Bolsonaro, as digitais da mortandade, por Henrique Matthiesen

Bolsonaro, as digitais da mortandade.

por Henrique Matthiesen

A maior crise sanitária do século XXI já vitimou mais de 185 mil brasileiros. Muitas famílias dilaceradas choram seus mortos, sem direito, inclusive, de se despedirem. Imposição cruel que a Covid-19 obriga.

Aliados indispensáveis desta tragédia, responsáveis diretos e conscientes, de tamanha mortandade são o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros.

Sabotador determinado, Bolsonaro tem suas digitais encharcadas de sangue e mortes. Um verdadeiro criminoso, revestido de cinismo, ignorância e desprezo pela vida dos Brasileiros.

Observa-se nas ações e omissões de Bolsonaro traços de perversidade e ausência de características humanísticas. Sim, são perenes a desumanidade, a ambição desmedida e a ausência completa de compaixão de Bolsonaro.

Mais do que a disputa política, do que as paixões ou desilusões ideológicas, estamos diante de um criminoso da humanidade, o qual os tribunais e a História deverão julgar.

Síntese  do absurdo, Bolsonaro e seus ministros obscurecem e confundem a população com fake news, com declarações debochadas e com ingovernabilidade.

Nota-se na figura do presidente traços da falta de empatia com tamanho sofrimento do povo brasileiro. Não há a menor solidariedade, nem respeito às famílias enlutadas. Há apenas desprezo, ignorância e grosseria. Age conscientemente contra a ciência, contra o isolamento social e contra a vacina. Politiza irresponsavelmente o combate à pandemia, desautoriza grosseiramente ministros, enfim, age como o senhor vírus, um agente da morte.

Cabe urgentemente denunciar estes crimes aos tribunais, buscar não apenas seu afastamento da presidência da República, mas sim conduzi-lo à cadeia.

Lugar de criminoso, de agente sabotador de seu povo, de genocida é a cadeia e o esgoto da História.

Bolsonaro e seus aliados devem responder, sim, pelas mortes e pelos crimes, como também seus apoiadores devem ser apontados e responsabilizados.

O Brasil  sofre as consequências da insanidade de Bolsonaro, e a cada dia contamos mais contaminados, mais mortos, e assistimos a politização e a sabotagem sobre a única saída que temos, ou seja, a vacina.

Na contramão da História, do bom senso e da dignidade, Bolsonaro insulta, tripudia e se coloca como grande agente da Idade Média, da insciência e do obscurantismo.

Conduz a população à morte. Não há vagas suficientes em hospitais, UTIs , não há coordenação governamental, não há orientação, não há combate contra a pandemia. Só há crime, sabotagem e ignorância.

Cabe ainda apontar a omissão de parlamentares, juízes, e ministros do STF, muitos cúmplices, muitas digitais, muitas coparticipações neste genocídio.

Afinal, Bolsonaro é a face mais fiel da mortandade.

Henrique Matthiesen – Bacharel em Direito. Pós-Graduado em Sociologia.

Redação

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