Vida de 20 milhões não pode ficar nas mãos de leiloeiro, diz Paulo Teixeira sobre Eletropaulo

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados

Da Revista Forum

Paulo Teixeira ingressa na Justiça contra a venda da Eletropaulo. Vídeo
 
Depois de protocolar duas representações nos Ministérios Públicos Federal e de São Paulo, o deputado do PT questionou a situação da empresa

Após protocolar duas representações nos Ministérios Públicos Federal e de São Paulo, provocando os dois órgãos a se inteirarem do processo de venda da Eletropaulo, maior distribuidora de energia do país, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) falou sobre o assunto durante pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados.

“A distribuição de energia elétrica na cidade de São Paulo beira o caos. Só a providência justifica o fato de incêndios como o que ocorreu recentemente, e que todos nós vimos em imagens terríveis pela televisão, não se repitam com mais frequência. Cabos e equipamentos estão pendurados ao relento em postes, em visível estado de deterioração. Os cortes de energia são frequentes e intempestivos. Às vezes uma chuva, às vezes nada. Isso leva ainda mais insegurança à população, principalmente da periferia da cidade. Pequenos e médios empresários acumulam sérios prejuízos e muitas vezes ficam inoperantes por todo um dia, à espera da volta da energia elétrica”, afirmou.

O processo de venda da Eletropaulo entra na reta final nesta quinta-feira (24), quando os pretendentes devem apresentar seus lances para compra da empresa. “Não podemos assistir simplesmente a um confronto de capitalistas. As empresas competidoras devem ser chamadas a dar explicações sobre seus planos com relação à empresa que querem controlar. Uma delas, deve ainda dar explicações sobre as acusações que pesam contra ela, e que já lhe valeram uma denúncia na Comissão da Comunidade Europeia, em Genebra, por práticas abusivas. É preciso alertar o governo de que o açodamento em tratar assunto tão delicado e importante pode resultar em mais um escândalo ou simplesmente na perpetuação de uma situação insuportável”, completou.

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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