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Marcos Castro
- 2018-04-05 17:54:08Perfeito
É exatamente isto. O pobre se espelha no rico. Ele se vê num futuro que ninguém sabe quando chegará, nem mesmo ele, vivendo as benesses da riqueza assim como os ricos. Como poderá ele ir contra aquilo que ele mais almeja e um dia alcançará?
Não é a toa que em muitos países nos chamam de ingênuos, caipiras...
Eugenio Arima
- 2018-04-05 17:28:27Variações sobre um mesmo tema
Que bela parábola sobre algo demasiado humano! Parabéns!
Sem a mesma poesia, gostaria de contribuir falando da esquizofrenia.
Meu Jekyll and Hyde, são o trabalhador e o consumidor.
Quando à serviço de alguém, trabalhador é aquele ingrato, interesseiro que somente à duras penas, produz o que seu proprietário, perdão, empregador, tem como meta.
Improdutivo, mal formado, de pouca dedicação, grosso, tão logo cruza as portas e se dirige a uma loja, abandona seu lado Hyde e torna-se aquele que detém o poder de escolha, o bem informado, o desejado, o bem vindo, o rei.
Mas diferente da história, não é o indivíduo-fenômeno que muda, mas o observador.
Do alto do olimpo empresarial, o trabalhador é visto pejorativamente. Já o consumidor é brilhante.
Cínicos, querem que haja consumidores, mas não trabalhadores. O problema é que não encontraram o meio do sujeito ser consumidor sem trabalho.
Talvez imaginem que queiram apenas atender ao tal "público pagante", mas preferencialmente aqueles que nasceram ricos, às custas do trabalho dos pais, que exploraram muito bem os que trabalhavam para eles. Tanto que ficaram com a parte do leão.
É deste consumidor que falam? porque se estenderem ao outros, serão flávios rocha, que querem vender a pobres, mas sem que os pobres trabalhem, ou apenas poucos pobres trabalhem. Os demais, bem, que encontrem uma oportunidade.
Vejam que o crime é uma excelente oportunidade. Pena que já está ocupado por outros flávios rocha. Mais corajosos, pois ao menos, se dispoem a enfrentar as balas dos concorrentes e da polícia. Não ficam de mimimi reclamando dos fiscais e da concorrência.
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AMORAIZA
- 2018-04-06 02:04:58Refazendo comentário
Como o GGN deu um apagão geral vou dar o meu entusiasmado palpite agora, esperando que a postagem se comporte como o usual.
Essa menina!
É o bicho!
Mas, Cristianíssima mesmo que o rico mate a vaca ou ela vá pro brejo, nem ele morre e nem a sua preguiça se acaba. Veja, a preguiça pode acabar com o assalariado estável da classe média e com o trabalhador pobre quando e se o rico não precisar mais dele.A preguiça da classe média privilegiada ou o desemprego do pobre os exterminarão. É essa a esperança do riquíssimo, que orienta o pobre fabricar cada vez mais substitutos de seu trabalho e prescinde cada vez mais do assalariado e do sistema estatal desmantelando o próprio estado.O grande sonho dourado do riquíssimo é um mundo de privilégios sem nenhum pobre pra atrapalhar. Ele quer a natureza e a tecnologia em seu favor para " uma vida longa e feliz." quiçá a imortalidade.