João de Deus, a FEB e os espíritas: “não julgueis para não ser julgado”, por Marcos Villas-Bôas

João de Deus, a FEB e os espíritas: “não julgueis para não ser julgado”

por Marcos de Aguiar Villas-Bôas

A prisão de João de Deus tomou repercussão enorme, tendo sido discutida em todo o Brasil e até fora dele. Sob um ponto de vista, todos os acontecimentos em torno dela vêm servindo como motivadores de conversas a respeito de temas como espiritualidade, espiritismo, religião, mediunidade, cura e outros, o que é muito bom para expandir o conhecimento das pessoas acerca deles.

As visões espirituais em dimensões de consciência mais expandida vão muito além das compreensões médias dos humanos encarnados. Esta terceira dimensão, na qual se encarna num corpo físico muito denso, é de consciência bastante limitada, não sendo possível, em regra, compreender nem de perto os fins que os guias espirituais têm por detrás dos acontecimentos.

Todos os fatos recentes que cercam João de Deus têm promovido muita circulação de informações sobre espiritualidade e incentivado o aprendizado. Ao contrário do que pensam aqueles que querem apenas ver circular informações em acordo com o que pensam, os espíritos da luz sabem que o ganho de consciência, nesta fase de evolução, precisa vir muitas vezes pela divergência e em situações complicadas.

Os principais veículos nacionais vêm tratando do caso de João de Deus ao longo de semanas e deram espaço a instituições e pessoas do meio espiritualista para que se manifestassem. Essa movimentação pode ajudar muitos a ganhar mais consciência e, por conta disso, resolvemos apresentar aqui uma humilde e pequena contribuição.

É muito provável que o “estouro” da situação de João de Deus tenha acontecido neste exato momento devido a ele ser crítico para o ganho de consciência da população mundial, considerando que estamos a alguns meses da chamada “data limite” (19 de julho de 2019) e de ser completado o ciclo de sete anos iniciado em 2012 que intensificou em muito a aceleração cármica.

Tudo isso, portanto, está dentro das programações da luz, daqueles que direcionam o planeta a partir do plano espiritual. Não há razão para a perda de fé que muitos estão demonstrando. Alguns têm questionado até mesmo a mediunidade de João de Deus, pois, na sua espremida visão dualista, não seria possível que alguém acusado de tantos crimes pudesse ser um médium de cura assessorado por espíritos. 

É muito importante ter consciência de que espíritos sábios, encarnados ou desencarnados, não julgam os seus irmãos de jornada, nem se afastam simplesmente porque eles estão transgredindo a Lei. Quando isso se torna grave, se não está ainda na hora de algo como uma prisão ou um desencarne acontecer, os guias da luz se afastam e outros menos elucidados assumem, o que pode ter sido o caso. Esses espíritos menos elucidados não são necessariamente terríveis, maléficos, trevosos ou algo do tipo. Como entre os encarnados, há espíritos em todas as faixas de vibração.

A extraterrena pleidiana chamada Shellyana, que se manifesta por meio da médium Mônica Medeiros, médica e pesquisadora experiente, afirmou em evento recente que os fenômenos praticados por João de Deus eram verdadeiros e que cabe a cada um aguardar a atuação da lei humana e da Lei divina.  

Deve-se esperar as investigações, pois, segundo a lei humana no Brasil, antes de uma sentença transitada em julgado o indivíduo conta com a presunção de inocência, apesar de que o STF decidiu ir contra o texto expresso da Constituição Federal de 1988 ao prender pessoas, sem caráter preventivo, cujas sentenças não haviam ainda transitado em julgado, ou seja, não tinham passado por todos os graus do Judiciário com o esgotamento dos recursos e declaração expressa do fim do processo.

A rigor, a imensa maioria da população tem pouco a ver com João de Deus, mas muitos se acharam no direito de julgá-lo, condená-lo etc., em lugar de deixar que a lei a humana e a Lei o façam. Mesmo as pessoas supostamente ofendidas de modo direto não deveriam focar em palavras duras contra ele ou em sentimentos densos, pois a própria Lei pede que sejamos misericordiosos com nossos irmãos.

Ao jogar a sua insatisfação sobre o outro de forma não amorosa, aquele se julga vítima, ou defensor de uma vítima, já passa a ser também algoz. Isso não significa que todos devem ser sempre submissos, omissos, apagados. É possível colocar-se com firmeza e amor incondicional ao mesmo tempo, dando limites ao que parece ser injustiça. Age-se para evitar ou conter a injustiça, e não para externar as próprias densidades sentimentais e emocionais quando se vê outro fazendo algo que se julga feio. Importante lembrar que aquilo que mais incomoda é quase sempre o que está dentro de cada um. 

O amor incondicional, quando realmente existe, permite que vejamos tudo como aprendizado e uma maior consciência a respeito de como funcionam as leis cármicas e de afinidade permite compreender que ninguém passa por nada que não estivesse vibrando primeiro, então, aos olhos de Deus, a consciência suprema, ninguém é vítima. Não se está a dizer que, no que toca aos fatos materiais, pessoas que tenham realmente sido assediadas tenham necessariamente culpa. É preciso compreender o tema sob diversos níveis de consciência, todos utilizados ao mesmo tempo, que podem parecer contraditórios inicialmente, mas, na verdade, conciliam-se em paradoxos. 

Tão acostumadas a sentir raiva, criticar e julgar com dureza, a exigir dos outros que sejam como querem e assim por diante, é muito difícil para a imensa maioria das pessoas compreender que ninguém é vítima e que o mal é apenas uma ilusão. O dualismo pregado pelas religiões, pautadas no bem e mal, Deus e diabo, colabora muito para que as pessoas entrem na ilusão do mal que deve ser julgado e condenado.

Deus é o amor pleno e incondicional. É o bem irrestrito, mas um bem diferente daquele compreendido pela maioria dos humanos. O mal pleno, por outro lado, não existe. Não há algo que possa se contrapor a Deus, pois ele é tudo, está em tudo, até mesmo nos que acham que são seus inimigos, sendo apenas uma questão de mais tempo ou menos tempo para que descubram isso.

Muitas vezes, pelo fato de o próprio indivíduo estar vibrando aquilo, o bem (o aprendizado) vem por meio da dor e do sofrimento. Se João de Deus é culpado dos crimes de que é acusado, ele apenas foi instrumento divino para levar àquelas pessoas, que são consideradas vítimas na visão e na lei humana do país, aquilo que já estavam vibrando. O objetivo é o mesmo: permitir-lhes aprender a amar mais e expandir as suas consciências.

Isso não quer dizer que João de Deus não transgrediu a lei humana e a Lei. Esse é um tema complexo, cuja compreensão depende de se sair dos dualismos e reducionismos. Se ele realmente assediou alguém, feriu ambas as leis e consequências advirão daí. Na visão da lei humana, ele é culpado e deverá ser punido, talvez com prisão.

Na visão da Lei, não há culpa, nem punição. Ele deverá passar por situações que possam lhe dar o aprendizado necessário a não mais gerar os mesmos tipos de pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos que transgrediram a Lei, como invadir o livre-arbítrio do outro no âmbito sexual valendo-se de fraude. Essa é uma mudança de perspectiva que pode parecer sutil a muitos, mas de grande importância para o amor incondicional e para o aprendizado de todos.

Do lado daquelas que são consideradas vítimas na visão humana, não há injustiça, pois apenas é permitido a alguém transgredir a Lei quando o outro ligado àquele acontecimento está vibrando a necessidade de um aprendizado daquele tipo. Se as supostas vítimas de João de Deus não estivessem vibrando aquilo, nem teriam ido lá ou ele não teria a oportunidade de realizar os supostos assédios. Repita-se: isso não quer dizer que tenham culpa sob um ponto de vista criminal ou mais humano encarnado, nem quer dizer que não mereçam o amor incondicional de todos, o devido amparo psicológico etc. Sobre ninguém ser vítima, vale a pena ler diversas mensagens dos mestres ascensionados sobre o tema, como no Diálogo com os Espíritos n. 704, realizado com o mestre El Morya Khan.    

Se concluíssemos que alguém passa por algo injustamente do ponto de vista da consciência suprema, estaríamos dizendo que Deus, o todo, é injusto. Essa compreensão diminuta é o que causa a perda da fé por muitos. Em verdade, nunca tiveram um grau elevado de fé, que é uma confiança irrestrita na consciência suprema e na sua Lei, algo que só vem com grande expansão de consciência.

A maioria das pessoas tem apenas uma fé religiosa, pautada em dogmas que geram ilusões e, ao se depararem com situações difíceis, perdem-na rapidamente, pois não construíram uma fortaleza interior, com equilíbrio emocional e domínio de si, decorrentes normalmente do autoconhecimento e do autodesenvolvimento obtidos, por exemplo, por meio de meditação e terapias.

Não é de surpreender, assim, que tantos espíritas tenham julgado João de Deus e corrido para afirmar a todos que ele não é espírita, inclusive a Federação Espírita Brasileira. Antes disso, não se tinha conhecimento de críticas tão duras realizadas pela FEB ou mesmo pelas federações espíritas estaduais ao trabalho dele, que durou algumas décadas.

A nota publicada pela FEB tem pontos muito positivos, como o de orientar a não serem feitos julgamentos precipitados e discursos de ódio, o que tem acontecido amplamente nas redes sociais por obra de espíritas ou não; mas, parte do conteúdo da própria nota já não seria um julgamento? A nota tem o cunho de afastar João de Deus do espiritismo, como se a FEB fosse a intermediária capaz de afirmar quem é espírita ou não.

Em lugar de apenas estimular a expansão da consciência e do amor, a FEB assume a posição de muitas outras instituições religiosas, como se estivesse excomungando João de Deus, o herege. A situação era exatamente a mesma: pessoas que se diziam católicas ou que eram tidas por católicas precisavam ser declaradas publicamente não católicas para proteger a instituição e a sua interpretação das palavras de Deus. Nessa linha, muitos médiuns de cura foram acusados de bruxos e bruxas, excomungados e/ou queimados na fogueira. 

Esse é o ponto 1 da nota da FEB: “O médium João de Deus não é Espírita. Suas práticas não estão dentro das atividades do Espiritismo que não adota rituais e não tem como objetivo principal a cura de corpos físicos e sim o melhoramento moral da humanidade.” Os centros espíritas, quase sempre, têm prece de abertura, palestra doutrinária, prece de encerramento, passes e ingestão de água fluidificada, mas, para dizer-se acima das outras religiões, a FEB e muitos espíritas alegam que não fazem rituais. Rituais podem ser úteis ou inúteis. Fazer ou não ritual não é o ponto. 

Muitos podem até não compreender o que acontece quando a FEB solta uma nota como essa pelo fato de o inconsciente coletivo aceitar que instituições sejam as “bocas” da religiosidade e digam qual é a palavra de Deus e dos espíritos. Qual foi o ganho de amor e consciência para a humanidade a partir da nota da FEB?

O que se vê ali, no geral, é uma instituição tentando se proteger e blindar a doutrina religiosa da qual está à frente, exercendo o poder, pelo fato de que as acusações contra João de Deus, que são muito graves, estavam levando muitos a questionarem a existência de espíritos e, dentro desse caminho, o próprio espiritismo, que é muitas vezes confundido como “A doutrina dos espíritos”, algo para que a FEB contribui em várias ocasiões.

A declaração da FEB de que médiuns em destaque ou que trabalham sozinhos não seriam espíritas para evitar a vaidade é algo tacanho. A vaidade surge em qualquer situação, sobretudo nos grandes grupos, porque ela consiste em estar em destaque em meio a outras pessoas. A busca pelo poder, por ser um orientador dos demais, por ser mestre, por emitir declarações dizendo o que é e o que não é a respeito de questões muito além do nosso plano dimensional, também pode ser dirigida pela vaidade, e normalmente é.

A mesma ação pode ter vibrações muito diferenciadas. Tudo depende da forma utilizada e dos fins que se pretende atingir. Como frequentemente é difícil sabermos os fins das pessoas, julgar faz ainda muito menos sentido e tende a gerar injustiças. Ao julgar para diminuir, desprezar, pedindo punição com raiva etc., já se fere a Lei.

Alguns vão talvez afirmar que o autor deste texto está, então, julgando a FEB e os espíritas, como já aconteceu em decorrência de textos passados, mas a vibração aqui não é essa. A intenção é incentivar a reflexão acerca dos rumos que o espiritismo e outras religiões tomaram, apesar de se julgarem muito diferentes das demais, quando não superiores.

Os inúmeros benefícios gerados pelo espiritismo são inegáveis na visão do autor, mas as limitações de consciência e outros malefícios também parecem inegáveis, motivo pelo qual é interessante pensar em como evoluir cada vez mais.

Dentro da concepção da FEB de que médium não pode se destacar, nem trabalhar sozinho, ou não estaria comungando com a doutrina de Kardec, os médiuns do Dr. Fritz também não seriam espíritas, assim como quaisquer outros médiuns que terminam se destacando por serem instrumentos de espíritos eficientes na cura. Todos os encarnados têm algum grau de vaidade. O muito vaidoso não deve ser tido por um herege, pecador, alguém que deve ser afastado. Ele é apenas mais um irmão em fase de aprendizado. 

Como o próprio Dr. Fritz chama atenção nos inúmeros Diálogos com os Espíritos realizados com ele, muitos dos espíritas, sobretudo no caso da poderosa FEB, se perdem na sua vaidade de achar que sabem qual é a visão dos espíritos, já caindo na ilusão de pensar que ela seria apenas uma, além de que quererem determinar como todos os outros devem agir para que possam receber a alcunha de espírita.  

Se as colocações da FEB e de parte dos espíritas fossem realizadas, ao menos, nos moldes de “essa é a nossa interpretação, que não precisa ser a de outros”, haveria mais fraternidade e humildade nelas, mas a nota tem um caráter de declaração vinda do Vaticano, que define o que é certo e o que é errado em termos de espiritismo, e quem é e quem não é espírita.

A instituição espírita repete equívocos da instituição católica e de outras instituições religiosas. Essa postura é tão equivocada quanto a de palestrantes e médiuns espíritas famosos que gostam de dizer qual a visão espírita sobre determinado assunto, e não qual a visão dele próprio a respeito de como o espiritismo entenderia aquele assunto.

No caso deste autor, fique bem claro que ele não é mestre, orientador, nem boca dos espíritos; não se pretende melhor, nem pior do que qualquer outro; não quer doutrinar, nem convencer ninguém de nada. Trago aqui apenas reflexões, que podem ser utilizadas por cada um como melhor entenderem.

Na minha visão, deveria caber à FEB apenas divulgar livros e organizar eventos. Não há que existir uma instituição para aclarar o que é espiritismo, o que é ser espírita, quais casas e quais médiuns poderiam ser considerados espíritas etc. Isso sempre foi daninho na humanidade e termina reduzindo o espiritismo ao que um grupo dirigente da instituição acha, ou alguém pensa que não existiriam interpretações bem razoáveis das obras de Kardec diferentes daquelas da FEB?        

João de Deus é um ser humano como qualquer outro, nosso irmão de aprendizado e tem também as partículas divinas dentro de si. Sabidamente ele curou milhares de pessoas, inclusive de doenças tidas por incuráveis pela medicina tradicional ou curáveis apenas por meios que causam males terríveis à própria saúde do paciente.

Outro equívoco da FEB, no meu entender, é desassociar a cura do corpo físico por um médium incorporado da cura moral, pois, como lembra Dr. Fritz nos Diálogos com os Espíritos, ele é apenas a isca. Com a cura do corpo físico e o fenômeno mediúnico, muitos céticos terminam acreditando que são espíritos e que não morrem, assim como muitos espiritualistas passam a sentir-se mais atraídos pelos ensinamentos vindos dos planos espirituais. O objetivo nunca deve ser tornar alguém adepto de uma religião, mas consciente de que está encarnado temporariamente para uma experiência de aprendizado em direção ao amor incondicional, a mais consciência, o que muda completamente a nossa visão acerca de quase tudo.    

João de Deus pode ter cometido atos contra a lei humana e contra a Lei. Tem livre-arbítrio para isso e responderá por isso. Quase tudo podemos, mas nem tudo nos convém. Não há porque ele ser enxovalhado, expurgado, separado do que é ou não espírita, ou qualquer outra coisa.

Como temos dito neste e em outros textos, a FEB e parte dos espíritas repetem o que fizeram outras religiões, mas isso é natural, uma vez que o inconsciente coletivo é muito forte, assim como os gatilhos subconscientes decorrentes de vidas passadas e atuais.  

Se houvesse mais foco no amor incondicional e menos na defesa e difusão de uma doutrina segundo a interpretação de uma instituição, a nota da FEB, transcrita abaixo na íntegra, teria se iniciado talvez do ponto 3 e terminado no ponto 9. São muito úteis os itens que tratam da falibilidade humana e da manifestação de amor que é deixar a cargo da lei humana e da Lei divina julgarem qualquer pessoa.

Lembre-se: o que é imposto de cima para baixo fere o livre-arbítrio e, na maioria das vezes, estará ferindo a Lei. Além dos impositivos itens 1 e 2 da nota, o item 10, que dá a entender ser João de Deus um falso profeta, é também de se lamentar. Se ele perpetrava curas incríveis, como o próprio vice-presidente da FEB admitiu à Globo, tinha com ele espíritos trabalhando, e não era falso no que fazia em boa parte do tempo.

É curioso como é comum à FEB e a alguns espíritas atribuírem a alcunha diminutiva de “falso profeta” a qualquer um que aja contra os seus interesses e/ou entendimentos. Isso não seria contra a Lei também?  

Obviamente que, se for mesmo culpado, os guias da luz não comungavam dos assédios, mas não é típico de espíritos sábios deixar para trás um encarnado que pode ajudar tantas pessoas pelo fato de ele cometer equívocos no meio da jornada.

Se o uso da mediunidade de João de Deus fosse muito focado em prejudicar pessoas, provavelmente ele teria sido deixado pelos guias da luz e talvez guias menos lúcidos tivessem tomado seus lugares, o que acontece frequentemente com magos negros, muitos dos quais pensam estar sendo assessorados por poderosos guias da luz, mas já estão há muito tempo presos a entidades ignorantes que, após o seu desencarne, os escravizam nos planos mais densos.  

Se e quando isso aconteceu com João de Deus, é difícil para os encarnados saberem ao certo, motivo pelo qual todos deveriam seguir suas vidas buscando expandir o amor incondicional, a consciência, em lugar de gastar tempo criticando, julgando, gerando raiva, ódio, desprezo etc.

Se esse tempo todo fosse empregado na busca do autoconhecimento, em meditações e na oração que desperta a consciência suprema dentro de cada um, o planeta ganharia muito mais, ficaria muito mais difícil para os espíritos ignorantes atuarem e eles terminariam sendo levados à luz com mais rapidez.

 

Leia a íntegra da Nota veiculada pela Federação Espírita Brasileira sobre o polêmico caso João de Deus

Sobre o CASO JOÃO DE DEUS:

Considerando a repercussão nacional do CASO JOÃO DE DEUS o Centro de Estudos Espíritas “Nosso Lar” esclarece:

1. O médium João de Deus não é Espírita. Suas práticas não estão dentro das atividades do Espiritismo que não adota rituais e não tem como objetivo principal a cura de corpos físicos e sim o melhoramento moral da humanidade;

2. Nem todo médium é espírita. Os médiuns espíritas atuam dentro de critérios estabelecidos pelas obras de Allan Kardec e enraizados no Evangelho de Jesus;

3. Compete à justiça averiguar as acusações estabelecidas sobre as ações de João de Deus;

4. O Espiritismo, doutrina codificada por Allan Kardec, não foi abalado uma vez que está acima dos homens;

5. Todo ser humano está sujeito a quedas e falhas e responderá às leis humanas e divinas; desejamos que João de Deus se coloque à disposição da justiça para todos os esclarecimentos necessários, como compete a toda pessoa que se dedica ao bem, e que responda por tudo que lhe for imputado;

6. Convidamos a todos os Espíritas à confiarem em Deus e na justiça humana para que as autoridades competentes cuidem do caso;

7. A todos desejamos paz e continuidade do trabalho inabalável do Espiritismo pedindo a Deus que abençoe os corações que, laborando em nome do amor, erguem a bandeira da verdade;

8. Evitemos ainda, julgamentos precipitados e discursos de ódio de qualquer natureza e a quem quer que seja;

9. A justiça saberá agir de forma a estabelecer a verdade;

10. Aos espíritas lembramos sempre das orientações bíblicas: “Caríssimos, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas, que se levantaram no mundo”. (João, Epístola I, cap. IV: 1).

 

Marcos de Aguiar Villas-Bôas é terapeuta holístico, consultor jurídico e político, escritor, palestrante, espiritualista universalista, praticante de meditação e amante do todo e de todos. Deixou a sociedade de um dos cinco maiores escritórios de advocacia do país, sediado em São Paulo/SP, para seguir seu sonho de realizar pesquisas em Harvard e em outras universidades estrangeiras, mas, após atingir muitos dos seus objetivos egóicos e materiais, percebeu, por meio da Yoga, de estudos e práticas espiritualistas sem restrições religiosas, que seus sonhos e missões iam muito além. Hoje busca despertar a consciência, o mestre dentro de si, e ajudar os outros a fazerem o mesmo, unindo o material e o espiritual, e superando todas as demais dualidades.   

Redação

36 Comentários

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  1. João de deus e o deus de João
     

     

    É curioso notar que pessoas por vezes com dotes especialíssimos, como o caso de Chico Xavier, Luiz Antonio Gasparetto, o falecido Zé Arigó, Divaldo Pereira Franco, entre muitas outras pessoas, são por vezes tentadas pelas realizações materiais na terra, se não desatentas de suas reais fraquezas e que mesmo no exercício de seus dotes, em vez de melhorarem como pessoas, permitem-se enveredar pelos mais  tortuosos caminhos como se, por suas qualidades, pudessem estar a salvo das consequências  de seus abusos.

    Se Chico Xavier colocou-se a salvo de todas as tentações comezinhas da vida comum, seus semelhantes não tiveram a mesma força.

    Gasparetto deixou-se levar pela ostentação, a vaidade e o dinheiro. Aquela pessoa espiritualizada incrível que operava maravilhas, cujo acesso mental ultrapassava a todos os reinos da terra, terminou sua vida escrevendo banalidades e aconselhando  aos  palavrões as pessoas que lhe sobraram.

    Divaldo, o notável orador, não raro, acompanha a maré que apraz aos poderosos, talvez amparado por sua reconhecida e indisfarçável vaidade, o que não lhe tira o valor nem o brilho, mas coloca em perigo o discernimento  de seus seguidores.

    João de Deus, de quem eu nunca ouvira falar, de Abadiânia, eu já ouvira.

    Achava que Abadiânia era onde fica o Vale do Amanhecer da Tia Neiva, que, aliás, está para ser penhorado porque não pagou as contas da TIM

    Mas o Vale do Amanhecer sobreviveu à sua fundadora sem ameaçar ninguém.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=m0PngfCg6p4%5D

    (https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/02/17/int

    Ví, portanto que a obra de João de deus era outra e que já ganhara o mundo.

    Diferentemente de Chico Xavier e suas obras, ou mesmo Tia Neiva (ja falecida) e Divaldo Pereira Franco, Joao de deus era rico, vendia seus remedinhos, andava armado, tinha muitas propriedades, e abusava de suas pacientes.

    Se era espírita, católico ou crente, tudo leva a crer que o “divino” era cristão e como tal, não levava a sério as doutrinas da cristandade.

    Quer pelas suas inomináveis atitudes no atendimento aos que lhe procuravam nos momentos de maior angústia,

    quer pelas suas ações com os familiares e cônjuge(s); quer pelo seu controle sobre as pessoas, coisas e propriedades na cidade, que era sua, o “Deus” do João não o qualificaria como “João de Deus”

    Pela quantidade de poder que detinha e de dinheiro que escondia, pelo tanto de mulheres que abusou, pelas jóias, armas, títulos e propriedades, João precisava se garantir na terra porque seu deus não lhe era suficiente:

    Mal comparando as ações e pensamentos dos santos deveriam ser suficientes para guia-lo

    Mateus 6


    19– Não acumuleis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde ladrões arrombam para roubar. 20- Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem podem destruir, e onde os ladrões não arrombam e roubam. …”

     

    Tesouro da Escritura

     

    Jó 31:24
    Se depositei no ouro a minha segurança, ou cheguei a pensar em relação ao ouro refinado: “‘Tu és a minha confiança e a minha esperança!’”

    Salmos 39:6
    Como uma sombra fugaz passa o ser humano pela vida, e fútil é sua luta fatigante; acumula riquezas, todavia não sabe quem, de fato, delas usufruirá.

    Salmos 62:10
    Não depositeis na opressão, vossa confiança; nem no estelionato, a esperança; ainda que prosperem, não lhes deis atenção.

    Provérbios 11:4
    As riquezas acumuladas não terão valor algum no Dia da ira divina, mas a justiça livrará o fiel da morte.

    Provérbios 16:16
    É muito melhor conquistar a sabedoria do que o ouro puro. É mais proveitoso obter o entendimento do que a prata mais valiosa.

    Provérbios 23:5
    Os bens e o prestígio desaparecem como num piscar de olhos; criam asas e voam pelos céus como a águia.

    Perdoar sempre e julgar nunca…

    É muito legal quando é com os outros.

    Ser sempre perdoado e nunca julgado é

    ter licença irrestrita  para sacanear o próximo.

    Não dá para organizar uma sociedade justa nesses termos.

     

    1. E vc vem com escritura,bíblia

      E vc vem com escritura,bíblia e o escambau. E ainda cira versículos..E que universo vc vive ?

                           Leia com atenção.Mamãe Noel:

                           

      Fraude natalina-muita atenção no último parágrafo;melhor dizendo ,nas últimas linhas do texto.

           

      Hélio Schwartsman

                                  

      Quando não está empenhado em atividades mais destrutivas, como promover guerras comerciais ou estimular o uso do carvão como fonte de energia, Donald Trump diverte o mundo envolvendo-se em polêmicas natalinas.

      Talvez tenha faltado um pouco de tato ao presidente, ao sugerir para uma garota de sete anos que ela já estava meio grandinha para acreditar em Papai Noel, mas, no essencial, ele está correto. Nessa idade, a menina já deveria desconfiar de que é vítima de um complô quando se vê enredada em um.

      E não estamos falando de um complô qualquer. Confesso que fiquei chocado ao tomar conhecimento de que, desde 1955, o Norad (Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte), uma joint venture entre militares dos EUA e do Canadá, que dá o alarme no caso de um ataque nuclear, “monitora” o trenó de Papai Noel. Atualmente, o Norad mostra num site o progresso do bom velhinho, de modo que as crianças possam deixar-lhe leite e biscoitos.

      Que pais tentem reviver sua infância incutindo lendas bizarras nas cabeças de seus rebentos é um traço da natureza humana, mas, quando o poder público participa desses esforços embusteiros, estamos diante de uma fraude. Se o Estado não hesita nem por um instante em mentir para crianças, devemos acreditar que age de outro modo em relação a adultos?

      E, por falar em adultos, será que eles se saem muito melhor do que os pequeninos? A julgar pelas pesquisas, não. Embora mais de 80% dos norte-americanos de cinco anos de idade acreditem em Papai Noel, essa proporção cai para menos de 35% aos nove anos. Já entre os americanos adultos, a fatia dos que creem que Adão e Eva existiram e que Deus criou o mundo há menos de 10 mil anos, como relata o Gênesis, é de 42%. O detalhe intrigante é que, por sutilezas da epistemologia, é mais fácil provar que a Terra tem mais do que 10 mil anos do que a inexistência de Papai Noel.

      1. Se isso te elucida, vc nunca

        Se isso te elucida, vc nunca será ”elucidado”.

         Viverá nas trevas para todo o sempre.

             Eu também gostaria  de viver nas trevas( igonorância)  pra ser feliz.

            Mas eu penso,estudo, leio  e sou formado.—com doutorado.

               Quanto mais se aprende, menos feliz é.

                  Parabéns a.ali 

         

    2. Amoraiza, tem uma garota

      Amoraiza, tem uma garota exatamente igual as minha sobrinha nesse video, ate comentei com minha esposa.  Nao sei quem eh.

      So me assustei com o monte de velhos nesse video!!!  A gente envelheceu assim????  Putz!  Quando eu tava nessa ritual as idades eram tudo misturadas!  Lembro do nosso amigo que nao fazia parte desse ritual ainda, que falava tao bem e nao entendia musicas…  De vez em quando ele cantava “mestres elevando/cobertas/com veus” e eu nao podia rir…  Ele tinha 13 anos e eu, 14 ou 15.  (ele voltou praqui pouco tempo depois, ninguem ouviu falar dele novamente)

  2. CHARLATANICE

    Nos meados do século XIX a maior parte da classe média e pequena burguesia francesas, apesar de terem relativa tranquilidade financeira, eram ignorantes e estúpidas, como o é a atual classe média brasileira. Neste cenário, um diretorzinho medíocre de uma escola técnica da periferia, algo como Duque de Caxias ou Nova Iguaçú em relação ao Rio de Janeiro, leu A República, de Platão, e aí teve contato com o MIto de Er, imbecilidade da Idade do Bronze anterior mesmo a Platão; o tal diretorzinho assumiu o cognome Allan Kardec e resolveu plagiar Platão, contando a sua charlatanice com o analfabetismo literário da classe média, obtendo relativo sucesso em um amontoado de dogmas a que deu o nome de espiritismo. Passados os anos, outros charlatães franceses levaram esta religião para outros países, inclusive o Brasil, mas com o avanço civilizatório da sociedade francesa, hoje não existem sequer traços dos tais ‘espiritualistas’ em França, persistindo somente entre idiotas e charlatães da periferia mundial.

    Não existe ‘ciencia espiritualista’ e muito menos ‘filosofia espiritualista’, expressões que servem apenas para tentar pegar carona no prestígio da ciencia e da filosofia, para que espertalhões como este ‘Marcos de Aguiar’ continuem a viver sem trabalhar, ganhando dinheiro fácil somente para divulgar seus fantasmas do outro mundo.

    É absolutamente repugnante ver este ‘cientista espiritualista’ tentando justificar um charlatão como o tal ‘João de Deus’, exatamente como os pastores tentam proteger a si e a outros pastores flagrados em bandalheiras, alegando que Jesus Cristo  proibiu julgar o outro…  

    1. Suas afirmações só escancaram

      Suas afirmações só escancaram o preconceito contra quem é “diretorzinho”, contra as escolas técnicas de periferia e contra a Baixada Fluminense. Horrível, não? Votou 17 em outubro? Já vi fascistas mais comedidos que o senhor…

  3. Quem é espírita?

    A FEB está corretíssima. Há mediuns em todas as religiões e mesmo fora delas. A mediunidade é orgânica, não depende de crença alguma para existir. Espíritas sabem que quem se enriquece ou cobra qualquer coisa para exercer mediunidade não é espírita. Jesus orientou assim os apóstolos “dai de graça o que de graça recebeste” e Kardec também, na interpretação do Evangelho segundo o espiritismo, cap XXVI, “Ora, a primeira condição para se granjear a benevolência dos bons Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação, o mais absoluto desinteresse moral e material.”

     

    1. Eu sei. A FEB esta

      Eu sei. A FEB esta corretissima.  De fato a proxima maxima deles deve prohibir Modess em todo o territorial Espirita pois ninguem gosta de espirita tapado.

      Ao invez de representar MEDIUMS ou os espiritualistas em geral, a “federacao” federou se SOMENTE aos que seguem as ordens espiritelicas deles.  E eu vou beijar bunda de jisuis espiritelico no dia que a terra congelar.

      (Perdoe me por considerar meu publico um “porquinho” maior que o deles.)

      Foi assim que o maior exponente da Doutrina nos dias de hoje se tornou o Testemunha de Jeovah Divaldo Franco.

      Eles podem ir pros quintos dos infernos mais cedo.

    2. “Espíritas sabem que quem se

      “Espíritas sabem que quem se enriquece ou cobra qualquer coisa para exercer mediunidade não é espírita.”:

      Fala com os Espiritas pra tentar serem gigolados 24 horas por dia por 10 anos direto sem receber sequer uma puta palavra de apoio.  Nem sequer um singelo “muito obrigado”, nem isso.

    3. disse tudo…

      é por isso que acredito que qualquer identificação de um espírito, nos moldes e situações em tela, é arrasadora, pois não é da natureza de nenhum deles ser “identificável” dessa forma…………………………………………

       

      mas acredito também ser possível identificá-los como sendo de luz, como dito aí, apenas ao assumirem a responsabilidade por aprenderem com seus erros e fracassos………………………………………………sem que se apresentem com esta intenção, não há como o medium identificá-los, se para o bem, se para o mal………………………………………………………mas alguns são dádivas, vamos colocar assim, ou verdadeiros instrumentos de aprendizado para o crescimento interior, não deles, dos que dizem estar ao lado, ou acompanhado por eles para praticar algo de bom na matéria ou mercadoria corpo, o que sempre foi uma tremenda mentira

       

      mas que sigam, todos, da forma que estão ou se apresentam, estagnados, pesados ou presos ao passado ou às escrituras que, como podemos ver, nada ou muito pouco ensinam, pois há os que guiam os que não seguem e, por isto, fracassam

       

      não existe identificação para a cura, só para o aprendizado

       

      e nesta parada aí, caso se confirme como verdadeira putaria espírita, espero que todos tenham aprendido

  4. O ser humano é uma criatura interessante

    O ser humano é uma criatura interessante. Nossas atitudes vão desde esquecer como era a pronúncia do Nome do Criador, por não pronunciá-lO, em respeito a sua Sacralidade até, numa sem-modéstia a toda prova, nos denominarmos “João de D’us” ou “John of G’d”.

  5. Amigo, fiz uma pesquisa na
    Amigo, fiz uma pesquisa na internet e no site da FEB e não encontrei esta nota que vc colocou ao final de seu texto como que tenha sido emitida pela instituição FEB. Creio que haja um equívoco nesta vinculação, me corrija se eu estiver errado.

    Vc traz várias colocações muito pertinentes e que merecem a reflexão do movimento espírita como um todo, parabéns. Há também colocações de análise bem complexas para os que não estão habituados ao pensamento espiritista, merecendo correlações e explicações mais extensas.

    Quanto ao abandono dos médiuns pelos Espíritos Superiores, sugiro a leitura de “O Livro dos Médiuns” capítulos 20, 24, 27 & 28 da segunda parte, será bem esclarecedora. Creio que melhorará sua abordagem.

    Muita paz!

      1.  
        Também concordo com a nota

         

        Também concordo com a nota desta instituição, mas o autor deste texto se reporta a ela como se fora emitida pela FEB, por isso meu comentário.

         

        Abraços.

  6. Charlatães (2)

    Trabalhei no sudoeste goiano entre 1986/1990, no centro de processamento do BB. Tinha um colega de trabalho e de copo portador do mal de chagas, na faixa dos 35 anos. Um dia de 1987 ou 1988 encontro com ele no corredor chegando para o trabalho. Dei-lhe um abraço perguntando pela ausência no fim de semana na AABB. Ele soltou um grito quando lhe dei o abraço, reagiu com uma cara de dor terrível dizendo para tomar cuidado, pois estava todo cortado por causa de uma cirurgia. A camisa folgada e aberta no peito indicada claramente que nada havia nos lugares (torax) que ele apontava estarem “cortados”. Fiquei bem quieto. Minutos depois indaguei a uma colega nativa como ele do que se tratava a tal “cirurgia”. Ela explicou que o nosso colega tinha se submetido a uma “cirurgia espiritual” naquele fim de semana, com um cara aí de uma certa cidade. Era o tal charlatão. O colega faleceu alguns anos depois. 

    1. SOBRE NOSSA JUSTIÇA MIDIÁTICA….

      Só queria dizer mais uma coisa. O Cidadão não foi preso em flagrante. Nunca foi envolvido em algum crime, muito menos violento. Tem residência fixa. Somente no Brasil, o Cidadão é condenado antes de ser julgado. Deveria ter sido chamado à Justiça e informado da situação. E responder ao processo em Liberdade. Caso descoberta alguma Prova Inquestionável, então deveria ter sido pedido à Prisão Provisória. E mesmo assim, muito bem averiguada por um Juiz. E não uma determinação quase protocolar. O Processo, este sim, deveria correr num prazo muito estreito de poucos meses, que não ultrapassasse mais que um ano. |Caso condenado, então uma pena muito severa, conforme a gravidade de tal crime. Justiça não é espetáculo.  

  7. Se vc olhar uma nuvem com

    Se vc olhar uma nuvem com atenção por 60 segundos, ela pode ser qualquer coisa. Até Deus ou iabo,símbolo ou coisa alguma.

          Olhe com atenção.

              Eu sou do time de coisa alguma.

                Não acredito , e nem posso, acreditar em nada que não  possa provar.

                    A fé é um reles conforto.

                      Eu prefiro me confortar na bebida.E eu acredito nela.

                       E como acredito !

                        

  8. TODOS SÃO INOCENTES PERANTE A LEI, ATÉ PROVA AO CONTRÁRIO

    Não quero entrar no caso de mediunidade. E este Cidadão pode ser o crápula que estão acusando. Mas o que vi até hoje foi um monte de acusações sem uma única prova. Estupro que resultou em aborto mas não resultou em acusação à época. Algo mais estranho que as próprias acusações. Muito interesse da Imprensa, em especial por parte de RGT, que divulgou o tal caso. Estórias que foram se alterando quando perceberam que não resultariam em Acusações Formais. Manchetes Sensacionalistas, para depois sererm negadas como a movimentação de 35 milhões. A tentativa de se levantar outros tipos de crimes para inflar as manchetes, como posse de arma. Centenas de Mulheres são violadas e ninguém se revolta naquele momento? Mesmo estando entre outras milhares de pessoas? Os Familiares destas Mulheres aceitaram tal situação? Tanto silêncio durante anos? Este Charlatão pode ser um crápula. Que se prove tais acusações. Por enquanto vi muita fumaça mas nenhuma chama.

    1. Meu caro, sugiro a você o

      Meu caro, sugiro a você o seguinte artigo, que explica como a ativista Sabrina Bittencourt desmascarou Prem Baba e João de Deus: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/sabrina-bittencourt-a-mulher-que-desmascarou-joao-de-deus/

      https://www.cartacapital.com.br/sociedade/sabrina-bittencourt-a-mulher-que-desmascarou-joao-de-deus/

      Sobre a nota da FEB, entendo a necessidade da entidade de se preservar, mas é preciso acabar com essa cultura no Brasil de entregar tudo à justiça de Deus. Acredito na justiça de Deus, na Providência, mas em alguns pontos é preciso agir sob a perspectiva terrena e procurar organizar as coisas. O que é admirável nessa história é como João de Deus conseguiu ficar impune tanto tempo, flertando com tráfico de metais preciosos e atividades criminosas. Tenho solidariedade para com aqueles de boa-fé que investiram tempo e fé naquela missão. Que Deus lhes ajude.

  9. Respeitosa Discordância

    Boa tarde!

     

    Eu achei bem lúcido e claro o texto mas descodo plenamente de que o bem e o mal são análogos pela visão da suprema espiritualidade. Apesar de não existir injustiças no nosso mundo, é fato de que qualquer espírito pensante tem a escolha de fazer mal a outrém sem que o mesmo o mereça. As pessoas abusadas supostamente por João de Deus podiam ou não a estar a cumprir carmas de acordo com o abuso.

    Desde que um ser possuí o livre arbítrio ele tem a infeliz opção de agredir moral e fisicamente seres que não mereciam de todo o mal que receberam. Mas seguramente responderá por tudo que fez de bom e de mal na lei dos homens e na lei de Deus.

    É inconcebível o relato de que espíritos de Luz se acerquem para envio de mensagens através de um perispírito tão impregnado com fluídos pútridos provindos de agressão e de pensamendos libidonosos. 

    Deixo em reflexão um excelente texto do livro de tiago que explica de uma maneira figurada e que se encaixa nesse caso:

    “De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.

    Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
    Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
    Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria.
    Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
    Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
    Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.
    Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.

    Tiago 3:10-17

  10. Texto médio mas bacana
    Olá, bom texto (em parte). Discordo, entretanto, da parte da FEB. A partir dali senti um certo ressentimento, procede? Em particular o trecho “.. como se a FEB fosse a intermediária capaz de afirmar quem é espírita ou não.” Na verdade qualquer pessoa (espírita, principalmente, deveria) consegue avaliar se alguém é espírita ou não fazendo simples checagem. O próprio João já afirma que não é espírita, este assunto já está pacificado.

    Não entendi em geral a linha do texto: diz pra não julgar, mas julga, mas logo procura se isentar dizendo ser neutro (duas vezes notei, pelo menos). O posicionamento acaba ficando confuso.

    Mas enfins, sobre a questão da vítima: excelente. É uma discussão super difícil, pois a tendência é vermos a coisa só no aqui/agora. Ver essa questão aplicada a um texto assim foi até difícil, mas tem sido cada vez mais necessário (se quisermos mudar e melhorar).

  11. Textos de mais de 50 linhas,

    Textos de mais de 50 linhas, perde o interesse. Vá lá, umas 60 linhas.

    Mas se vc precisa mais do que isso pra explicar seu ponto de vista, significa que nem vc está convicto do que escreve.

  12. Espiritismo e religião

    Eu fico abismado com esses crédulos incomuns; quer dizer que apesar de João de Deus, esse bandido charlatão, ter estuprado e assediado bem como ganhado milhões com suas tapeações espíritas, as curas que ele fez realmente aconteceram e os espíritos realmente estiveram com ele fazendo as operações a la Dr. Frietz? É por isso que continuaraão existindo joões de deus praticando crimes por causa dessa fé canalha que não pode reconhecer que o problema não é um desvio de um religioso, mas a própria razão de ser da religião: seus dogmas e seu espiritualismo. Religiãos é o pior tipo de doença mental porque cega a ponto de um indivíduo em vez de condenar seu parceiro de fé por crimes cometidos e testemunhados por centenas de vítimas, vem pra cá com o mesmo bordão dos neopentecostais: “não julgueis…” Religião é o consolo das criaturas atormentadas que não se encontraram ou que já se perderam. Religião é o crack dos crédulos e vai destruir o mundo só pra tentar cumprir suas profecias apocalípticas doentias incumpríveis.

    1. Ler antes de comentar.  Voce

      Ler antes de comentar.  Voce tem alguma sentenca especifica do item pra comentar ou ta pensando que meu zouvido eh paiol?

  13. Atacando o governo

    Minha intuição me diz que esse camarada vinha usando de seus poderes preceptórios e interferindo espiritualmente nos destinos dos governantes. Não é gozação minha, não. Falo sério. Possivelmente que a polícia identificou alguma subscrição e no que conferiu, achou o motivo para interrompê-lo. Muita gente “famosa” e ” poderosa” frequentou o lugar com a certeza da eficiência das ações do homem João, e certamente só se incomodou quando o ganho passou a ser menor do que o prejuízo. Se a tese estiver correta, resta saber a pedido de quem o médium agia.

  14. Parabéns pelo artigo, penso
    Parabéns pelo artigo, penso exatamente assim, a espiritualidade requer uma visão além do ego humano, instituicoes não estão acima da Lei Universal, é preciso entender que tudo está interligado no universo, o julgamento de âmbito espiritual não traz nenhum benefício, abraço.

  15. Mediunidade
    João “de Deus” é um médium como todo ser humano(em maior ou menor grau) podendo dar passividade a espiritos de luz ou zombeteiros e/ou trevosos. Suas atitudes foram compatíveis com os espiritos q o cercavam, mas em tudo o que ocorre nesse sentido, vigora a lei de sintonia: só somos influenciados por espiritos que pensam como nós. Espiritos não nos levam a fazer o que, verdadeiramente, não queremos. Quando aceitamos a influência deles, forma-se uma sinistra parceria. Com certeza foi violada a lei civil e a Lei Divina. Responderá pelas duas: uma, agora, enquanto encarnado, a outra nas suas existências futuras. A justiça Divina não falha!

  16. Jesus disse: “Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)

    Apesar da advertência do Cristo e dos Espíritos Superiores, vários indivíduos ainda continuam sendo enganados por falsos profetas, como por exemplo, pelo médium conhecido mundialmente por “João de Deus”, um charlatão, que se dizia-se católico. Muitos continuam sendo iludidos devido a falta de conhecimento das obras espíritas, que nos ensinam como devemos distinguir os bons dos maus Espíritos, através da fé raciocinada.

    Que se deve pensar da crença no poder, que certas pessoas teriam, de enfeitiçar?
    “Algumas pessoas dispõem de grande força magnética, de que podem fazer mau uso, se maus forem seus próprios Espíritos, caso em que possível se torna serem secundados por outros Espíritos maus. Não creias, porém, num pretenso poder mágico, que só existe na imaginação de criaturas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da Natureza. Os fatos que citam, como prova da existência desse poder, são fatos naturais, mal observados e sobretudo mal compreendidos.” (O Livro dos Espíritos. Questão 552. Allan Kardec)

    No livro “Nos domínios da Mediunidade”, psicografado por Chico Xavier, o Espírito André Luiz fez o seguinte comentário sobre este assunto, dizendo:” há pessoas tão bem dotadas de força magnética perfeitamente despreocupadas do elemento moral!…
    Sim – redarguiu o Assistente (Áulus) -, refere-se você aos hipnotizadores comuns, muita vez portadores de energia excepcional . Fazem belas demonstrações, impressionam, convencem, contudo, movimentam-se na esfera de puro fenômeno, sem aplicações edificantes no campo da espiritualidade. É imperioso não esquecer, André, que o potencial magnético é peculiar a todos, com expressões que se graduam ao infinito.
     – Mas semelhantes profissionais podem igualmente curar! – frisou meu companheiro (Hilário), completando-me as observações.
     – Sim, podem curar, mas acidentalmente, quando o enfermo é credor de assistência espiritual imediata, com a intervenção de amigos que o favorecem. Fora disso, os que abusam dessa fonte de energia, explorando-a ao seu bel-prazer, quase sempre resvalam para a desmoralização de si mesmos, porque interferindo num campo de forças que lhes é desconhecido, guiados tão-somente pela vaidade ou pela ambição inferior, fatalmente encontram entidades que com eles se afinam, precipitando-se em difíceis situações que não vêm à baila comentar. Se não possuem um caráter elevado, suscetível de opor um dique à influenciação viciosa, acabam vampirizados por energias mais acentuadas que as deles, porquanto, se considerarmos o assunto apenas sob o ponto de vista da força, somos constrangidos a reconhecer que há imenso número de vigorosos hipnotizadores espirituais, nas linhas atormentadas da ignorância e da crueldade, de onde se originam os mais aflitivos processos de obsessão.” (Nos Domínios da Mediunidade. Cap. 17. Espírito André Luiz.  Psicografado por Chico Xavier)

    Os médiuns que fazem mau uso de suas faculdades, que não se servem dela para o bem ou que não tiram proveito delas para sua instrução sofrerão as conseqüências disso?
    ” Se as usam mal, serão duplamente punidos, porque lhes é dado um meio a mais para se esclarecerem e não o utilizam convenientemente. Aquele que vê claramente e tropeça é mais censurável do que o cego que cai no fosso.” (O Livro dos Médiuns. Cap. 20. Item 226. Allan Kardec).  

    O médium João de Deus está sendo punido pela justiça terrena, porém ainda, provavelmente, deverá prestar contas a justiça divina.

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