O que fizeram os grandes juristas?
por Olympio Sotto Maior Neto
Eu sempre me perguntei: o que fizeram os grandes juristas alemães quando do avanço e instalação do nazismo no poder?
E como se sentiram na sequência ao aplicar as regras jurídicas advindas do nazismo, especialmente aquelas que determinavam o encaminhamento às câmaras de gás das pessoas cujo crime era não pertencerem à “raça ariana” ou aos calabouços aquelas que, pela manifestação de opinião, colocavam em risco o “são sentimento do povo alemão”?
Como conviveram com a prática cotidiana de violência e extermínio dos judeus, dos negros, dos ciganos, dos homossexuais, entre outras minorias?
Como aceitaram a supressão de direitos que se constituíram produto de civilização dos povos?
Não há dúvida de que o imobilismo importa clara (e às vezes perversa) opção política no sentido não só da manutenção do “status quo”, mas, também, de não se desenvolver esforços para impedir o retrocesso civilizatório, permitindo indisfarçável marcha rumo à barbárie!
O futuro certamente cobrará o que nós, defensores do regime democrático, fizemos para impedir a violação dos valores mais caros da sociedade brasileira, que tem como objetivo fundamental, sabemos, ser livre, justa e solidária!
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Tanto na Alemanha Nazista quanto no Brasil Bolsonarista o problema é o mesmo: um judiciário composto por membros da classe média, ávidos por servir caninamente ao poder do dinheiro….
Imagine que alguém ligado ao judiciário “chegasse” ao stf, o ápice de uma carreira, o ápice de uma vida, renome internacional, respeito de todos os cidadão do país, registrar seu nome nos anais do judiciário, etc e etc, e abandonasse, jogasse no lixo, tudo isso para facilitar a eleição de um bolsonaro?
Algum dia alguém vai entender?
Por favor, se tiverem a menor explicação lógica disso, divulguem-na, estou precisando.
Simplesmente porque a maioria do judiciário não é composta por grandes juristas, mas por gente que decora artigos e alíneas e vive de bajulações, favores e politicagem de baixo clero. Seu objetivo é apenas uma vida de luxo às custas do povo. Reproduzem alegremente a estrutura autoritária do judiciário porque esta lhes coloca num lugar que jamais estariam por serem medíocres. Ou seja, um governo Bolsonaro não lhes é estranho, muito pelo contrário.