A saída da Ford tem um nome: Relocalização na direção da matriz, por Rogério Maestri

O que estou dizendo com tudo isso é que a Ford é a primeira montadora a sair do Brasil, talvez as últimas sejam as coreanas

A saída da Ford tem um nome: Relocalização na direção da matriz

por Rogério Maestri

A saída da Ford do Brasil é simplesmente uma antecipação de um projeto dos países centrais do imperialismo que já tem um nome próprio, a relocalização das unidades fabris.

Vamos entender melhor, nos países do primeiro mundo o custo de seus desempregados atinge valores extremamente altos para que eles não sejam empregados com salários mais altos e com empresas robotizadas financiadas pelos próprios países.

Vamos explicar melhor, um desempregado num país de primeiro mundo custa em assistência social e pior, em risco de perda de estabilidade de sua política muito grande, ou seja, até um percentual abaixo de 10% de taxa de desemprego é possível com programas sociais e custos de repressão das populações fora do mercado de trabalho é possível manter a situação, porém quando essa taxa de desemprego sobe os custos dos programas sociais sobem proporcionalmente e os custos de repressão (polícia, judiciário encarceramento) sobe numa curva com tendência quase que exponencial.

Para combater os efeitos da pandemia os países do primeiro mundo estão lançando programas imensos da ordem dos trilhões de dólares para um programa de incentivo das indústrias, ou seja, o custo para a criação de novos empregos será absorvido pelo contribuinte. Porém para criar empregos num mundo em que as condições de produção já estão devidamente resolvidas a solução é simplesmente fechar fábricas mais antigas e com menor robotização nos países do terceiro mundo.

O custo de mão de obra baixo que forneciam os países do terceiro mundo são cobertos pela maior produtividade dos operários da matriz e com construções de novas unidades totalmente robotizadas. Não é porque um operário brasileiro ganhe 1/4 ou mesmo 1/5 para executar a mesma tarefa numa fábrica norte-americana que compensa super explorar um brasileiro, primeiro que unidades fabris mais modernas que necessitam muito menos operários, que uma fábrica mais vetustas, principalmente se o capital fixo (máquinas, robôs, aluguéis,…) for financiado a custo zero pelos contribuintes dos países desenvolvidos, além disso uma criação de empregos, mesmo em pequena escala dará uma sensação de segurança dos milhões de desempregados no primeiro mundo.

Outro fator que deve ser levado em conta no caso dos automóveis é o custo em eletrônica e sensores instalados, que não são produzidos nos países do terceiro mundo, devido a isso grande parte do custo dos atuais automóveis está sendo gasto em vários sistemas modernos controle e automação nos automóveis. Não podemos esquecer que já há automóveis que estacionam sozinhos e a quantidade de sensores, CLP e mesmo computadores de bordo é imensa e apesar de custar relativamente pouco é vendido por altos valores que produzem um ganho na margem de lucro para os que começarem primeiro com essas tecnologias.

O que estou dizendo com tudo isso é que a Ford é a primeira montadora a sair do Brasil, talvez as últimas sejam as coreanas, pois a situação do desemprego naquele país é ainda baixa, porém as europeias e as norte-americanas serão as primeiras a sair.

O que vamos pagar caro por NUNCA (nem nos governos do PT) termos uma política industrial feita por quem conhece o assunto vai ser imensa, pois a implantação da fábrica de Camaçari custou alguns bilhões de reais de financiamento público e isenções de impostos a partir de 2001 quando ela foi inaugurada, ou seja, um empreendimento relativamente novo, mas como sempre uma mera montadora de peças que vinham do exterior e sem muito valor agregado.

Um dos motivos alegados pela Ford para o fechamento de suas linhas de montagem no Brasil foi o custo de importação de peças produzidas fora do país, ou seja, o grau de nacionalização da produção, coisa que os neoliberais consideram supérfluo era baixo ao nível de aumentar o custo de produção.

Aguardemos, pois virão outras.

Redação

18 Comentários

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  1. Do texto: “…custo de mão de obra baixo que forneciam os países do terceiro mundo são cobertos pela maior produtividade dos operários da matriz e com construções de novas unidades totalmente robotizadas”
    Mas unidades totalmente robotizadas nao tenderiam a utilizar menos mão de obra humana?
    Sei que existe uma teoria que a robotização não desemprega, apenas realoca. Mas, pra onde?
    Não consigo ver novos postos de trabalho em industrias maduras.
    Talvez no P&D? Na logistica? Administração? Planejamento e Controle da Produção?
    No P&D, com o incremento do trabalho remoto, uma idéia será rapidamente transformada num projeto básico por engenheiros de qualquer parte do mundo.
    Quanto a logistica, os hub ports já estão prontos para garantir a eficácia das exportações.
    As areas administrativas, financeira, e até RH e Produção (planejamento e xcontrole), são enxugadas à partir da utilização de ERPs muito eficientes.

    Enfim, tenho muita dificuldade em enxergar redução de DesempregoxAumento da automação.

    1. Mas, sim, o fechamento do artigo mostra o futuro utilizando um ditado antigo: “O último a sair apaga a luz do aeroporto”
      E, sim, deverão ser os coreanos.

    2. “além disso uma criação de empregos, mesmo em pequena escala dará uma sensação de segurança dos milhões de desempregados no primeiro mundo.”

      Talvez seja mais um efeito psicológico. Essas empresas utilizam pouquíssima mão-de-obra no chão de fábrica (talvez, o pessoal que faça manutenção nos robos, e olhe lá).

      Dentre os pontos citados, o que poderia gerar incremento de emprego, ainda que reduzido, seriam:

      * P&D – Com as fusões entre as grandes empresas, há menor contratação de engenheiros. Aumentando-se a quantidade de unidades fabris, assim como de produtos fabricados, pode haver um incremento nos desenvolvedores. Mas muito pouco.

      * Logística – Parece razoável. Mais produtos fabricados localmente, haverão de requerer mais operadores de caminhões, trens e navios.

  2. Xi, Fo(r)deu…
    A saída da Ford do país não é um fato isolado.
    Ela é um resultado da desindustrialização de vastas regiões do planeta, que indica uma mudança estrutural no capitalismo, ou quer dizer, no começo do fim do capitalismo, que certamente vai se reinventar em novo formato.
    O trabalho como elemento essencial à acumulação perde força, assim como perdeu força nas últimas décadas a participação do valor, e do capital resultante acumulado nos montantes de rendas (PIB) gerados no planeta.
    Há um consenso entre boa parte dos analistas de que esta retração não é cíclica, é ao contrário irreversível, e assume ares exponenciais se colocadas ao lado das curvas de acumulação de dinheiro não-produtivo (os anti-valores, ou juros e outras fontes fictícias).
    Esta massa de anti-valor cresce a ritmos exponenciais, e ao mesmo tempo amassa as bases produtivas para exaurir delas os últimos sucos de rentabilidade, e para isso reprime a renda do trabalho, e coloca o capital em uma sinuca insolúvel, um xeque-mate:
    Sem renda (do trabalho) ele não lucra, e não acumula, logo desemprega, e aumenta a falta do que lhe é essencial, enquanto busca medidas paliativas (variações cambiais, arrocho monetário, diminuição de tributos, os “mitos” do equilíbrio fiscal, privatizações, etc), que funcionam como mais gasolina na fogueira, já que empobrecem mais ainda as populações que deveriam consumir seus produtos.
    Um destes atos paliativos e desesperados do capital é buscar locais onde as relações com o trabalho (e com outras “vantagens competitivas” acenam com a miragem de que manterão seus esforços produtivos, reduzindo as faixas de mercado a nacos geográficos insuficientes.
    Por isso as quebras.
    Olhem que falamos de um setor que recebeu nos últimos anos, e porque não dizer, desde a década de 70, trilhões de reais de incentivos e subsídios (os tais programas automotivos, que nem Lula escapou), que foram desviados às matrizes a partir dos cofres públicos brasileiros, em um esforça de União, Estados e Municípios, que usaram as instalações destas plantas como signo de desenvolvimento e sucesso de suas políticas públicas de geração de emprego.
    Pois é… e agora José?
    Será que um emprego a 500 mil reais (como era a média de custo orçamentário oferecido como subsídio) valeu?
    Em 2008, em plena crise subprime, a GM chantageou o governo Lula e levou um pacotaço de U$ 6 bi.
    Salvou a matriz, e logo depois a montadora começou os cortes, e pouca gente se lembra.
    Neste ponto, tanto a ultra-direita-rentista de guedes e cia, quanto a petista keynesiana sofrem do mesmo mal.
    Mas a direita ao menos sabe o que está fazendo, enquanto os palermas da esquerda acham que estão a fazer justiça social.
    PS:
    Aos idiotas que colocam a China e seus vizinhos como exemplo vai a dica: jornadas de 14 horas, com 6 dias e meio por semana, e remuneração pífia não é sucesso econômico, é genocídio.

    1. Caro Felipe: Até quase o fim vinha concordando em parte com teu comentário, porém quando escreves “Aos idiotas que colocam a China e seus vizinhos como exemplo vai a dica: jornadas de 14 horas, com 6 dias e meio por semana, e remuneração pífia não é sucesso econômico, é genocídio.” e quando denominou o resto dos comentaristas de idiotas, resolvi colocar um basta em informações que deves tirar do GloboNews, da CNN Brasil ou do Watts da titia, pois o quadro salarial da China já não é esse que escreves O salário médio na China já ultrapassou em muito o brasileiro e de determinados países da Europa. O salário médio na China está em torno de US$9.300 e este valor não é por paridade de compra, se fosse ultrapassaria os US$13000 ou seja, equivalente a R$4500,00 já o salário mínimo é regional e varia de região a região mas podemos dizer que é acima de R2.000,00 por mês.
      Se esses valores fossem estáticos seria um problema, mas nos últimos trinta anos eles saíram de uma merreca e começam a ser maiores do que alguns países da União Europeia, logo meu caro, em nome dos restantes dos comentaristas não vou dizer que és um imbecil, mas sim alguém tremendamente mal informado.

  3. O Brasil, agora, paga o preço de não ter mantido uma indústria nacional, à semelhança do que fora feito na Coréia do Sul e, mais recentemente, na China.

    Infelizmente, há diferenças estruturais sérias entre Brasil e os exemplos citados.

    * Custos – Na China e Coréia do Sul, inexistem direitos trabalhistas. Aí, fica difícil competir. Entretanto, estes países precisam importar a matéria-prima.

    * Ciência e Tecnologia – No caso de produtos fabricados por transnacionais, isso é feito na matriz. E custa muito dinheiro. Das duas, uma: ou a empresa nacional teria de ter o seu próprio departamento de desenvolvimento, ou então, fazer parcerias com as universidades (o que, para estas, ainda é um tabu – uma lástima, pois poderia, tanto gerar-lhe recursos e visibilidade).

    Além disso, na China e Coréia do Sul, a formação de cientistas é levada muito a sério.

    * Cultura – Seria ridículo se não fosse trágico. No Brasil, o que é chamado de “cultura”, é a televisão (Plim! Plim!). Claro que, a partir daí, nada poderia dar certo.

    * Valorização do produto nacional – No Brasil, é comum dizer que “o que vem daqui não presta”. O maior exemplo disso foi o então presidente Collor dizendo que “os carros fabricados no Brasil são carroças”. Atitude completamente oposta à da China e Coréia do Sul.

    * Lei de Gérson – Um sério problema, que acaba servindo de argumento aos defensores da “abertura de mercado”. As grandes empresas no Brasil, ao receberem incentivos governamentais (isenções, subsídios, financiamentos facilitados) tratam, simplesmente, de embolsarem o dinheiro e dane-se. Alguns exemplos:

    – As empresas X, do Eike Batista, que receberam imensos financiamentos do BNDES e, quando se foi ver, eram apenas empresas de PowerPoint.

    – A JBS, que também recebeu muita grana do BNDES. Os donos transferiram a matriz para os EUA.

    Atitude distinta das empresas chinesas e coreanas. Estas, ao receberem incentivos governamentais, tratam de investir em aperfeiçoamento, de modo a tornarem-se competitivas.

    1. Meu caro, a maior parte dos comentaristas entendeu, como meus artigos tratam de visões que não são propagas a exaustão por centenas de artigos sobre o tema, é necessário um pouco de conhecimento.

  4. Participo de um grupo de direitistas e o assunto do dia é a Ford, estão alegando que já era esperado, que a Ford tinha um acordo com a VW para vender carro elétrico usando carroceria fabricada pela VW, ou seja, as fábricas se tornariam desnecessárias.
    Ai eu pergunto, não eram as reformas trabalhistas e previdenciarias que iam “recuperar a confiança dos investidores”? Conversa mole para boi dormir, como sempre.

    1. O problema não é a indústria de carros, altamente robotizada, mas o entorno dela, fabricantes de auto-peças por exemplo, que empregam bastante gente.

  5. Parece que não ficou claro para muitos, logo explicarei melhor.
    Uma montadora fecha num país do terceiro mundo, extingue 5.000 empregos, retira financiamento com juros negativos num país desenvolvido, emprega no mesmo 500 empregados para a mesma produção através de robotização maciça, no país do primeiro mundo ganham 500 empregos, que poderão ter uma remuneração quatro ou cinco vezes maior do que no país do terceiro mundo, porém em termos de massa salarial passaram de 5.000xVS para 500xVSx5, ou seja em termos de salário pagos pela empresa global pagam a metade. Como o juro é negativo alongam o máximo o crédito e reconstroem a Unidade Fabril mais moderna e com o custo fixo pago pelo Estado. Para o país da matriz são 500 pessoas que não custarão em termos de seguro desemprego, para o país colônia serão mais 5.000 miseráveis a mais.
    Ficou claro?

  6. Tudo não passa de elisão tributária, que os experts chamam de planejamento.
    Os incentivos daqui devem estar no fim. Os compromissos de emprego para adesão aos programas federais devem estar sendo descumpridos. Do governo americano cria programas de emprego com redução de impostos para empresas americanas que repatriem capital. E não precisa abrir nenhuma fábrica lá, basta pagar dividendo, que também pode ser substituído por um empréstimo da filial a alguma Holding americana com reflexos em paraisos fiscais.

  7. O Artigo é bem honesto. Faltam algumas respostas óbvias que nunca tratamos. Que foram sendo negligenciadas e omitidas nestes 90 anos de AntiCapitalismo de Estado. Estamos falando da Falida FORD? Trataremos também da Falida GM? Agora uma Estatal NorteAmericana. Dinheiro Público não é para salvar Empresa Privada, bradou a Perseguida Socialista Mirian Leitão em 30 anos de NeolIberalismo Coxinha e Mortadela, que começa com Ciro Gomes destruindo Gurgel Brasileira até Meirelles, Tombini, Levy, Goldfajn,…(Para não dizerem que o PT ficou de fora da festa) Hecatombes e Enxurradas de Isenções Fiscais e Tributárias no meio de Avalanches de Dinheiro Público via BNDES totalmente subsidiados. 90 anos de ‘Industrialização Tardia Brasileira’ ficou entre apertar parafusos, limpeza e portarias. EUGÊNIO GUDIN fez Escola que durou apoteóticos 90 anos, que chegarão à marca secular, até que se crie novamente uma visão de País-Cabeça e não País-Rabo, destes 90 anos de Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista. (WIKIPÉDIA)”… Durante os sete meses em que foi ministro da Fazenda (1954-1955), promoveu uma política de estabilização econômica baseada no corte das despesas públicas e na contenção da expansão monetária e do crédito, o que provocou crise de setores da indústria. Sua passagem pela pasta foi marcada, ainda, pelo decreto da Instrução 113, da Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), que facilitava os investimentos estrangeiros no país, e que seria largamente utilizado no governo de Juscelino Kubitschek. Foi por determinação sua também que o imposto de renda sobre os salários passou a ser descontado na fonte…” Parece familiar? Parece atual? Juscelino Kubitscheck dos 50 em 5. Exatamente quando desembarca a Ford definitivamente no Brasil a partir de 1953? Coisas de Eugênio Gudin a partir da Ditadura Fascista de GV e seus Lacaios Dutra, Jango, JK, Tancredo,…Pesquisem como eram as Economias e Parque Industrial de China ou Coréia, nestas décadas que o Ditador Fascista entregava Nossa Industrialização aos Interesses Internacionais, sob as bençãos e bisão estratégica de Eugênio Gudin contra a superioridade intelectual de um Roberto Simonsen. O Brasil ficou atolado no passado que já dura 90 anos. Vemos o desenvolvimento criado por Coréia e China. Então poderemos discutir e entender a fundo a subserviência à Ford e milhares de outras MultiNacionais que construíram o atraso brasileiro netas 9 décadas. Pobre país rico. Mas de muito fácil explicação.

    1. Política industrial para países de industrialização tardia é algo bem mais complexo que nem toquei no artigo, uma dos pre-requisitos básicos é escolher setores em que se tenham algumas vantagens comparativas e investir além na empresas (públicas ou privadas com condicionantes que não permitam sair do país) tem-se que fazer P&D na área, a qualidade não precisa necessariamente ser no início igual aos países desenvolvidos, porém fatores econômicos são importantes. Pegando o exemplo do Japão parte de sua indústria desenvolveu-se a partir de semicondutores, e fabricavam radinhos de pilha que venderam para todo o mundo, depois disso foram sofisticando a produção.
      A China no início produzia tudo com um preço lá nos calcanhares e com qualidade duvidosa, com massa crítica começaram rapidamente em melhorar a qualidade, ultrapassando em muitos produtos concorrentes internacionais. São várias as estratégias, porém tem que ter uma estratégia.

  8. Caro Zé, criticas o meu artigo por não ter voltado as origens, entretanto fazes uma volta capenga as verdadeiras origens do erro na introdução da indústria brasileira, para entendermos melhor temos que voltar a 1939 quando foi decidido a fabricação de motores no Brasil, em 1940 Getúlio Vargas, que apesar de advogado entendia muito de industrialização, negociou com os norte-americanos a licença de produção de motores para aviação Curtiss-Wright R-975 que os norte-americanos mandariam máquinas de precisão para a construção desses. Como os Yankes não são burros esperaram até a morte de Getúlio para mandar os equipamentos. Ao mesmo tempo que a FNM terminava a implantação da fábrica no fim da guerra eles venderam a preço de sucata os motores ao governo Dutra e fecharam a possibilidade de fabricação de motores aeronáuticos, pois não tinha como competir em custo e em tempo de entrega com os motores prontos vendidos a preço de sucata. Com isso os “nacionalistas” oficiais da aeronáutica que eram contra Getúlio tiraram todo o apoio.
    Mesmo assim o equipamento que tinha chegado era tão moderno que a FNM produziu diversos produtos, como os fantásticos caminhões que alguns foram utilizados por mais de 60 anos.
    Logo a tua história falando somente de Eugênio Gudin é totalmente incompleta e posterior aos desastres feitos contra uma industrial genuinamente nacional.

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