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Convicções, por Rui Daher – Venda do BRD/FD, Capítulo 8
A impressão que tenho é de boa tática ao, durante os feriados, ter-me afastado dos pretendentes à compra do blog e sua sucursal. Silenciaram o senhor Liu e o Líder Supremo norte-coreano. Pestana acha que posso ter sido muito ousado e eles desistido do investimento. Não acredito. Lembrei-o dos bailinhos de antigamente. Nunca podíamos deixar transparecer crush em alguma menina. Bastava não dar bola e você logo estaria dançando com ela.
Manterei a tática. Kim se diverte fazendo testes nucleares só pra ver o beicinho do pele-laranja. Na China, Xi Jiping está obcecado em aumentar o potencial futebolístico do país contratando o Nestor.
Sumo do assunto e, com a ajuda de Pestana, vou às convicções. Difíceis hoje, não? Veem a ginástica com que o Nassif ilumina nossos pensamentos políticos, econômicos, jurídicos e sociais para colocar as peças num tabuleiro claro, provável, mas não definitivo?
Pois é, parvo e mais preguiçoso do que ele, neste 1º de maio pus em meu palco personagem único que, em monólogo magistral, resume a merda a que chegamos: as Organizações Globo, sua Rede, seus Marinhos.
Mais ninguém. Desde 2013, no período pré-eleição, até o impeachment de Dilma Rousseff, a Globo jogou iscas para nos distrair. O Judiciário, com Gilmar e Moro; Veja e semanais correlatas; Eduardo Cunha e seu exército empesteado; a Folha (pobres instrumentos a bater em chapas Frias); o infeliz Estadão, maioria de leitores com idade acima de 90 anos esperando a volta do Correio Paulistano; e as redes sociais – ah, as inovadoras redes sociais, onde se discute com fervor. O que a Globo e seus satélites divulgam.
Enquanto isso nos distraíamos e até chamávamos Joaquim Levy para salvar a economia e um governo eleito com 54 milhões de votos. Nem isto foi mais forte do que o núcleo duro (errado: duro sou eu, o núcleo deles assenta-se em tapetes de dólares). O amigo aí, esperando a Macaca virar sobre o Mosqueteiro acha que Levy lê qual jornal?
Eram tantas as indicações de que o mordomo era o único responsável pelo crime, que até desconfiávamos, acusávamos, mas sempre dentro de um contexto mais amplo, um acordo finamente costurado, quando não, de tão explícito, ao culpado só restava confessar.
Parto de três empresas de mídia: Rede Globo, Folha de São Paulo/UOL, Valor Econômico.
Muitas vezes poder analítico profundo, atrapalha e não nos deixa notar pequenos detalhes contundentes e decisivos. Assim vieram dois óbvios movimentos que justificam o que estou a dizer, ora pois não.
Juntemos a venda da Folha para o Globo de sua participação no Valor com a manifestação da própria Folha de seguir nova conduta em seu noticiário. Os leitores hão de lembrar, pois comentado até pelo Nassif como se a ficha dos Frias houvesse caído.
Pois bem, há mudanças importantes em todas as partes envolvidas. A mais escabrosa está no Valor, depois da saída da Folha. A cada dia a economia e as empresas se tornam mais equilibradas, em crescimento e mais fortes. Perdi a preguiça e cheguei a contar: nas últimas cinco edições, 90% das matérias e opiniões, com exceção dos colunistas internacionais, dão conta de um país em melhor estado econômico do que na era Lula de acelerado crescimento. Claro que em função de que o mundo estava uma maravilha e Lula tem sorte.
Lá continuam como diretoras de redação Vera Brandimarte e Cláudia Safatle. Jornalistas honestas, mas que respeitam patrões.
Outro indicativo está na própria Folha. Embora ainda desequilibrado, Ronaldo Caiado, está lá, também estão colunistas imprescindíveis. Mais importante, no entanto, suas últimas pesquisas do Datafolha, retratos do que, realmente, se percebe nas ruas. É uma mudança louvável. Falta-lhes esquecer a desfeita de Lula a Otavinho Frias.
Estou redimindo a Folha? Menos. Estou amaldiçoando a Globo? Muito. Posso ter escrito uma blasfêmia, mas vocês têm os comentários para me desancar.
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convicções….
Caro sr. Rui, Lula e toda sua trupe, comunistas inclusive como Rebello e Freire, ao lado de Nuzzman, Ricardo Teixeira, Havellange e toda cúpula de RGT empolgados por Copa do Mundo e Olímpiadas, que até as pedras brasileiras sabiam que seriam superfaturadas, elefantes brancos, farra de dinheiro público e corrupção não transparecia ser a tal RGT tão inimiga de anticapitalistas, socialistas e honestos quanto o sr. e este veículo querem fazer parecer? Nem mesmo quando Tony Ramos morre baleado em horário nobre na fantasia de país, para a obtenção de sucesso no Plebiscito do Desarmamento. A RGT fez aquilo contrariando o tal governo anticapitalista honesto? Foi a tal que jogou qualquer vestígio de democracia no lixo ao desfigurar o plebiscito e a raríssima expressão da opinião popular? Frei Chico receber dinheiro da Odebrecht, não tem problema algum. Problema é passar uma vida inteira jurando o contrário a combater tal pratica. Aonde irá o Brasil com tamanha bipolaridade? Bipolaridade é o mínimo que pode ser dito. abs.