Witzel faz “política de compadrio” e vira chefe do escudeiro de Cunha

Governador do Rio de Janeiro cedeu espaço ao PSC do Pastor Everaldo, em troca da legenda para disputar a Presidência da República em 2022

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A promessa de combater a “política de compadrio” indicando apenas técnicos para ocupar cargos no governo do Rio de Janeiro é tão falsa quanto o diploma de Harvard de Wilson Witzel. É o que afirma artigo de Bernardo Mello Franco, no jornal O Globo desta quinta (30).

O jornalista mostra em seu texto como Witzel cedeu cargos apenas por questões políticas, principalmente ao PSC do Pastor Everaldo. Em troca, o governador do Rio quer apoio da legenda para disputar a eleição presidencial de 2022.

Para agradar os aliados políticos, Witzel aceitou criar uma Secretaria Extraordinária de Representação Extraordinária em Brasília. Entregou a titularidade a André Moura, figura carimbana graças a seu antigo padrinho: Eduardo Cunha.

Moura era tido em Brasília como “escudeiro” de Cunha. Quando Dilma Rousseff caiu, o então deputado foi pago por sua fidelidade com a liderança do governo Michel Temer.

Agora que Cunha saiu de cena, Moura é apadrinhado pelo Pastor Everaldo, afirma Franco.

O líder do PSC também é responsável por outras indicações no governo Witzel, incluindo a de seu filho, que é assessor especial.

“No primeiro discurso como governador eleito, Wilson Witzel anunciou o fim da “política do compadrio” e a escalação de um secretariado com as “melhores pessoas”. A promessa foi tão verdadeira quanto o doutorado que ele disse ter feito em Harvard. Ao se sentar na cadeira, o ex-juiz imitou a fórmula dos antecessores. Loteou a máquina pública entre apaniguados e políticos derrotados nas urnas”, disparou o jornalista.

O GGN vem denunciando a política de segurança genocida de Witzel.

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Redação

1 Comentário

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  1. São todos irmãos em Cristo.
    Para aqueles que votaram no bozo em nome do “brasil, pátria do evangelho”, que saboreiem lenta e deliciosamente de suas escolhas.

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