produtos
Aviso aos navegantes, a Globo é a Globo, por Rui Daher
Por questões imediatistas e de crescimento de vilanias, BRD, N&P, e Pi, deram primazia a Mark Zuckerberg nesta postagem, aqui postada sem mesmo passagem pelo Word, diante da urgência em protestar quanto ao fato de a Rede Globo ter cancelado a sabatina que faria com Fernando Haddad, substituindo o debate a que o capitão-fujão se recusa comparecer.
Assim o post foi colocado, nesta manhã, em minha página de Mark:
“É o que digo. Ainda há muitos indecisos. Nas pesquisas, por instinto de manada, a tendência é declarar-se a favor de quem está na frente. Daí que a sabatina na Globo era importante. Pelo tamanho da audiência, proximidade do dia da eleição, e com o desempenho que Haddad teve ontem no “Roda Viva”, poderia ajudar em, improvável vitória, mas pelo menos não o seria de lavada. Passem a pressionar a Globo, aleguem a envergonhada recusa e covardia do outro lado, ameacem os Marinhos com a fortuna Edir Macedo e, se ainda assim, não derem a última oportunidade a Haddad.13, que os rapazes peçam um beijo da Alinne Moraes e os rapazes um do Vladimir Brichta. Falo desses, pois se declararam contra JB, mas podem trocar, em matéria de carícias somos ecumênicos.
Caso contrário, façamos assim, partamos para a galhofa vermelha e preparemo-nos para apanhar muito. Salve São Judas Tadeu e a “Mato Dentro”, do Juncal. São capazes de milagres“.
Foi assim, na veia, como o é agora, depois de ter sido iludido por notícia de ontem. Amigo Costa me adverte: “A Globo nunca deixará de ser a Globo”. Concordo, mas aos 73 ainda me considero um ingênuo em causas vitais para a democracia.
Vislumbre esperançoso, madrugada ouvindo as advertências de Darcy, Ariano, Melodia e Dr. Walther. Acordei preocupado. De Rosa ‘não merecido’ sobrenome Weber nada esperava. De ‘Gioni Tristi’ Toffoli, anche no.
Superei os avisos do Conselho Consultivo do “Dominó de Botequim”, depois que li o auspicioso texto de Luís Nassif, “Xadrez da grande batalha civilizatória”. Reanimador, voltei a São Judas para o trabalho e resguardei-me para acompanhar, à noite, Juncal, mato a dentro, e eu saliníssimas à fora. Ele na calma de Paraitinga, eu na selva paulistana.
Avisam-me que a Globo cancelou a entrevista, sabatina, sei lá, seja lá o que fosse, mostraria o estadista Fernando Haddad e, pelo menos, faria alguém pensar estar entre os 46 milhões que nos levarão ao sangue de ditadura ainda mais cruel do que a de 1964/85 . Lembrou-me a fábula do “espírito do escorpião”. É da natureza da Globo.
Faça login para comentar Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Telegramas de Pasárgada.
Cena do filme O Palhaço, encenado pelo palhaço Selton Melo, aquele global idiota da série O Mecanismo, dedicada a incutir a noção de que o Brasil perdeu o cabaço da honestidade depois de 2002.
Antes, só havia preliminares.
Jackson Antunes diz:
“O gato bebe leite, o rato come queijo e a gente é o que é”.
Pois é…é isso mesmo, a globo é a globo e como o escorpião da fábula, afunda com o sapo que lhe dá carona, mas não perde o hábito do uso do ferrão, lembrada por ti.
Até porque, depois dos escombros do nazifascismo, cada corporação pode contar seus lucros antes, durante e depois da II Guerra.
Não será diferente aqui, nunca foi.
Quem mais lucrou com 64?
Então, os cães raivosos que hoje babam por aí têm dono, ó Senhor Rui, e mesmo que se soltem das coleiras e mordam um ou outro sabujo das redações que estejam com as mãos no saco do patrão, nunca morderão a mão de quem verdadeiramente os alimenta!
E quando se constituirem ameaças, os donos os sacrificam nos patéticos rituais como diretas já e outras farsas.
Botequim fechado
A Globo visa poder, dinheiro e prêmios (fama). Mas quem acompanha os telejornais da emissora já percebeu que eles dão a fatura como fechada. Não se ganha dinheiro ou ibope com o botequim fechado. Os jornalistas até tentam criar uma situação, mas o desanimo é geral quanto à reversão do resultado, ou geração de um fato que mude a opinião pública.