Volume do Sistema Cantareira chega a 13,5%

Do Estadão

Volume de água do Sistema Cantareira bate novo recorde e chega a 13,5%
 
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de chuva para São Paulo até a próxima quinta-feira

O volume de água armazenado no Sistema Cantareira , em São Paulo, continua a cair e alcançou hoje, 30, mais um recorde negativo, chegando a 13,5%, 0,1 ponto porcentual abaixo do patamar registrado ontem, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Há um ano, o nível estava em 62%. 

Esse é o nível mais crítico desde que o sistema foi criado, na década de 1970. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de chuva para São Paulo até a próxima quinta-feira. Amanhã o dia deve ser nublado com pancadas de chuva. Na capital, a temperatura mínima deve ser de 19ºC, e a máxima, de 26ºC. No interior, deve variar entre 11ºC e 31ºC.

Ainda de acordo com os índices divulgados pela Sabesp, as chuvas acumuladas de março na região do Sistema Cantareira somam 181,7 mm, e as média histórica do mês é de 181,1 mm. Já o Sistema Alto Tietê, que desde janeiro passou a abastecer parte da zona leste da capital paulista, antes atendida pelo Cantareira, também apresentou queda, passando de 37,5% para 37,4%. 

Na sexta-feira, 28, as represas Jaguari e Jacareí, consideradas o coração do Cantareira porque armazenam 82% da água do manancial, estavam com apenas 6,6% da capacidade, a mais baixa já registrada. Também na sexta-feira, a Sabesp anunciou investimentos de R$ 12,763 bilhões para o período entre 2014 e 2018. Deste montante, R$ 5,284 bilhões serão voltados para abastecimento de água; R$ 5,051 bilhões para coleta de esgoto e R$ 2,428 bilhões para tratamento de esgoto.

 

Redação

7 Comentários

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  1. O problema é grave e parece

    O problema é grave e parece que o período de grandes chuvas para a região já passou.

    Problemas de água já foram apontados por estudiosos como motivo de disputa e conflitos.

    Antes de jogarem a culpa na população observem:

    – o gasto de água nas indústrias;

    – o desleixo dos governadores na prevenção de problemas;

    – a permissividade de se projetar (ou não projetar) mega cidades com índices demográficos insustentáveis;

    – a matança de rios e nascedouros.

    Para quem quiser ver a riqueza de águas em São Paulo e a sua destruição, motivos das grandes enchentes e ao mesmo tempo da escassez de fornecimento de água, assista ao exelente vídeo:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=Fwh-cZfWNIc%5D

     

      1. Ricardo

        O imediatismo e interesses específicos prejudica qualquer planejamento sustentável.

        Outro problema que irá afetar em muito São Paulo, e aqui o alerta aos paulistanos, é o desmatamento da Amazônia:

        …”Em declarações anteriores à BBC, o cientista José Marengo, especialista em mudanças climáticas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do Brasil, explicou por que a floresta amazônica afeta as chuvas tanto no sul do Brasil quanto na Argentina, no Uruguai e no Paraguai .”…

        estudo-comprova-que-desmatamento-da-amazonia-afeta-chuvas-ate-na-argentina

        Um forte abraço

  2. Uma coisa temos certeza. O

    Uma coisa temos certeza. O governo do estado de SP não tem nenhuma responsabilidade sobre isso pois este estado é governado pelo PSDB. Então os responsáveis são: São Pedro que fez um cartel com Zeus e Júpiter, e que serão prontamente processados pelo MP paulista, a Dilma que não enviou verbas suficientes para a Sabesp por que desviou o dinheiro para a compra da Pasadena o que será investigado pelo PGR em tempo recorde e enviado o processo para o STF antes das eleições e, por fim, os porteiros dos prédios, esses maquiavélicos lavadores de calçadas.

  3.  
    Agora tentem imaginar se ao

     

    Agora tentem imaginar se ao invés de um governo honesto, competente, eficiente e especializado em gestão, caracteristicas inerentes a qualquer governo tucano segundo a mídia, tivessemos um governo petista, com caracteristicas midiaticamente opostas, certamente as manchetes seriam semelhantes a que vemos estampadas quando se fala do sistema elétrico, que esta muito longe de um racionamento, ao invés disso vemos o governador espertamenre desviar o assunto para a velha e carcomida rivalidade RioXSP sob a beneplácita ajuda da mídia amiga, nada como ser tucano no tucanistão.

     

     

     

     

  4. Mídia e Cantareira

    Há dias seguidos, o Estadão só dá manchete na 1ª página para o caso da Petrobrás. A questão da água, já grave em Guarulhos e em outros locais do estado de SP, é amenizada. Se, no julgamento do mensalão pelo STF, a tese do domínio do fato vigorou com a leniência de boa parte da imprensa, esse viès deveria valer para o governo tucano de SP na questão da faltya d´água. Mas não vale. Por que?. 

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