Ator nascido no Rio de Janeiro, famoso pelas várias participações que teve nas telas, tornando-se um recordista mundial na profissão. Eterno vilão das telas brasileiras, foi inscrito no livro Guinness de recordes como o artista que mais atuou em filmes de cinema em todo o mundo. Atravessou mais de quatro décadas do cinema brasileiro, fazendo uma média de um filme a cada dois meses. Portanto, é praticamente impossível falar do cinema brasileiro sem falar em Wilson Grey. Das chanchadas da Atlântida – ao lado de Oscarito e Grande Otelo – aos anos 80. Grey estabeleceu um recorde difícil de ser batido. Num total de 250, interpretou de tudo: bandido, camelô, vampiro, bicheiro, garçom, barbeiro, cientista, capanga, vampiro, caubói, motorista de praça. Fez quase todos os papéis possíveis no cinema, só nunca beijei a mocinha no final do filme, dizia.
Costumava também afirmar que o papel que fez em Vai Trabalhar Vagabundo, era vagamente auto-biográfico. Tipo franzino, feio, sempre com os cabelos longos e lisos gomalinados, o típico malandro carioca dos anos quarenta, tinha o visual mais apropriado para papéis de malandro. Ganhou todos os prêmios instituídos pelo cinema brasileiro, mas foi protagonista principal em apenas duas películas: O Segredo da Múmia (1982), de Ivan Cardoso, no papel do professor Expedito Vitus e pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Ator do Festival de Brasília, em 1990, e A Dança dos Bonecos, como Helvécio Ratton. Com este último, mereceu o prêmio Kikito no Festival do Cinema de Gramado, em 1986, filme também premiado com a Medalha de Ouro no Festival de Giffoni, Itália. Foi, entretanto, em Sete Homens Vivos ou Mortos (1973) que Wilson considerou sua melhor interpretação, no papel de um detetive covarde e torturador. era o ator preferido dos diretores.
Considerado a própria história dos últimos 45 anos do cinema brasileiro, seu apelido no meio cinematográfico era Take 1. No bairro pobre onde morava, a brincadeira predileta do menino filho de operário era imitar as vozes que ouvia no rádio. Com 9 anos, perdeu o pai num acidente e, filho único, foi ajudar no sustento da casa. Foi entregador de farmácia, boy e camelô. Batalhou no cais do porto, carregando peso, apesar do corpo franzino. Em 1948, estreou no cinema, fazendo uma ponta em Hóspede de Uma Noite, de Hugo Lombardi. Apaixonado por uma atriz chamada Nan Grey, foi nela que Wilson Chaves se inspirou para compor seu nome artístico. Na década de 50, dedicou-se ao teatro, tornando-se um dos fundadores do Teatro dos Doze, que incluía nomes como Sergio Cardoso e Sergio Brito. Excursionou pelo país com as companhias de Violeta Ferraz e Raul Roulien. Em 1953, voltou às telas em Carnaval Atlântida e iniciou sua participação numa série de chanchadas nas décadas de 50 e 60. Recebeu 36 prêmios ao longo de sua carreira. Na televisão, fazia parte do elenco fixo do programa de Chico Anysio, pela Rede Globo. Wilson Grey faleceu aos 69 anos, em 3 de outubro de 1993.
http://www.memorialdafama.com/biografiasRZ/WilsonGrey.html
http://www.freakium.com/edicao5_setehomens.htm
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