Jornal GGN – O governo de Jair Bolsonaro retirou os indicadores de violência policial do relatório anual dos direitos humanos. A justificativa usada pelo Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos, que divulga tal documentação, é de inconsistência nos dados coletados.
O relatório é um dos termômetros para mensurar a violação dos direitos humanos, e os números poderiam ajudar a entender como as forças de segurança se comportaram na gestão Bolsonaro, principalmente as polícias militares.
Para especialistas consultados pelo jornal Folha de São Paulo, essa pode ser a primeira vez que o documento deixa de apresentar os números da violência policial.
Os documentos mais recentes mostram uma escalada dos números: em 2016, as denúncias chegaram a 1.009 casos, no seguinte passou para 1.319 (alta de 30,7%), já em 2018 as queixas chegaram a 1.637—um acréscimo de 24%.
O relatório é produzido com base em denúncias feitas ao Disque 100, canal criado em 1997, e que desde 2003 é de responsabilidade do governo federal. Além de incluir violência policial, o relatório inclui outros registros de violência, como a praticada contra crianças, adolescentes e idosos.
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Deve ser pq nem sempre acham as cápsulas nem as balas?
E pensar que a essência dos Direitos Humanos é ter direito à divulgação completa de suas violações…
toda pinta de ter sido ideia de algum milico com saudades do esquadrão policial militar da violência e morte
Ou então a inconsistência vem da dúvida em a violência, ou morte, ter sido filmada e noticiada ou não…
quase mesmo esquema da tentativa de esconderem mais mortos por covid
Ninguem ou nenhuma organização do mundo acredita neste bando aboletado em Brasilia.
Sabem que qualquer dado que sai de lá é fake.
Crime. Mais um crime, esconder dados.
Crime em si.
Não é inconsistência, é má vontade.
Ademais, humanos são só os bolsonaristas.
Se alguma violação for perpetrada contra eles registra-se o episódio e providencia-se o devido protesto.