Fernando Horta
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Esqueletos no armário, por Fernando Horta

 

Esqueletos no armário, por Fernando Horta

A verdade é que tem muita gente falando pelo Exército. O senador símbolo do governo Temer, Romero Jucá, foi gravado dizendo que “estava conversando com comandantes militares” e que eles “dizem que vão segurar”. E nada mais lhe foi perguntado, colocando uma enorme dúvida na cabeça de todo cidadão brasileiro sobre quem disse e sobre segurar o quê? A falta de interpelação do próprio senado às falas de Jucá mostra o quanto o Brasil ainda é um país cujas instituições de poder atuam nas sombras, longe do olhar claro do cidadão.

Ao assumir, Temer nomeia o simbólico general Sérgio Etchegoyen para o “estratégico” cargo da GSI (Gabinete de Segurança Institucional que comanda a ABIN) e os relatos em Brasília dão conta de uma perseguição sem igual, usando-se meios físicos e digitais, sobre funcionários de carreira que haviam servido no governo Dilma. Muitas pessoas tiveram suas vidas devassadas, foram removidas abruptamente de seus locais e foram até vigiadas por suas “supostas conexões”. O General já havia protagonizado momentos tristes de destempero ao atacar a Comissão da Verdade que declarou o pai do general (o também general Leo Etchegoyen) “responsável por violações de direitos humanos durante a ditadura”.

Em 2015, o General Mourão (outro nome que desperta desconforto), do comando militar do Sul, premia o torturador Ustra e pede o “despertar de uma luta patriótica”, defendendo a ditadura. Segundo o “brilhante” general o termo “período autoritário” usado para identificar o momento entre 64 e 85 estaria errado. Mourão foi imediatamente afastado pelo comandante do exército. Na prática diz-se que Mourão foi “promovido”, eis que foi para Brasília, mas a verdade é que o comandante do exército recomendou que declarações como esta “fossem evitadas por todos”.

Ainda tem o caso do capitão “Balta” infiltrado da inteligência do exército para armar flagrantes nas manifestações, propiciando quebras de direitos e até prisões. O capitão Balta parece ter pulado de algum livro sobre 1964 e caído em 2016. As conversas que ele mantinha na internet com “subversivos” são dignas de uma tese de mestrado sobre a “inteligência” do Exército Brasileiro. De qualquer forma, para aqueles que defendiam que o golpe de 2017 era diferente porque não tinha a participação do Exército, ficava cada vez mais estranha esta narrativa.

Nesta semana, na terça feira passada, o general Villas Boas reuniu-se com o que chamou de “reserva pró-ativa” composta por diversos generais (alguns linha-dura) como o controvertido General Heleno. A reunião já provocou burburinhos em Brasília especialmente porque canais de comunicação do exército afirmaram que o Exército se considera “fiador da legalidade” em respeito à Constituição e “às decisões do Supremo tribunal Federal”. O próprio general Villas Boas declarou que as conversas eram “sobre o nosso país”.

Algumas filigranas precisam ser pontuadas. Em primeiro lugar, o general Villas Boas tem se mostrado extremamente legalista e conduz a tropa a não se envolver na politicagem que dominou o país. Mesmo quando Temer lançou o decreto colocando Brasília, na prática, em Estado de Sítio, o general manteve a calma e delicadamente desautorizou Temer. O vice-presidente foi obrigado a recuar. Depois, o próprio general postou notícias da reunião em seu perfil pessoal no twitter, ajudando a desfazer a sempre presente ideia de “conspiração”. Também não pode passar desapercebido o fato de o general Etchegoyen, a voz mais estridente da direita de farda, não estar presente na reunião.

O fato é que um general comandante de Exército tem muito poder, mas não está distante de pressões. Villas Boas tem se mantido em posição singular na nossa história, enfrentando uma imensa crise política sem permitir que qualquer facção usasse as armas verde-oliva contra os cidadãos. Se, para isto, ele precisar fazer dezenas de reuniões com militares da ativa, da reserva ou da “pró-ativa”, devemos aplaudir de pé. Tudo o que o Brasil não precisa agora é de coturnos e tanques nas ruas, defendendo qualquer coisa.

Aliás, bem que os militares poderiam ter se reunido com Villas Boas para criticar a entrega da Base de Alcântara aos norte-americanos, feita por Temer. Poderiam reclamar da destruição dos projetos estratégicos como o submarino nuclear feita pela Lava a Jato. Ou ainda poderiam indignar-se com a entrega do pré-sal às empresas estrangeiras, retirando o “conteúdo nacional” das compras da Petrobrás e jogando a engenharia brasileira ao solo. Como se vê, assunto importante e vital para a defesa do Brasil não faltam aos militares realmente “patrióticos”. Se eles optarem, novamente, por atacar o “inimigo interno” ou ficarem gastando recursos e dinheiro vigiando “subversivos”, seria apenas uma demonstração de que não vivem em 2017, mas em algum eco esquizofrênico de 1964.

O Brasil precisa parar de ser concessão dos militares. Mas não podemos esquecer do viajante do tempo, do capitão Balta …

Fernando Horta

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29 Comentários

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  1. é verdade, precisa parar de

    é verdade, precisa parar de ser concessão dos militares, das globos e das fiespes. saídas para tanto? aceitamos sugestões (inclusive para mudança de nome da avenida olímpio mourão silva em Belo Horizonte, que, embora com governos “de esquerda” na prefeitura e no estado, ainda continua lá, como um esqueleto no armário. falta que faz um Flavio Dino nas Minas Gerais…) 

  2. pergunta do dia:
     
    Quem vai

    pergunta do dia:

     

    Quem vai ter coragem e grana pra processar BARROSO por OFENSA RACIAL praticada contra os negros ?

    “..um NEGRO de 1a linha..” disse sobre Barbosa ..vai ver os outros são cocô de cabrito pra ele

    condenação no caso é seguida de CASSAÇÃO !!!  ..o cara não tem condições

  3. sobre o artigo  ..convenhamos

    sobre o artigo  ..convenhamos  ..esse GOLPE não teria acontecido se os MILITARES e o Poder Judidicário não tivessem concordado e se OMITIDO (no mínimo)

    ..isso pra não lembrarmos a co responsabilidade deles no demonte das empreiiteiras  ..COMPLEXO petro-quimico e Petrobrás  ..pre sal e tantos outros (até submarino nuclear e sgurança nacional aérea e espacial)

    ..e depois vem dizer que estão analisando as “atividades e interesses estrangeiros” na desestabilização,  como com a Ação de grandes empresas e/ou de Bolivarianos ?!

    Oras oras  ..ou eles são uns néscios  ..ou gatunos

     

  4. FA Uma palavra ajuda

    Quem sou eu para dar papites nessa área. No entanto, acho que os comandantes das 3 forças são acima de tudo brasileiros, como tal fazem parte da sociedade, tem famílias vivem os mesmos anseios, dilemas, e amarguras por que passamos e como tal dentro do direito que tem como cidadãos deveriam também emitirem suas opinições participar nas decisões do nosso país. Ficar quietos, mudos não me parece uma política mais acertada numa hora dessas ainda mais quando tem um chefe acusado de crimes gravíssimos e de auxiliares mais enrolados ainda que levam o país ao abismo a cada hora que passa. Não se quer aqui que os militares saiam dando tiros e prendendo, mais que se posicionem firmes em defesa da democracia e contra esses malfeitores que tomaram conta do estado brasileiro. Acho que eles uma hora ou outra farão isso e terão nosso aplauso.

    1. SISGAAZ

           Apesar do contingenciamento de verbas o SISGAAZ continua, o delineamento inicial elaborado pela Fundação Ezute, rejeitado a principio foi após modificações aprovado, agora aguarda verbas, mas empresas envolvidas estão trabalhando em projetos relativos ao sistema, caso da IACIT e da estatal AMAZUL.

            O problema, para não variar, é a “escolha”, ou se constroi os submarinos e avança-se no PNM, ou financia-se o SISGAAZ, os dois não dá, não existe verba, e o lógico é continuar com o PROSUB, pois para o SISGAAZ ser efetivo a conclusão deste programa é fundamental.

      1. Prezado 
        Aurélio Junior,

        Prezado 

        Aurélio Junior, Junior 50.

         

        Utilizando de suas figuras de linguagem, falando na condição de cisne emplumado, nos faz ausente a disposição de escolher. Nos faz carentes o saber do que realmente e como queremos ser… A cada novo ciclo partidario de governo, refazemos escolhas, refazemos objetivos. Até entre nós cisnes, há visões de projeção de poder azul muito distintas entre alas ideologicas. A opção ou adoção da proa de um estado indutor/desenvolvedor ou não. De sermos grandes e sempre incompletos ou simplesmente eficientes.

        Precisamos de eleitos para o PP, que orientem que tipo estado teremos e seremos… 

  5. O Exercito é uma das tres

    O Exercito é uma das tres instituições formadoras da Nação, ao lado da Monarquia portuguesa e da Igreja Catolica.

    Por sua loga presença formadora no Pais as Forças Armadas tem uma visão de Estado mais profunda do que

    as demais forças em ação e se peocupam com uma paralisação completa do Pais, provocada por uma ação

    destrutiva generalizada baseada em inqueritos, delações e punições, a  quebra dos laços de confiança fundamentais para o Pais tocar grandes projetos de crescimento e construção nacional. Um ambiente corrosivo, de desconfianças, parceiros temem estar sendo gravados, altos funcionarios não assinam mais nada, decisões não são tomadas, evita-se o telefone,  muitos empresarios preferem sair do Pais e morar fora, as FA veem seus projetos centrais, submarino nuclear, caças suecos, paralisados e observam que as forças politicas não conseguem desatar os nós desses impasses sem fim.

    Esse o pano de fundo das reuniões que devem se tornar frequentes entre as cabeças pensants militares.

    1. André, pode daqui a algum tempo colocar no passado esta ……

      André, pode daqui a algum tempo colocar no passado esta primeira frase.

      Se houver intervenção militar pode ficar certo, que as forças armadas se saírem como saíram de 1964 simplesmente desmoralizadas pelos erros e corrupções que ocorreram, estarão no lucro, pois olhando claramente o que pode acontecer no futuro que durará de anos a décadas, que quando elas saírem sairão desmanchadas.

    2. Prezado senhor André

      Prezado senhor André Araujo,

      Nós, como já escrevi neste espaço, sentimos ausência em parte significativa do establishment político-empresarial nos tempos atuais, de EMPREENDEDORES imaginativos e implementadores de políticas de estado. Nos deixa orfãos de um projeto de nação. 

      Infelizmente não temos pensantes, temos expropiantes, tememos por um horizonte próximo.

      Independentemente a ideologia social ou partidária, ainda que entre nós, haja uma nótoria rejeição a coloração partidária aos últimos governos, necessitamos de eleitos que de direita ou esquerda, idealizem e dêem proa, precisamos de eleitos com consciência e clareza sobre o papel do ESTADO sobre um país, uma nação.

      Como um cisne emplumado, nos ressentimos SIM do desmonte e da descontrução de projetos de povo e de país.

    3. Suponho com boa margem de

      Suponho com boa margem de certeza que a maior parte da oficialidade das Forças Armadas discorda dos rumos que tomou o país de certo tempo para cá. Mais especificamente com as ações deletérias dessa malsinada Operação Lava a Jato. No que concordo plenamente, 

      Imputo como anacronismo idiota de parte da Esquerda(ou de quem mais for) insistir numa certa desconfiança com as Forças Armadas por conta ainda do contencioso advindo dos “anos de chumbo”. Essa beligerância, também açulada por parte da Direita e alguns “militares de pijama”,  só males traz ao país. 
       

       

  6. O Guilherme Pereira do Rosário e o Wilson Dias também seguraram

    Certa vez um Louco afirmou:

    “É nisso que dá: quando acabam de varrer o terreiro no quartel, não têm o que fazer e aí, das duas uma: ou vão trepar e fazer filha que, por sua vez, irá ganhar salário do governo o resto da vida só por ser filha de militar, esposa de militar, o escambau. Como, minha senhora? A senhora quer saber qual é a segunda opção do militar quando acaba de varrer o quartel e lustrar botina? Como lhes faltam aquelas ligações entre os neurônios (também conhecidas como sinapses), eles ficam parados, apatetados, coçando o saco e, provavelmente, quando algum coronelão mais agressivo resolver levar uma propina pra derrubar a democracia, a cambada toda irá atrás. Afinal, função de militar é não raciocinar, é só seguir a tropa.

    Mulher de militar, então, nem seguir a tropa pode. Fica na retaguarda, limpando a sujeira da tropa e dos cavalos da tropa.

    Querer botar essa gente pra discutir política, esquerda ou direita, francamente, só pode ser piada.

    E terrorista que é bom, minha senhora, é terrorista que mata sim. Mata militar filho da puta e torturador. Mata e não tem remorso. O grande erro da guerrilha no Brasil foi parar no meio do caminho. Viva os companheiros mortos na guerrilha do Araguaia! Abaixo as direitonas estúpidas e assassinas. Que não botem as manguinhas de fora de novo porque desta vez o povo não está pra brincadeira. Vai ter militar borrando a farda quando enxergar a multidão que tem pela frente. Agora os golpistas não terão mais pela frente apenas os pobres estudantes, intelectuais, artistas e jornalistas, fáceis de assassinar.

    O “inimigo” dos milicos golpistas e lacaios dos EUA agora ganhou nova cara. É o povo todo, faminto e de saco cheio. Não vai sobrar pedra sobre pedra e as tais esposas de militares vão, finalmente, ver o que é bom!

    As direitas golpistas que permaneçam em seu pântano doméstico, cochilando em seus pijamas malcheirosos e não pensem em tumultuar. Deixem em paz quem trabalha e dá duro pra sustentar a família, em vez que ganhar soldo pra ficar à toa na vida. Vão lustrar botina que é o máximo que seus “cérebros” permitem. E olha lá!”

    Eu assino parcialmente embaixo
     

  7. Conclusões sobre nosso militares

    Após analisar os fatos trazidos pelo texto, e outros fatos já conhecidos, a conclusão que se chega é: As Forças Armadas estão divididas entre várias facções ideológicas, algumas constitucionalistas e a contra a tomada do poder, e outras reacionárias e ultra repressoras sedentas por repetir os apssos de seus heróis de 64.

    Até onde eu saiba, nosso militares, em sua mairia, são direitistas convictos, conservadores e tem um profundo ódio por comunistas. Tambem são profundamente anti petistas e anti lula. Claroa, há esquerdistas no meio, mas a cultura hegemônica interna é anti esquerda, pois nossas forças armadas são anturalmente conservadoras e amantes da repressão e ordem acima de tudo. Alie a isto, que durante o golpe de 64 se assumiu uma postura anti socialismo e pró direita brasileira americana. Assim se solidificou a cultura, valores e tradição interna na caserna, e assim são formados os soldados até hoje.

    As foças armadas participaram do golpe sim pois:

    1 – O espião balta, um militar na ativa, foi flagrado;

    2 – Jucá falou qeu houve negociação e apoio com militars. Pode ter sido apenas uma parte da liderança, mas houve conluio com , no mínimo, partes dos militares;

    Função dos militares é defender o país de ameaças externas. Só . mais nada. Portanto, infelizmente não cabe esperar nenhuma titude deles, principalmente envolvendo tropas, pra derruabr temer, ou pra desfazer o golpe à brasileira contra Dilma. Por outro lado, se eles ficarem tranquilos nos quartéis, sem se meter nesta história, já estarão fazendo sua parte, e é o méximo que podemos esperar e exigir deles.

  8. Excelente artigo. E friso que

    Excelente artigo. E friso que se a ação política violenta e autoritária das FA não fazem falta, a visão nacionalista que temos que admitir havia no período militar, essa sim faz falta. 

    Temos que desejar com todas as forças que os senhores generais reneguem a primeira a se atenham a segunda postura

  9. Há vários problemas na Intervenção Militar, vamos a eles.

    Não é só definir o que as forças armadas vão segurar há outros problemas que devem ser resolvido.

     

    0) O objetivo da intervenção: Todos sabem que as instituições estão em frangalhos, mas a entrada das forças armadas aumentará ainda mais a confusão, pois esta entrada não tem (como descreve o artigo) um objetivo claro. Militares quando entram em combate tem que saber a cada batalha qual será o objetivo e finalmente o objetivo da guerra, que na maior parte das vezes é determinada por líderes civis das mais diversas formas, Imperadores ou Reis, Presidentes ou Primeiro-ministro ou mesmo ditadores.

     

    1) Motivação para a entrada: Em 1964 era o Comunismo a principal motivação, nos dias atuais não há a ameaça vermelha que muitos tentam inventar através de fantasias como fórum de São Paulo, poder mundial, conspiração judaico-comunista, ETs,…..

     

    2) Liderança e apoio a liderança: Para que militares entre num processo de golpe com corpo e alma, não só como nos dias atuais fazendo cara de conteúdo que não estão apoiando o golpe, mas sim assumindo os mesmos as atividades executivas é necessário uma liderança forte e não simplesmente simbólica e com alucinações mentais. Além disto, escolhida esta liderança deve-se fazer o levantamento (o mais discreto possível) de quantos comandos apoiam claramente esta liderança, se há algo em torno de 90% entre os que apoiam e os que ficam neutros, a liderança é confirmada, antes disto ninguém se arrisca.

     

    3) Preenchimento de postos estratégicos: Para dar um golpe é necessário uma dada homogeneidade no preenchimento de Ministérios, chefias de estatais, e mais cargos conforme a intensidade do golpe, quanto mais profundo mais cargos são necessários, como governadores e prefeitos de grandes capitais. Importante, para este preenchimento de cargos necessariamente um monte de civis dispostos a seguirem este golpe devem estar à disposição e terem uma aparente idoneidade e separação daquilo que eles querem derrubar.

    4) Salários e equiparação salarial: Se for dado um golpe não há como os comandantes destes justificarem aos comandados (desde o general ao soldado) porque um procurador recém empossado no cargo vá ganhar mais do que um oficial superior que está nas forças armadas há mais de vinte ou mais anos. Porém como o soldo é escalonado é necessário aumentar todos os da ativa e os da inativa, e com isto toda a arrecadação do governo federal vai só para pagar as Forças Armadas, outra solução é abaixar os salários dos demais poderes, aí o judiciário que entrará em confronto.

    4) Liberdade de imprensa: Nenhum golpe militar sobrevive com liberdade de imprensa, pois a sensibilidade as críticas de desvios que logicamente vão ocorrer (ver item 6) é muito grande, e a capacidade de transformar as críticas a fatos reais em elucubrações conspiratórias contra o regime é muito fácil de fazer, logo a imprensa deve ser censurada.

    5) Existência de redes de informações difusas: Uma característica dos últimos anos é a existência de redes de informações difusas, via Internet que pode ser gerenciada em outros países e é necessariamente sujeita a legislação de outros países. Isto torna a existência da censura à imprensa impossível, pois qualquer um pode montar um portal, um blog ou qualquer outra forma de difusão de informações em qualquer local longe das garras do poder central.

    6) Combate a corrupção na própria instituição: Todos os militares de alta patente sabem perfeitamente que o governo militar imposto em 1964 foi um dos mais corruptos da história, os próprios militares golpistas de 1964 criaram a Comissão Geral de Investigações já em 1964. Os documentos destas comissões (a comissão foi desdobrada em várias) mostram que a corrupção que no início era atribuída a Jango e Brizola foi achada mais nos aliados do que nos inimigos, e foi ciosamente escondido o máximo de tempo possível. Além dos trabalhos iniciais houve durante os governo militares centenas de pequenos, médios, grandes e imensos casos de corrupção, que com a presença da censura demorou bastante tempo para o sistema como um todo ser desmoralizado, porém nos dias atuais, com a rede Internet não será possível manter escondido todos os casos e a desmoralização de um governo militar corrupto demorará anos e não décadas, logo como controlar o inevitável.

    7) Combate ao extremismo dentro da instituição: Em outra extremidade há elementos puristas ou muito safados que querem coisas como uma implantação de uma ditadura que intervenha em todos os níveis, desde o governo central as prefeituras das pequenas cidades. Este tipo de governo é praticamente insustentável por um período maior do que alguns meses, causando inclusive golpes de dentro das próprias forças armadas. Logo, estas mentes meio paranoicas devem ser combatidas desde os primeiros meses, porém este combate pode se tornar real.

    8) Apoio externo e independência interna: Para realizar isto tudo há necessidade de um apoio externo, salvo que o governo não se queira se transformar num país pária como a Coréia do Norte, mas de direita. Este apoio externo condicionará uma série imensa de concepções que acabarão tirando a coesão do movimento.

    Poderia seguir adiante com outros impedimentos, porém o que se pode prever é que no momento que houver chance de algum partido como o PT voltar ao poder os militares darão um golpe, porém a grande diferença é que como diz Marx no início de seu livro “O 18 de Brumário de Louis Bonaparte” a seguinte frase:

    “Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa.”

    Porém esta frase não diz a intensidade de tragédia nem da farsa, pois a única solução para uma intervenção militar nos dias de hoje é através de uma intervenção que rapidamente vai se degenerar em algo mais violento e truculento que em 1964, primeiro que ninguém mais em seis meses de existência de um regime, como terá que ser implantado, terá algum crédito perante a imensa maioria da população, logo a repressão não será mais seletiva e localizada como em 1964, mas sim deverá ser ampla e difusa, e para piorar, como não existirão figuras patéticas, porém combativas, como a Banda da UDN batendo tambor à frente e se dizendo a vanguarda da moralidade. Agora a Cara para Bater será das próprias forças armadas, e o golpe destas pode levar até a destruição deste corpo militar.

    1. muito boa análise

      interessante observar que os atuais generais eram jovens militares no fim do governo militar, e certamente viram o quanto a corrupção – estrutural do sistema político do país, mesmo sob governo militar –  prejudicava a própria corporação.

      esse processo revirou a hierarquia por conta de, entre outras situções, haver escalões inferiores determinando pagamentos etc., p/ superiores, como em qualquer esquema onde mais *espertos* no assunto comandam, independentemente do cargo.

      a mim, hoje, parece que este foi um dos principais motivos da entrega do poder: essa des-hierarquização, essa anarquização, dentro da própria corporação…

      e estes, então, jovens certamente lembram disso hoje muito bem.

      por essa e outras acho que o exposto por pelo maestri é bastante esclarecedor dos porques não há base sólida p/ uma participação mais ativa dos milicos.

      eles seriam engolidos nesse processso atual, seja pela corrupção, seja pelos interesses externos.

      não me parece que seja atlternativa convincente p/ eles hoje.

      1. Reiterando: sou critico do

        Reiterando: sou critico do regime militar porque lugar de militar é no quartel sob a submissão do Poder Civil. Idem para os excessos e crimes por conta da brutal e exacerbada repressão. Ponto.

        Agora, a partir daí imputar corrupção generalizada ao regime, aí tem que apontar fatos e não apenas verbo. 

        Que “corrupção estrutural” seria essa? Quem ou quantos do corpo das FFAA reconhecidamente se locupletaram? Quais presidentes deram provas de se aproveitarem  de algum esquema de corrupção? Todos eram egressos de classe média, ou média alta, e com vida austera. Nenhum saiu rico e o mesmo ocorrendo com familiares. 

        Debate político e até rejeição pessoal a oponentes é aceitável. Agora incriminações sem respaldo no factual é desonestidade,

        1. ouvi pessoalmente, desde de

          ouvi pessoalmente, desde de pequeno por vizinho general, amigo da família, gente finíssima e total indignado c/ a situação.

          ele próprio indicado prum cargo de direção em grande empresa privada, uma mistura p/ lá de problemática, p/ dizer o mínimo…

          e depois, mais crescido, vi em um *munde* lugar que levantou dado, a boa imprensa grande parte, e na rede mundial tem registro ainda hoje, se não me engano já postado até aqui.

          que havia corrupção sob o, e no, governo militar, acho que nem resta dúvida hj em dia.

          lembremos que, ainda assim, grande parte dos acordos nacionais – que permitiram essa baderna política atual – antes, durante e depois da abertura política foi feita sob o tacão do *poder* militar, e como pudemos ver ainda hj na comissão da verdade, ainda resta forte esse temor, e justificadíssimo, de nova intervenção, daí ainda não sabermos muita coisa do que se deveria, à respeito desse tema… mal conseguimos saber da repressão, brutal, qto mais disso…

          sei da honradez da corporação, pelos próprios, indignados c/ os desvios de conduta,  tb prezo as ffaa funcionando direito, isso sim é estrutural de um país .

          por isso a consideração foi feita no maior respeito, e dentro dum assunto que não é minha especialidade (donde eu não ter esses dados *definitivos*), mas que preocupa muito:

          num sistema como o atual seria um desastre p/ as próprias ffaa e, por consequencia, afundaria ainda mais o país.

    2. Combate a corrupção na

      Combate a corrupção na própria instituição: Todos os militares de alta patente sabem perfeitamente que o governo militar imposto em 1964 foi um dos mais corruptos da história, os próprios militares golpistas de 1964 criaram a Comissão Geral de Investigações já em 1964.

      Como a afirmação é peremptória, poderias indicar algumas fontes. Ou é apenas suposição, o que não seria demérito dado a opacidade dos regimes fechados?

      Que houve casos de corrupção, é raso. Lembro de um caso envolvendo o governador do Paraná, Leon Peres, que pelo ato foi destituído pelo governo central.

      Não sou adepto de ditaduras. Ao contrário, deploro-as; seja de Direita, seja de Esquerda. Agora, acho que a imputação é exagerada. 

       

       

       

  10. Coisas do Brasil, Além as de Leila Pinheiro/Guilherme Arantes

    Tem coisas do Brasil que quanto menos falar, melhor, o que deve-se na prática fazer, persistentemente, de forma discreta e inteligente, é democratiza-las para o bem e o futuro do país e de seus cidadãos.   

    As forças armadas é uma delas, outra são as instituições da seara jurídica, carcomidas pela anacrônica maçonaria, e a mais fundamental, fazer surgir a “elite” que infelizmente nunca tivemos, com a extinção da classe dominante e junto o patrimonialismo do estado e a Casa que os abriga, a Grande, de fato e direito, para que tenhamos o norte sob controle e a partir daí, rumo ao futuro, como nação consolidada, forte e soberana.  

    E as coisas da política e da mídia?

    Ah… essas devem ser escancaradas, mais que democratizadas, reguladas a favor dos cidadãos de forma ampla, geral e irrestrita. Deixemos o natural ar fresco da transparência, da informação e da verdade, o sol ardente de instituições não aparelhadas e a democracia a movimentar a balança, desinfetarem os meandros nauseabundos do financiamento e do funcionamento dos partidos, as relações republicanas dos governos e a não pluralidade da mídia. Basta de esbirros rebentos de relações incestuosas, boquirrotos da unção divina, juízes da telinha marinha, heróis globais de fancaria, arautos da desinformação e os intocáveis de ocasião, para salvarem o Brasil.

    O Brasil, deles não precisa, na realidade, antes de qualquer outra coisa, deve ser imediatamente salvo desses cometas, que devem tornar à mediocridade de onde foram, ocasional e globalmente, pinçados, para, de lá, nunca mais saírem.

  11. A inevitável explosão iminente e o militarismo

    “Pela vitória política da burguesia, o Estado tornou-se num Estado capitalista. É evidente que o próprio desenvolvimento do capitalismo modificou profundamente o carácter do Estado, alargando constantemente a sua esfera de acção, impondo-lhe novas funções, particularmente no campo económico, onde é cada vez mais necessária a sua intervenção e controlo. Nesse sentido prepara lentamente a futura fusão do Estado e da sociedade e, por assim dizer, o retomar das funções do Estado pela sociedade. Nessa ordem de ideias, pode falar-se igualmente de uma transformação progressiva do Estado capitalista em sociedade; nessa acepção é incontestável, como o disse Marx, que a legislação operária é a primeira intervenção consciente da “sociedade” no processo vital social, fase a que se refere Bernstein.

    Mas, por outro lado, esse mesmo desenvolvimento do capitalismo realiza uma outra transformação na natureza do Estado. O Estado actual é antes de mais uma organização da classe capitalista dominante. Sem dúvida que assume funções de interesse geral no desenvolvimento social; mas somente na medida em que o interesse geral e o desenvolvimento social coincidam com os interesses da classe dominante. A legislação da protecção operária, por exemplo, serve igualmente o interesse imediato da classe capitalista e os das sociedades em geral. Mas, esta harmonia cessa num certo estádio da evolução capitalista. Quando essa evolução atinge um determinado nível, os interesses de classe da burguesia e os do progresso económico começam a cindir-se mesmo no interior do sistema de economia capitalista. Pensamos que essa fase já começou; testemunham-no dois fenómenos extremamente importantes da vida social actual: a política alfandegária e o militarismo. Esses dois fenómenos representaram na história do capitalismo um papel indispensável, e nesse ponto de vista, progressista, revolucionário. Sem a protecção alfandegária, o desenvolvimento da indústria pesada nos diferentes países teria sido quase impossível. Actualmente, a situação é diferente. A protecção alfandegária já não serve para desenvolver as indústrias jovens, mas somente para manter artificialmente as antigas formas de produção.

    Na perspectiva do desenvolvimento capitalista, quer dizer, da economia mundial, pouco interessa que a Alemanha exporte mais mercadorias para a Inglaterra ou que a Inglaterra exporte mais mercadorias para a Alemanha. Por consequência, se se considera o desenvolvimento do capitalismo, a protecção alfandegária desempenha o papel de bom criado que depois de ter efectuado o seu trabalho, o melhor que tem a fazer é ir-se embora. Deveria mesmo fazê-lo. Sendo de dependência recíproca, o estado em que actualmente se encontram os diferentes sectores da indústria, os direitos alfandegários sobre qualquer mercadoria têm necessàriamente como resultado o encarecimento da produção das outras mercadorias no interior do pais, quer dizer, entravam pela segunda vez, o desenvolvimento da indústria. Este é o ponto de vista da classe capitalista. A indústria não precisa de protecção alfandegária para o seu desenvolvimento, mas os empresários precisam dela para proteger as suas colocações no mercado. Isso significa que actualmente as alfândegas já não servem para proteger uma produção capitalista em vias de desenvolvimento frente a uma outra mais adiantada, mas para favorecer a concorrência de um grupo nacional de capitalistas contra um outro grupo nacional. Para mais, as alfândegas já não têm a função de protecção necessária a indústrias nascituras, já não ajudam a criar e conquistar um mercado interior; são os agentes indispensáveis à concentração da indústria, quer dizer, da luta dos produtores capitalistas contra a sociedade consumidora. Por fim, o último traço específico da política alfandegária actual: não é a indústria mas a agricultura que tem hoje um papel preponderante na política alfandegária, ou, por outras palavras, o proteccionismo tornou-se um meio de expressão dos interesses feudais e serve para o mascarar com as cores do capitalismo.

    Assiste-se a uma evolução semelhante do militarismo. Se considerarmos a história, não como poderia ter sido ou deveria ser, mas tal como é na realidade, somos obrigados a constatar que a guerra foi um auxiliar indispensável do desenvolvimento capitalista. Nos Estados Unidos da América do Norte, na Alemanha, na Itália, nos Estados balcânicos, na Rússia e na Polônia, em todos esses países. o capitalismo deve o seu primeiro impulso às guerras, independentemente do resultado, vitória ou derrota. Enquanto existiam países onde era preciso destruir o estado de divisão interna ou de isolamento económico, o militarismo desempenhou um papel revolucionário do ponto de vista capitalista, mas hoje a situação é diferente. Os conflitos que ameaçam o cenário da política mundial não servem para fomentar novos mercados ao capitalismo; trata-se fundamentalmente de exportar para outros continentes os antagonismos europeus já existentes. O que se defronta hoje, de armas na mão, quer se trate da Europa ou de outros continentes, não é um confronto entre países capitalistas e países de economia natural. São Estados de economia capitalista avançada, levados ao conflito por identidade do seu desenvolvimento, que, na realidade, abalarão e desordenarão profundamente a economia de todos os países capitalistas. Mas a coisa aparece bastante diferente na perspectiva da classe capitalista. Para ela, o militarismo tornou-se actualmente indispensável sob três aspectos: 1º, serve para defender os interesses nacionais em concorrência com outros grupos nacionais; 2º, constitui um campo privilegiado de investimento tanto para o capital financeiro como para o capital industrial; e 3º, NO INTERIOR É ÚTIL PARA ASSEGURAR O SEU DOMÍNIO DE CLASSE SOBRE O POVO TRABALHADOR E TODOS OS INTERESSES QUE, EM SI, NADA TÊM DE COMUM COM O PROGRESSO DO CAPITALISMO. Dois traços específicos caracterizam o militarismo actual: um é o desenvolvimento geral e concorrente de todos os países – dir-se-ia impulsionados no seu crescimento por um força motriz interna e autónoma –, fenómeno ainda desconhecido há algumas décadas; o outro é o carácter fatal, inevitável da explosão eminente, embora se desconheça o pretexto que a desencadeará, os Estados que serão envolvidos, o objectivo do conflito e todas as outras circunstâncias. Em contrapartida o motor do desenvolvimento capitalista, o mil1tarismo. transformou-se numa doença capitalista.”

    Rosa Luxemburgo

  12. Americanizado.

    O nacionalismo da maior parte de nossos militares, assim como da nossa classe média vê nos EUA o centro de nossa proteção, de nossas ações, de nossa cultura e de nossa economia!

    Por mais absurdo e paradoxal que isso seja.

  13. nunca a sociedade civil

    nunca a sociedade civil controlou de fato integralmente essas entidades q usam armas depois da redemocratização (se é q controlou antes disso). Houve desrespeito ao FHC (filho e neto de generais), ao Lula no caso da homenagem ao Almirante Negro e à Dilma em mais de um caso. Eu acho q as aulas q eles dão nas academias aos futuros oficiais deveriams ser todas gravadas e postas à disposição da sociedade para evitar q se perpetue esse pensar torto. E eles não estao sozinhos, temos a tal da grande imprensa, alguns empresários e políticos, alguns religiosos etc O q nos falta e sempre nos faltou é povo consciente

  14. Nassif: dizer mais o quê,

    Nassif: dizer mais o quê, inclusive sobre as Forças Armadas?

     

    “De tanto ver triunfar as nulidades,

    de tanto ver prosperar a desonra,

    de tanto ver crescer a injustiça,

    de tanto ver agigantarem- se os poderes

    nas mãos dos maus,

    o homem chega a desanimar da virtude,

    a rir-se da honra,

    a ter vergonha de ser honesto” .

    Trecho de discurso de Ruy Barbosa, Senado, 1914

     

    SINTO VERGONHA DE MIM

    Cleide Canton

     

    Sinto vergonha de mim
    por ter sido educadora de parte desse povo,
    por ter batalhado sempre pela justiça,
    por compactuar com a honestidade,
    por primar pela verdade
    e por ver este povo já chamado varonil
    enveredar pelo caminho da desonra.

    Sinto vergonha de mim
    por ter feito parte de uma era
    que lutou pela democracia,
    pela liberdade de ser
    e ter que entregar aos meus filhos,
    simples e abominavelmente, 
    a derrota das virtudes pelos vícios,
    a ausência da sensatez
    no julgamento da verdade,
    a negligência com a família,
    célula-mater da sociedade,
    a demasiada preocupação
    com o “eu” feliz a qualquer custo,
    buscando a tal “felicidade”
    em caminhos eivados de desrespeito
    para com o seu próximo.

    Tenho vergonha de mim
    pela passividade em ouvir,
    sem despejar meu verbo,
    a tantas desculpas ditadas
    pelo orgulho e vaidade,
    a tanta falta de humildade
    para reconhecer um erro cometido,
    a tantos “floreios” para justificar

    atos criminosos,
    a tanta relutância
    em esquecer a antiga posição

    de sempre “contestar”,
    voltar atrás
    e mudar o futuro.

    Tenho vergonha de mim
    pois faço parte de um povo que não reconheço,
    enveredando por caminhos

    que não quero percorrer…

    Tenho vergonha da minha impotência,
    da minha falta de garra,
    das minhas desilusões
    e do meu cansaço.
    Não tenho para onde ir
    pois amo este meu chão,
    vibro ao ouvir meu Hino
    e jamais usei a minha Bandeira
    para enxugar o meu suor
    ou enrolar  meu corpo
    na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

    Ao lado da vergonha de mim,
    tenho tanta pena de ti,
    povo brasileiro!

  15. CLA – Alcantara

         IAI – Shavit and Jericho, é a negociação mais avançada, quanto aos “americanos” a negociação é com empresas privadas, e para elas, assim como para qualquer empresa ocidental de satélites, que utilize qualquer componente de fabricação ou licenciado pelos Estados Unidos ( DoD e DoS ) é necessário um TSA ( Technological Safeguard Agreement ) com o governo norteamericano, como o que a ESA possui relativo a Kourou.

          Outro problema relativo ao CLA é definir quem manda na “bagaça”, que ninguem sabe se é a Defesa, Ciencia & Tecnologia, AEB , FAB, Itamaraty, Direitos Humanos, MinJustiça – portanto não precisa de mais um como o Exército para palpitar.

  16. Esqueletos no armário, por Fernando Horta

    Sim, em minha vida gastei um ano de juventude – ano de 1973 servindo ao Exercito Brasileiro, quando ocorreu a queda do Allende no Chile, e por isso ficamos de prontidão por um mes … Eu ja tinha minha opinião sobre as praticas da caserna – nas “aulas” que tinhamos para identificar o “inimigo” que o tenente chamava de COMUNISTAS & OUTROS, as instruções, videos e slides eram todos do exercito americano, que achavamos um lixo – sobretudo porque eram em ingles – o que nos revoltava, porque sabiamos o que diziam, e claro que não avia comentarios, somente olhares e na hora do rancho e que nos falavamos … Enfim, continuo triste por esta miseravel realidade … passados 44 anos e nada mudou, alias tudo piorou visto que houve evolução externa e a caserna … – que tristeza – continua copiando os yankes IMPERIALISTAS como referencia, e a isso eu pergunto aonde esta o PATRIOTISMO que tanto eu gostaria de ver e ter orgulho da minha Patria, defender nossas riquezas, nosso territorio e nossa cultura, nosso projeto do Submarino Nuclear, nossa base de Alcantara, nossa Amazonia … – … que lamentavel … !!!

  17. Meu Comandante Supremo é um merda

    Um pusilânime

    Um asqueroso

    Um zé mané

    Um rato

    Um verme

      Art. 1° As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e….

    Art. 2° O Presidente da República, na qualidade de comandante Supremo das Forças Armadas, é…

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