Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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Custo para combater o coronavírus supera o verdadeiro risco

A letalidade do coronavírus é inteiramente desproporcional a reação com reflexos na vida normal de milhões de pessoas e de países, por André Motta Araújo

Foto: Reprodução redes

Pandemia e cálculo de risco

Por André Motta Araújo

A vida humana é insegura sempre, ninguém tem garantia de vida no tempo. Para se manter vivo há riscos, a redução de riscos tem custos. Qual o custo de se combater o CORONAVÍRUS? Risco zero não existe, a eliminação ou indenização do risco pode ter um custo superior ao próprio bem assegurado.

Na tentativa de se eliminar ou reduzir o risco da epidemia do coronavírus, países podem gerar uma CRISE ECONÔMICA monumental e desproporcional ao próprio risco da epidemia. Esta, pelas ESTATÍSTICAS OFICIAIS disponíveis não tem a dimensão de um risco da magnitude por exemplo da “Gripe Espanhola” de 1918. O perigo é que criou-se uma PSICOSE DE RISCO superior ao próprio risco.

As estatísticas comprovam que a TAXA DE LETALIDADE ENTRE OS QUE FORAM CONTAMINADOS COM EVOLUÇÃO PARA COMPLICAÇÕES é baixa: na China ficou ente 1,5% e 1,7%, na Coreia do Sul em 0,5%, no geral entre 1 e 2%. MAS ISSO ENTRE OS QUE FORAM PARA HOSPITAIS, há muito mais contaminados que não foram reportados ou diagnosticados, então no geral de contaminados, a taxa de letalidade é bem menor que 1%, é baixíssima, menor que viroses antigas que não causam espanto.

Uma segunda evidência é que a mortalidade se dá entre idosos e pessoas com saúde já frágil, QUE PODERIAM MORRER PROXIMAMENTE DE OUTRAS DOENÇAS, até mesmo de uma gripe comum. Então, a letalidade não é GERAL, como na gripe de 1918, ela está em grupos que já estão na faixa de alto risco por outras causas, não morreriam duas vezes. Se não existisse o Coronavírus, morreriam proximamente de outras moléstias próprias da senectude.

A população mundial é de 7,4 bilhões de pessoas, a taxa mundial de mortalidade é aproximadamente de 1,4%, podendo ser maior. Se for de 1,4%, morrem todo os anos 103,6 milhões de pessoas de todas as causas, a maioria por idade e doenças associadas à idade. Até agora, morreram pelo coronavírus pouco mais de 4 mil pessoas, o que é uma letalidade baixíssima para uma epidemia, considerando que o grupo de risco é de idosos que morreriam de outras causas próximas.

Os NÚMEROS DE RISCO são baixos, não justificam uma pandemia. Morrem muita mais pessoas de diarreias, gripes comuns, dengue, malária e outras viroses. De acidentes de trânsito, morrem no Brasil cerca de 60 mil pessoas por ano, por homicídio na mesma faixa de 60 mil por ano, isso só no Brasil. Até agora no Brasil, país de 204 milhões de habitantes, não houve nenhuma morte pelo coronavírus. Vale criar uma nova supercrise na economia, especialmente no SETOR DE SERVIÇOS, responsável por 65% do PIB?

O SETOR DE SERVIÇOS é o maior empregador do País e dele sobrevivem os mais pobres. Vamos provocar uma mega crise no turismo, bares, restaurantes, salões de beleza, eventos, feiras e exposições, bufês, esportes, academias, comércio, escolas, com essa taxa de risco de uma epidemia de 4 mil mortos no mundo em 45 dias? A letalidade é inteiramente desproporcional a reação com reflexos na vida normal de milhões de pessoas e de países.

Alguns governos em má situação estão magnificando a crise do coronavírus como biombo para encobrir outros problemas gerados pelo desgoverno, a mídia encontra um mega assunto para encher tempo e espaço, médicos e especialistas elevam sua importância na crise, poucos afetados mantêm a cabeça fria, há uma visão alarmista que pode causar danos a própria sobrevivência de pessoas pobres MAIOR QUE A DOENÇA.

Um desempregado pode não morrer do vírus, mas pode morrer de fome, os que tomam decisão de suspender atividades econômicas NÃO SÃO PREJUDICADOS POR ESSAS DECISÕES, e com as medidas querem se garantir politicamente, MAS NINGUÉM ESTÁ FAZENDO O CÁLCULO DE CUSTO versus BENEFICIO DE DECISÕES.

Algumas decisões são evidentemente absurdas, como suspender aulas no ensino elementar. MILHÕES DE CRIANÇAS SE ALIMENTAM NAS ESCOLAS e os pais não tem com quem deixá-las se elas não forem às aulas. Quem toma as decisões não calcula as consequências, só quer ter o beneficio do risco zero, que custa muito caro e facilmente pode superar os benefícios. Bem fez o JAPÃO, cujo Governo não suspendeu nada, apesar de ser um País super populoso.

É preciso muito maior coragem política para ACEITAR UM RISCO RAZOÁVEL do que tentar ELIMINAR O RISCO A QUALQUER CUSTO, MESMO QUE ABSURDO.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

25 Comentários

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  1. É interessante comparar esse post do André e o último do Nassif. Qual opinião se mostrará a correta quando esse momento for página virada ? Qual delas irá para a lata do lixo da história?

  2. O fato é que os países que adotaram restrições mais rígidas tiveram sucesso na contenção e a Itália, Espanha e França, que podem ter feito essa avaliação de que o custo não compensava a rigidez das medidas, estão em uma situação crítica em que os médicos estão lidando com a situação de decidir quem vai sobreviver. Difícil explicar para o familiar de alguém idoso que seu ente querido já estava mesmo com o “pé na cova” e o destino só está antecipando as coisas e que ele precisa entender que eu quero continuar indo no meu cineminha aos domingos.

  3. Ontem o Washington Post publicou um bom material (Por que surtos como o coronavírus se espalham exponencialmente e como “achatar a curva” – Por Harry Stevens)
    Hoje o professor e doutor em microbiologia pela USP, Atila Iamarino publicou um interessante vídeo em seu canal no YT, intitulado (Por que o CORONAVÍRUS pode parar a sua vida?) onde explica, de modo ilustrado e pegando o exemplo gráfico da Itália.

    Vídeo – https://www.youtube.com/watch?v=Y10vCOXxtds

    Matéria – https://www.washingtonpost.com/graphics/2020/world/corona-simulator/

  4. As doenças pulmonares e câncer causa tabagismo são estatisticamente poucas…que cada qual cuide de si!
    As consequências do zicavirus (microcefalia) são estatisticamente poucas….que cada qual cuide de si!
    Inúmeras patologias são poucas e estatisticamente ligadas a limitadas percentual da população….que cada qual cuide de si!
    As consideração podem seguir ad infinitum e sempre justificáveis pelas benditas estatísticas…e que cada qual cuide de si!
    O sistema financeiro e a montanha de papeis tóxicos por eles criados são a estatística que interessa…e que o estado e os contribuintes cuidem dele!
    Boris Johnson da podre albion está desde ontem na mesma linha de pensamento….a manada das ovelhas que procure a imunização ao vírus conforme estatísticas e sorte!
    AA de fato livre pensar é só pensar, mas nestes conceitos teremos que enterrar alguns milênios de civilização e na qual a solidariedade sempre esteve presente.
    AA definitivamente um ponto fora de uma curva nuam carreira de comentarios notadamente sabia e equilibrada, lamento.

  5. Os tempos mudaram e estamos sendo anacrônicos ao analisar o agora. A grande mídia, no mundo todo, é uma mídia empresarial. Seus proprietários são as mesmas pessoas, diretamente ou por meio de fundos, pertencentes à elite endinheirada ocidental. Então, essa mídia está a serviço do interesse destas pessoas. Entendamos isso e o resto se tornará de mais fácil compreensão.
    Já é fato irrefutável que o capitalismo implica crises. Crises cíclicas. A elite endinheirada há muito está consciente do óbvio: é preferível desencadear uma crise controlada por ela do que deixá-la a cargo do acaso. Estando na posição adequada, ela até mesmo ampliará o seu poder/riqueza. O controle da mídia é um dos meios para isso, talvez o mais importante.
    Entendido isso, leia a realidade novamente…

  6. A verdade é que, em qualquer assunto em que estejam envolvidos cálculos matemáticos, como em economia e em epidemias, o André Araújo é bola fora total, é impressionante. Em história o André é craque, sem ironia.

    1. Minha cara, em quase 2.000 artigos tento ir CONTRA O CONSENSO FECHADO em questões onde
      há uma especie de efeito-manada, todos remando na mesma direção, as vezes posso estar errado
      mas um erro certo é NÃO HAVER DEBATE. Medidas com essa magnitude sobre os custos economicos
      tem que ser CALIBRADAS COM SINTONIA FINA, certas medidas tem bons resultados obvios MAS
      OUTRAS SÃO DISCUTIVEIS como suspenser aulas em escolas publicas do ensino elementar onde
      CRIANÇAS SE ALIMENTAM e portanto melhoram sua saude e resistencia. A FALTA DE ESCOLA PODE
      ENFRAQUECER AS CRIANÇAS, PREJUDICAR SUA SAUDE sem que se saiba qual o ganho com essa medida, as crianças não são grupo de risco de contagio.
      Suspende-se aglomerações mas MILHÕES CONTINUAM A SE AGLOMERAR EM ONIBUS E METRÕS
      TODOS OS DIAS, qual a logica?

  7. O Sr. André Motta Araújo falou exatamente o que o Sr. Paulo Guedes havia dito na semana passada.
    O problema é o seguinte: não se trata de baixa/alta letalidade, se trata da limitação do sistema de saúde em lidar com os casos mais graves (o que, acredito, ocorre na Itália, onde o número de casos graves superou o número de leitos de UTI, e os médicos estão escolhendo, se me permitem certo exagero, quem vive e quem vai morrer em casa).
    Portanto, não adianta dizer que a letalidade ou os casos graves são baixos. Isso é óbvio. Eu quero saber o seguinte: o Brazil terá a capacidade de tratar esse número de casos graves?

  8. Longe de me aliar aos que diziam que o covid é uma fantasia, e teorias da conspiração à direita e à esquerda, fico encafifado também com essa relação aparentemente desproporcional entre a letalidade da doença e as medidas tomadas, como fechar fronteiras se países, a França mandou fechar todos os restaurantes e até os parques da Flórida foram fechados. É de se supor o tamanho do prejuízo.

  9. Sinto muito. A reportagem consegue mostrar um verdadeiro desprezo pelos idosos e pela compaixão, solidariedade, fraternidade, união dos povos, defesa dos pobres e muito mais.
    As medidas a serem tomadas tem que ser sinalizadas e implementadas na hora certa.
    Milhões vão ser contaminados e nem vão ficar sabendo ou diagnosticados.
    A Itália, com 61 milhões de habitantes, país rico, pibão percapita de 40.000 dólares (R$200.000,00), boa estrutura hospitalar, está com os médicos desesperados por ter que decidir quem deve ser salvo. Na sua visão André que morram os velhos, não é isto?
    Voltando ao Brasil, com um pibinho percapta de 7.000 dólares (R$35.000,00), se as medidas não forem milimetricamente acertadas, os hospitais vão ficar abarrotados de gente doente, e vai ser tanta morte que tudo vai parar de qualquer jeito, e pior, numa desordem total, uma verdadeira tragédia para todos. Os hospitais particulares, dos ricos, serão abarrotados de doentes e no fim vai sobrar pro SUS.
    A propósito, o SUS é o melhor sistema de saúde do mundo. É o SUS que vai evitar uma tragédia maior.

  10. Sinto muito. A reportagem consegue mostrar um verdadeiro desprezo pelos idosos e pela compaixão, solidariedade, fraternidade, união dos povos, defesa dos pobres e muito mais.
    As medidas a serem tomadas tem que ser sinalizadas e implementadas na hora certa.
    Milhões vão ser contaminados e nem vão ficar sabendo ou diagnosticados.
    A Itália, com 61 milhões de habitantes, país rico, pibão percapita de 40.000 dólares (R$200.000,00), boa estrutura hospitalar, está com os médicos desesperados por ter que decidir quem deve ser salvo. Na sua visão André que morram os velhos, não é isto?
    Voltando ao Brasil, com um pibinho percapta de 7.000 dólares (R$35.000,00), se as medidas não forem milimetricamente acertadas, os hospitais vão ficar abarrotados de gente doente, e vai ser tanta morte que tudo vai parar de qualquer jeito, e pior, numa desordem total, uma verdadeira tragédia para todos. Os hospitais particulares, dos ricos, serão abarrotados de doentes e no fim vai sobrar pro SUS.
    A propósito, o SUS é o melhor sistema de saúde do mundo. É o SUS que vai evitar uma tragédia maior.
    Quanto aos pobres, eles não tem vergonha de pedir trabalho a troco de comida. Se um negar o outro terá piedade e compaixão e doará o de comer e dispensará de qualquer trabalho.

    1. O texto cai em absurdo quanto despreza o impacto das mortes pelo vírus entre a população idosa. É uma população que, livre do vírus, falece e dá entrada nos sistemas de saúde e funerário numa janela distribuída pelos 2, 5, 10 anos seguintes. Se essa população morre de uma vez só é óbvio que os sistemas entram em colapso, e com isso os governos.

      Outro buraco no texto são as consequências de um eventual “dane-se” dos governos. Em um primeiro momento a queda da atividade econômica é menor, mas sustentada e tendendo para baixo na medida em que o colapso dos sistemas de saúde, que é inevitável, gera medo, protestos e maior disposição da população ativa para fazer sacrifícios para suspender suas atividades.

      Logo, numa análise rasa (e que carece de detalhamento), e sob a ótica econômica, a abordagem mais ou menos radical contra o vírus só tem o poder de manipular a trajetória dos danos econômicos, e não o volume e a duração dos danos.

  11. Aprecio Muito as Análises do Andre.

    Principalmente as que envolvem Empresas Nacionais e Transnacionais e seus Modismos, do tipo:

    Jack Welch: “Ou a GE é o Número 1 ou Forte #2, ou Fechamos a Unidade de Negócios”….

    – De Phase-Out em Phase-Out, VAMOS ASSISTIR À FALÊNCIA DA GE…

    Imperdíveis quando essas Histórias são “Recheadas” de Vivências e Glamour do Rio Antigo.

    Mas, nessa, o Andre Pensou como:

    1) Um Bozominion

    2) Um Alexandre Garcia (que é pior do que um Bozominion)

    3) Um “Cabeça de Planilha”…

    Pergunto ao André:

    – Sim, “só um Putilhésimo” de Gente Morre.

    – “SÓ” uns 15% de Idosos, que estavam no Bico do Corvo, Morrem.

    – O DURO É SE O ANDRE TIVER UMA INTOXICAÇÃO COM FOIS-GRAS E TIVER QUE TENTAR UMA VAGUINHA NOS PRONTO-ATENDIMENTOS LOTADOS DESSES VELHINHOS QUE “INSISTEM EM NÃO MORRER LOGO”…

    (*) Vaga em UTI nem Pensar….

    Pura Cabecinha de Planilha…

  12. Meus comentarios são sempre um CONTRAPONTO ao efeito manada, levanto a bola para o debate,
    posso estar completamente errado e não tenho problema de mudar de opinião MAS este tema
    está no centro de muitas opiniões confusas, é preciso debater sempre, até entre médicos há
    divergencia de abordagem, ninguem é dono absoluto da verdade até que ela esteja pacificada.

  13. Prezado André, gosto muito dos seus posts. Aprendo muito com eles. Neste artigo acredito que você parta de uma consideração bem parcial: a de que a taxa de mortalidade é baixa e afete majoritariamente aqueles que apresentam baixa imunidade e que poderiam morrer por outras causas. Você não aborda a questão da taxa de transmissão do vírus, que é altíssima. Deste modo poderíamos ter uma situação em que poderíamos ter poucas mortes mas o número de pessoas precisando de cuidados médicos fosse altíssimo, afetando deste modo a produção dos bens econômicos pelo afastamento aos mesmo tempo que teríamos um estresse na rede hospitalar como está ocorrendo na Itália. Assim, mesmo a população fora da faixa de risco de morte seria acometida pela pandemia comprometendo o resultado econômico. A estratégia correta para minimizar o impacto, creio, seria uma análise dos riscos da cadeia de transmissão por setor, procurando manter os setores essenciais. Para isso espero que existam profissionais da área sanitária da saúde pública com conhecimento suficiente sobre as cadeias de propagação de epidemias.

  14. Que bola fora. Na Itália as medidas de contenção foram poucos e mal coordenadas, o país não parou e o vírus se alastrou. Agora, o país está parado do mesmo jeito, mas com uma crise de saúde e outra humanitária. André, de fato o vírus mata pouco e, em geral, aqueles que estariam mais próximos da morte. Contudo, como se alastra muito facilmente, gera multidões de pessoas que precisam de atendimento médico, colapsando os serviços de saúde dos países. Nosso Brasil vive com hospitais lotados em épocas de normalidade, como acha que será nossa situação se o vírus infectar muitas pessoas?

  15. Andy….
    Desapontaste seus leitores!
    A verdade é que a COVID-19 mata! E está a esquecer os mortos da Gripe Espanhola . Quase um século após e a Humanidade continua tosca e rude. Não aprenderam nada com o passado.
    O que seria necessário para despertar da letargia? Uma pandemia de Ebola?
    Uma proposta de extermínio da raça humana e a volta a uma nova Idade Média, onde o obscurantismo impera?
    Custo de combate ao vírus é a manutenção da dignidade humana.

  16. É preciso sim mais RACIONALIDADE. Evitar restaurantes e academias de ginastica MAS o grosso da população anda de onibus, trens suburbanos e metrôs e estes continuam cheios, as faxineiras e
    cozinheiras nos apartamentos da classe media alta ANDAM DE TRANSPORTE COLETIVO, crianças nas escolas publicas SE ALIMENTAM NAS ESCOLAS e como elas vão ficar sem aulas? No papel e na TV tudo parece simples mas cada decisão de paralisar atvidades tem MEGA CONSEQUENCIAS e quem toma a decisão parece não se importar. Proibir aglomerações de 500 pessoas é arbitrario,
    porque 500 e não 200?

  17. É melhor falhar por excesso de preocupação do que por falta.

    A baixa letalidade não consola ninguém que está infectado, ainda que essa pessoa infectada não esteja incluído no grupo de risco.

    Ninguém deve largar a mão de ninguém com essa história de que tem baixa letalidade. Da minha parte, eu prefiro a pior recessão do que a morte de um ente querido e a minha própria morte. A pior morte, dizem, é melhor do que a vida.

    O mercado está em função da sociedade, e não o contrário. Portanto, não se deve baixar a guarda a fim de proteger o mercado.

    Você não concorda comigo, André?

  18. Todos temos direito de errar e de sermos incongruentes nos nossos posicionamentos e argumentos. Afinal somos humanos, intrínseco a nossa essência é o erro.
    Assim, deixemos AMA exercer o seu direito de errar.

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