O crescimento do nazifascismo no Facebook é um fato tão bem documentado quanto a recente invasão do mundo real pela extrema direita a partir desta plataforma virtual. Demorou, mas o website criado por Mark Zuckerberg começou a banir usuários e comunidades que pregam a supremacia racial e a violência política.
Nos últimos dias ficou evidente que o Exército brasileiro (ou pelo menos uma parcela significativa dele) pretende comemorar o golpe de 1964. É um fato público e amplamente documentado que o regime instituído pelos militares em 31 de março de 1964 era racista, violento, excludente, fascista e autoritário. A ditadura militar violava sistematicamente os direitos humanos. Centenas de prisioneiros foram assassinados e enterrados em covas coletivas, milhares sofreram torturas e sevícias imperdoáveis nas prisões e nas casas da morte.
Como quase todo órgão público, o Exército tem uma página no Facebook. Portanto, chegou o momento de perguntar ao jovem Mark Zuckerberg se ele vai ou não ter coragem de banir a pagina do Exército brasileiro em 31 de março ou se ele prefere garantir os lucros aderindo silenciosamente à comemoração do regime criminoso imposto ao Brasil em 1964.
Eu já confrontei o Facebook e seu dono pelo Twitter. E você?
On March 31, the fucking @exercitooficial will commemorate the 1964 coup that instituted a racist, violent and systematically violating human rights regime @hilde_angel. What @facebook is waiting for to ban the page of the Brazilian Army?
https://t.co/Hf0vHubWp1
What is most important to #MarkZuckerberg (@finkd)? The profits alongside the fucking Brazilian Army or the Human Rights of thousands of victims of the military dictatorship of 1964-1988?
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