6 – Para criticar o prêmio, a reportagem refere-se a entrevista de José Sérgio Gabrielli. Mas ignorou todas as explicações dadas por ele, sobre as condições do mercado no momento da compra (que tornavam a compra atraente), depois da compra, com a crise de 2007 (tornando a refinaria desinteressante) e, mais recentemente, com as mudanças no mercado de petroleo (tornando novamente a refinaria rentável).

Erro 7 – Na hora de contabilizar prejuízos, não levou em conta o valor atual da refinaria, que produz 100 mil barris diários de derivados de petróleo e opera com lucro.

Erro 8 – Menciona “evidências encontradas até agora nas dezenas de documento relacionadas à compra da refinaria que tornaram públicas negociatas”. A matéria não explica o que considera como “negociatas”. Os documentos até agora divulgados não trazem menção a nenhuma “negociata”. No máximo, cláusulas de negócio que poderiam ser classificadas ou como usuais ou como mal negociadas.

Aqui, a matéria do jornal
 http://www.valor.com.br/politica/3510574/ex-presidente-tenta-blindar-estatal#ixzz2yOz82xiz
 

Compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras from encontrocomgabrielli
Luis Nassif

44 Comentários

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  1. Pra que só dobrar? Já que o

    Pra que só dobrar? Já que o compromisso com a verdade foi pro espaço faz tempo, vamos botar logo uns US$ 4 bilhões de prejuízo.

    1. E de onde tiraram a expressão

      E de onde tiraram a expressão “prejuizo” ?

      Esse pessoal alem da vergonha na cara perdeu também a noção de lógica. Só se tem prejuizo com a compra e a venda a menor preço. O que foi vendido ? Desde quando hoje ela valeria 2 bilhoes a menos do que foi paga ?

      1. o amigo se refere a prejuízo

        o amigo se refere a prejuízo contábil, o que se diz é em relação a prejuízo econômico, não tão simples de ser calculado… valew!

  2. A minha empresa de rating de jornalismo
    reavaliou o jornal “Valor económico” e rebaixou-o para a categoria “Junk newspaper”, onde fará companhia aos sócios “Folha de SP” e “O GLobo”.

  3. PASADENA ESTÁ ME PARECENDO A

    PASADENA ESTÁ ME PARECENDO A BALA DE PRATA.

     

    Será que nenhum veículos dispoem em seus quadros jornalistas para fazer uma análise isenta e com comprovação da comprovação da compra?

  4. é curioso tudo isso.
    valor é

    é curioso tudo isso.

    valor é um jornal, teoricamente, para um publico mais “especializado”.

    logo, esse monte de bobagem não cola.
    não é questão de gostar ou não gostar de petrobras, do PT, da PQP… é questão de ter noções minimas de contabildiade e economia. nada sofisticado.

    cara bate o olho nisso tudo e sem muito esforço sabe: puta bobagem!

    isso posto… qual o objetivo do jornal? quer enganar quem?

    abs

    1. A maioria só le manchetes.
      E

      A maioria só le manchetes.

      E mesmo entre os “especializados”, a minoria só que tem noção de contabilidade. Dos que tem noção, uma minoria tem interesse em ler toda a matéria e interpretar. O interesse maior mesmo é meter o pau no Governo, o que quer que seja a informação. Ou mesmo gerar “compartilhamentos” no face.

      A cara de pau e falta de vergonha de muitos não tem limites. Há alguns com bom senso no face que compartilha coisas dizendo que não adianta atacarmos o Governo – ou mesmo quem quer que seja – com noticias falsas. Muitos comentam dizendo que, mesmo sendo noticias falsas, valem para atacar o Governo, que, segundo eles, seria o “mal maior a ser combatido”.

    1. Francy,
      me mata uma

      Francy,

      me mata uma curiosidade. Cada vez que faço uma crítica à mídia você menciona minha “fé” no atual nível do jornalismo.

      O que você quer dizer com “fé”? De onde você tira suas conclusões?

      1. Essa é fácil Nassif! O que

        Essa é fácil Nassif! O que quero dizer é que vc apesar de todas as demonstrações de má fé da imprensa dita grande do Brasil, e veja, não falo de isolados erros, mas sim de errros atrás do outro com claros objetivos, ainda preserva uma ponta de esperança de que um dia, um dia, eles irão mudar. Ora, se isso não for exercicio de fé, eu não sei o que é. Mas entenda, ter fé não é algo ruim, como disse..é louvável.

    2. A crítica ao outro indefinido é o que revelação de nós mesmos

       

      Francy Lisboa (quarta-feira, 09/04/2014),

      Quem chama os outros de corja sem os nominar, provavelmente não tem fé em si mesmo.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 09/04/2014

      1. Ok, corja é pesado. Talvez eu

        Ok, corja é pesado. Talvez eu tenha que usar adjetivações do tipo, senhores ilustrissimos da grande mídia. Enfim, achei que estivesse subtendido que a corja a que me refiro é o pessoaldo “jornalismo sério” exercido por Globo, Valor, Folha e Estadão. Veja que a fé na Corja é algo bom por que segundo algumas religiões o errado pode errar n vez que nós devemos “perdoá-lo”. Também concordo, mas essa gente vem fazendo mal ao Brasil há muito tempo e com o PT o ódio só veio a transbordar. Como sempre digo, esse foi e está sendo o mérito do PT que ainda poucos se debruçaram, a capacidade de revelar o verdadeiros interesses dos poderosos de verdade, e mais, colocar isso em debate.

        1. Eu me enganei, mas a crítica a sua expressão permanece

           

          Francy Lisboa (quarta-feira, 09/04/2014 às 15:18),

          Eu pensei que você se referia ao PT. Mantenho, entretanto, a minha crítica, a essas acusações genéricas que não servem a nada. Não mantenho a minha crítica simplesmente para não dar o braço a torcer. Normalmente nem dou atenção a críticas genéricas como as que você fez. Penso que se a pessoa faz as acusações dentro do limite da legalidade sem ir para a calúnia, infâmia ou difamação elas merecem ser analisadas. Saindo desse limite vira um bate-boca imprestável. Não dou importância, mas às vezes aproveito e escolho alguém como bode expiatório.

          Mesmo na política, em que há que se entenderem as acusações segundo a lógica proposta por José Arthur Giannotti no artigo “Acusar o inimigo de imoral é arma política, instrumento para anular o ser político do adversário”, o limite da legalidade é um imperativo. O artigo de José Arthur Giannotti “Acusar o inimigo de imoral é arma política, instrumento para anular o ser político do adversário” pode ser visto no seguinte endereço:

          http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/artigogiannottigerapolemica.html

          Não tenho nenhuma predileção pelas empresas de comunicação. E há muitos jornalistas pelos quais não tenho a mínima consideração, mas ao fazer a crítica evito que ela seja genérica e procuro delimitar a razão específica para não ter pelo jornalista a consideração que supostamente seria devida. Faço a distinção, entretanto, entre as empresas de comunicação e os jornalistas. Dos jornalistas eu exijo a busca da informação correta. Das empresas de comunicação eu não faço essa exigência. A empresa de comunicação é conduzida por um empresário ou por um grupo empresarial, e como tal o negócio dela é ter lucro. Como qualquer um eles têm apenas que observar a lei. O negócio deles é obter lucro. Não levar este critério deles quando estamos analisando a informação que a empresa de comunicação nos repassa é erro nosso.

          Expressei a minha crítica a você no título que eu dei ao meu comentário (embora lá ele tenha ficado com redação equivocada) enviado quarta-feira, 09/04/2014 às 14:12 aqui para este post “Valor Econômico mistura números e eleva prejuízo de Pasadena para UR$ 2 bi” e o reproduzo a seguir já corrigido: “A crítica ao outro indefinido é o que revelamos de nós mesmos”. Expressei a mesma idéia quando disse que falta fé em si próprio por parte de quem acusa os outros. Tenho esta idéia mais em razão de um cálculo estatístico depois de observar desde priscas eras que as pessoas constatam defeitos nos outros que estão nelas mesmas.

          Há um texto bom de Contardo Calligaris (Antigamente ele escrevia textos melhores) de 2005 em que de modo mais técnico ele diz algo parecido. Trata do artigo “A Armadilha da Corrupção” publicado quinta-feira, 03/11/2005. No link a seguir com matéria publicada em 05/02/2009 às 11p8 na Folhaonline com o título “Acreditar que todos os políticos são corruptos é uma armadilha, diz Contardo Calligaris” informado sobre o lançamento de livro dele com crônicas na Folha de S. Paulo há a transcrição do artigo “A armadilha da corrupção”.

          http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u398905.shtml

          Então acho que se deve primeiro separar a atuação do jornalista da atuação do empresário de comunicação. Os dois são conduzidos pela ideologia. Um deve prestar bem a informação via manutenção de uma boa quantidade de leitores, outro busca o lucro. Um serve ao empresário de comunicação o outro (o empresário de comunicação) serve a três senhores: os bancos que lhes emprestam dinheiro (Muitas vezes são empréstimos feitos por bancos públicos), os anunciantes (O maior deles é o Estado) e o leitor. Do leitor tudo que o empresário quer é que ele volte para comprar mais jornais. São essas condicionantes que os guiam.

          Enfim, não vejo em todo processo razão alguma para os jornalistas ou empresários de empresas de comunicação  serem chamados de corja em conjunto ou fazendo a distinção  entre jornalistas e empresários. Há casos tanto de jornalistas como de empresários de pior espécie, mas então eles devem ser nominados. E quando se trata desses casos é preferível que a acusação a estes seja feita pelo ministério público.

          Clever Mendes de Oliveira

          BH, 09/04/2014

  5. “isento” jornalismo calhorda da Groubo.

    Pagar o darf, nem pensar!  Aplicar qualquer conhecimento mínimo sobre temas econômicos também não , Difamar, confundir, desinformar sim, nisto esta turma se dedica com afinco. A inexistente credibilidade entretanto não ajuda na obtenção de resultados esperados. Foi assim em 2002, 2006, 2010 e espero que seja também em 2014 enquanto isto ocorreu, a Petrobras aumentou seu patrimônio, suas reservas, sua produção, suas encomendas no Brasil, recuperou nossa industria naval e a elevou para novo patamar de competência e potencialidade . Deu ao mundo o conhecimento e o petróleo do pré-sal atlântico, adquiriu e construiu novas refinarias para suprir o consumo adicional de petróleo  a nova classe média brasileira. Continuando assim tudo bem.A irrelevância desta turma mostra que na sua extinção não haverá quem possa reclamar. Viva a internet.

  6. Para quem mente tanto…

    Para quem mente tanto até que ficou barato. Podiam dizer logo 10 bi, teria maior impacto e um punhado de bobos para se alegrar e divulgar.

    Quem não tem nenhum compromisso com a verdade e faz este tipo de jornlaismo faz um trabalho muito fácil e conveniente. O que interessa é a cara boa do patrão e para isso é só xingar o adversário. 

    E vivem dizendo que o tal valor é um pouquinho mais sério. Não é nada, é a mesma porcaria do pig.

    1. Muito bem observado, seu

      Muito bem observado, seu Coelho: Saindo daqui vou aplicar cinco estrelas em você e no Nassif; em você pela inteligente e oportuna intervenção; no Nassif pela forma sábia e elegante como vem desnudando os propagadores dessa farça . Mais uma dessas e o Nassif acabará por deixá-los  completamente nus,  com um dedo na boca e outro naquele lugar.     

  7. US$ 825 milhoes

    Foram somente US$ 825 milhoes? Entao da pra deixar pra la ne? Afinal de contas, a eleicao esta ai, e isto poderia prejudicar a reeleicao da presidenta, que diga-se de passagem era da petrobras na epoca da compra, continuou como ministra depois, e tormou-se presidente da republica na sequencia.

    1. E qual o problema em se pagar

      E qual o problema em se pagar 825 milhoes que sejam em uma refinaria que hoje opera noramalmente e com lucro ?

      Acaso voce é grande avaliador de refinarias ? É alguma sumidade no assunto e ninguem aqui percebeu ? Só voce entendeu a piada que fez, foi isso ?

      Tenha um mínimo de discernimento.

      Se há problemas na compra, aponte-os, aqui é blog sério camarada. Nâo é pra menino não.

      1. Excelente resposta Daniel. Só

        Excelente resposta Daniel. Só para corroborar (não que seja necessário, pois sua resposta diz tudo), queria acrescentar que prejuízo é isso aqui ó:

  8. Frankenstein

    O Valor é a filho do PIG. É o PIGuinho. Por parte de pai, O “Grobo”. Por parte de mãe, a “Foia”. Eles brigam com números.

    O ponto de Pasadena foi passado, com maquinário, estoques de matérias-prima, produtos acabados e semi-acabados, despesas com impostos, honorários de advogados. No “preço do ponto” leva-se em consideração valores imateriais,como a localização do estabelcimento (na entrada do Canal de Houston), como a infra-estrutura de armazenagem e transporte (ramais de dutos para escoamento da produção), etc.

    Em 2006, das 7 (sete) refinarias negociadas foi a segunda mais barata – considerando o preço pago pelos 50% da refinaria e a capacidade de refino. 

    O “problema” do negócio foi a incompatibilidade entre os sócios e as cláusulas omitidas do Conselho de Administração.

    O blog do Miguel do Rosário desvenda essa “mentira” do PIG. O caso Pasadena é o “mentirão 2”.

     

  9. Politicagem na imprensa
    São uns grandes picaretas! Usam a mídia para fazer politicagem. Se querem escândalo de verdade na Petrobras, por que não vão atrás do caso de corrupção que inclusive está no STJ do desgoverno FHC? Grande imprensa totalmente contaminada e partidarizada…

  10. Credibilidade?

    Para mim, o jornal “Valor Econômico” escolheu zerar sua credibilidade em 2004 quando o diretor do departamento de relações externas do FMI, Thomas C. Dawson, começou a elogiar notadamente e por reiteradas vezes em seus press briefings a política econômica do governo de então e, ainda que mantivesse uma reporter lá conversando diretamente com o tal diretor, não vi o Valor dar essa notícia deveras relevante.

    Por exemplo: http://www.imf.org/external/np/tr/2004/tr040923.htm

    Procurar pela palavra “outstanding”.

    Não considerar o jornal “Valor Econômico” crível é uma atitude pessoal minha baseada na interpretação dessa vivência, e por isso também acredito que ele faz parte do PiG.

  11. US$ 2 Bi é arredondamento, errado é “descer pelo ralo”

     

    Luis Nassif,

    O “Erro 1” está errado. US$ 2 bilhões de dólares são valores arredondados e corretamente arredondados. O problema na verdade foi a expressão “jogou pelo ralo”.

    A utilização de expressão assim em um assunto como este só se dá por uma das três seguintes razões: ingenuidade, incompetência ou má-fé.

    Em comentário enviado ontem, terça-feira, 08/04/2014 para Vital Cruvinel junto ao post “Uma análise do estudo “Carga Tributária/PIB x IDH”” de terça-feira, 08/04/2014 às 11:52”, aqui no seu blog, contendo a transcrição de um texto que Vital Cruvinel fez analisando o estudo “Carga Tributária/PIB x IDH” produzido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), eu tive oportunidade de considerar que somente uma destas três explicações ingenuidade, incompetência ou má-fé, explicaria um meio de comunicação dar divulgação ao estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) sem que se fizesse um contraditório apresentando opiniões distintas da emitida pelo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

    O endereço do post “Uma análise do estudo “Carga Tributária/PIB x IDH”” é:

    http://www.jornalggn.com.br/noticia/uma-analise-do-estudo-carga-tributaria-pib-x-idh

    No caso da divulgação do estudo “Carga Tributária/PIB x IDH”, eu dizia das razões do meio de comunicação não apresentar o contraditório. No caso do texto de Cláudia Schüffner e que saiu no jornal “O Valor Econômico” dizendo tratar-se de “Análise” e com o título “Ex-presidente tenta blindar a estatal”, e em relação a expressão “jogou pelo ralo” ela poderia alegar uma quarta razão e que seria um erro de redação. A culpa na divulgação ruim feita de um estudo é do órgão que faz a divulgação. A culpa no caso do texto da Cláudia Schüffner é dela.

    De todo modo parece que não é a primeira vez que ela faz um texto assim pelas três ou quatro razões que eu apontei acima. Embora eu seja assinante do jornal Valor Econômico, não me lembrava de nada a respeito dela e fui fazer pesquisa no Google para saber de quem se tratava. Encontrei um texto no blog de Luis Favre que parece estar inativo desde abril de 2013. Com o título de “Delito de opinião” e datado de segunda-feira, 25/05/2009 às 10:44h há um post no blog de Luis Favre de que vale reproduzir as três primeiros parágrafos mantendo o negrito do original. Disse assim Luis Favre:

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    “O jornal Valor publica matéria hoje, assinada por Cláudia Schüffner, sobre a Petrobras e a CPI.

    Um indiscutível artigo de opinião, porem não apresentado como tal, que procura dar basamento a ação do PSDB para atacar a Petrobras.

    Na opinião de Cláudia Schüffner, na época de FHC a empresa caminhava para sua modernização e profissionalização afastando as ingerências políticas. Segundo ela, “O que se imaginava naquela gestão era que a Petrobras estava sendo “blindada” contra ingerências políticas”. Diferentemente com Lula: “Nunca antes na história recente do país um governante usou tanto a Petrobras como palanque político.””

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Há mais o que se ler lá no post “Delito de opinião”, assim deixo o link a seguir:

    http://blogdofavre.ig.com.br/tag/claudia-schuffner/

    A Cláudia Schüffner pode pelo menos se gabar de que ela não muda de opinião.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 09/04/2014

  12. Bem… o Valor é dos Frias,

    Bem… o Valor é dos Frias, nasceu deles, parece que os Marinhos agora também têm parte, não tenho certeza, mas que é dos Frias, é. Não me surprende essas distorções, me surpreendia era no começo que faziam análise até bem equilibradas, agora está aí, apareceu a cara do dono. Quem sai aos seus não se degenera.

  13. Agora eu pergunto: Para quê

    Agora eu pergunto: Para quê pagar um jornal que mente para seus leitores?

    Não é erro, é mentira.

    Quem paga uma porcaria dessas só pode ser considerado trouxa, não tem outra denominação possível.

    É por isso que todos os jornais impressos vão acabar. Já não servem para nada, pois é uma mídia obsoleta e além disso não tem credibilidade nenhuma.

    É pior que merda, pois a matéria fecal produz um adubo melhor que o papel do jornal. O conteúdo não tem valor nenhum, pois são só mentiras.

    1. Exatamente, a leniencia da

      Exatamente, a leniencia da petrobrás é absurda neste caso.

      Não sendo ingenuo é claro que deve haver muitos problemas em obras da empresa, como existe no Brasil todo. Mas este caso de Pasadena, até agora, me parece muita espuma. Tinham que responder de imediato. Muito estranho esse silêncio.

      A gestão da Dilma perante a empresa realmente é muito ruim, isso temos que admitir.

      1. Gaudêncio no assunto

        Honestidade

        Fecho a coluna falando de Honestidade. Na China antiga, um príncipe estava para ser coroado e, de acordo com a lei, deveria se casar. Resolveu escolher a esposa entre todas as moças da corte. Distribuiu a cada uma das pretendentes uma semente, pedindo que dentro de seis meses elas trouxessem as flores que nasceriam. Quem trouxesse a mais bela flor seria escolhida a imperatriz da China. Depois de seis meses, todas as moças fizeram fila no palácio ostentando belíssimas flores. Apenas uma delas estava sem nada na mão. O príncipe chegou e depois de olhar para todas, dirigiu-se a uma das moças, proclamando : “Escolho esta moça como minha futura esposa. Ela foi a única que cultivou a flor que a torna digna de se tornar uma imperatriz – a flor da honestidade. Informo que todas as sementes que entreguei eram estéreis”.

        Conselho à presidente da Petrobras

        Esta coluna dedica sua última nota a pequenos conselhos a políticos, governantes, membros dos Poderes e líderes nacionais. Na última coluna, o espaço foi destinado às autoridades que lideram as ações voltadas para a Copa do Mundo. Hoje, dirige sua atenção à presidente da Petrobras, Graça Foster :

        1. Procure enfrentar o bombardeio contra a gestão antiga da Petrobras sem medo e sem tergiversação. Quem não deve não teme. A senhora deve ter informações fundamentais para dar. O país delas precisa.

        2. A Petrobras é um símbolo de nossa grandeza e dos nossos potenciais. Contar o que aconteceu com a compra da refinaria de Pasadena é um dever de sua gestão e um direito da sociedade.

        3. Antes tarde do que nunca. Enfrente os convites que recebe do Congresso e faça a defesa da empresa. Afinal, a senhora não deve ter sido protagonista central de atos cometidos no passado.

  14. Mas como pode!!! Este

    Mas como pode!!! Este termômetro tá dizendo que tenho 42 graus de febre, quando na verdade tenho só 40…

    ACHO QUE ISSO NÃO É NEM FEBRE!!!!

  15. Uma pergunta que não vi

    Uma pergunta que não vi ninguém fazer e não entendo o motivo:  Quanto custaria para se construir uma refinaria como Pasadena ?

    Pergunto isso porque se a construção de uma estiver na casa do bilhão, o que eu acredito que esteja, então por que tanta polêmica. Não construímos nada. Compramos pronta. 

    1. Entre Pasadena e Passa Dilma.

      Oi Mauro MB, ainda falta esclarecer uma coisa, fundamental: mesmo que ambas as refinarias custem o mesmo preço, uma refinaria FUNCIONANDO sempre vale mais do que uma que ainda nem foi construída, a localização nem foi escolhida e a obra, nem licitada.

    2. sem contar

      Sem contar que a construção de uma refinaria leva bom tempo (eu diria anos), durante o qual só é investido dinheiro, sem qualquer rendimento.

      Se você compra compra, o rendimento é imediato. E boa parte da despesa com a compra da parcela da Astra Oli, p. ex., foi paga com os lucros da refinaria.

    3. Ainda tem mais,
       
      a Petrobrás

      Ainda tem mais,

       

      a Petrobrás faz prospecção de petróleo no Golfo do México, quanto ela vai economizar refinando nos EUA e vez de trazer para cá para depois vender no mercado externo?

    4. Pasadena

      E compramos pronta porque, durante a Era Lula, com o crescimento economico, houve uma demanda enorme e urgente por combustivel justamente para alimentar a atividade industrial. Nao daria tempo para construir uma refinaria. A demanda exigia acao imediata.

  16. Taí uma coisa que eu não

    Taí uma coisa que eu não entendo. Todo esse auê por algo que foi adquirido !!!!!??????????  E quando se vendeu a TELESP, BANESPA, VALE DO RIO DOCE, CAIXA ESTADUAL (Nossa Caixa) CIA. PAULISTA DE FORÇA E LUZ, etc., onde estavam esses “indignados” parlamentares?? Será que os leitores destes jornais – Globo, Folha, Estadão- se tornaram tão obtusos assim ?. Um dia eu li em algum lugar algo assim :

    Revista Veja – se a vir na banca não compre, se comprar não leia, se ler não acredite, se acreditar, relinche.  Parece que isto serve para grande parte da nossa imprensa.

  17. Que a mídia mente, todos

    Que a mídia mente, todos estão carecas de saber. O problema é o silêncio da Petrobras.

    Quando a bomba estourou, recomendou-se cautela, dizendo que só poderíamos dizer se a compra foi ou não boa depois que a estatal mostrasse TODOS os dados.

    O problema é que, até onde eu sei, uma análise didática, completa de Pasadena ainda não mostrada. Isso não só dá margem para a mídia distorcer números, mas também aumenta suspeitas.

    Estão enfiando a cabeça debaixo da terra e esperando a tempestade passar. Mas PT não é PSDB, e já devem saber que a mídia não vai largar esse caso enquanto alguém não for enforcado em praça pública.

     

     

     

     

  18. Infelizmente, o Valor

    Infelizmente, o Valor Econômico resolveu fazer oposição ao governo (sem informar aos leitores), ao invez de prestar o grande serviço de fornecer informações qualificadas para os seus leitores

     

    Se continuar assim, vai perder credibilidade, e se nivelar com a Folha, OGLOBO e Estadão, dos quais todo mundo sabe que distorcem e não apuram notícias

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