Um dos episódios mais suspeitos da Lava Jato – que você pode conferir no documentário “Sérgio Moro, a construção de um juiz acima da lei” – foi a parceria com o doleiro Alberto Yousseff. O caso foi investigado pelo então delegado da Polícia Federal Gerson Machado. No depoimento concedido ao GGN, Machado detalhou as investigações que fez sobre o não cumprimento, por parte de Yousseff, dos termos do primeiro acordo de delação, e da maneira como Deltan Dallagnol e os delegados ligados a Sérgio Moro tentaram convencê-lo a abandonar a investigação.
No mesmo período, houve outra investigação interna na PF sobre grampos colocados na cela de Yousseff sem autorização judicial.
Mensalmente, Gerson se reportava com balanço de suas investigações. Inclusive repassando a transcrição das conversas de Yousseff, monitoradas por ele.
Uma das transcrições mostrava um procurador alertando Yousseff sobre as investigações acerca do grampo. Ficava claro, ali, que, mais que um delator, Yousseff era informante da Lava Jato.
Uma das transcrições foi encaminhada a um juiz de primeira instância que, por sua vez, encaminhou para a Procuradoria Geral da República. Nunca mais se soube do caso.
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