Os bagres de cativeiro (ou: a terceirização da culpa), por Gustavo Conde

Os bagres de cativeiro (ou: a terceirização da culpa)

por Gustavo Conde 

Peço desculpas preliminares aos ciristas, marinistas e psolistas. Mas, eu sou como a lagartixa: eu não tenho o rabo preso com ninguém, nem comigo mesmo. Feita a advertência, mergulhemos na questão.

O epísódio “Ciro Gomes” atualiza a ‘pulsão de morte libidinal petista lulista reversa’ que todo brasileiro recalcado politicamente tem dentro de si. Nesse sentido, Ciro e Marina são realmente idênticos. No fundo, eles morrem de inveja de Lula.

Lula, mesmo sendo caçado impiedodamente há 40 anos – e de maneira muito mais violenta há 3 – esbanja 40% de intenção de votos (60% dos válidos, mais ou menos) e Marina e Ciro, como todo o legado político e verbal que deixaram, ostentam seus 2% e 6% históricos, respectivamente. Eu também morreria de inveja.

Não bastasse, eles se colocam contra Lula e, fatalmente, alinham-se ao golpe (e à Globo). Me diz: tu não fica envergonhado de estar do mesmo lado da Globo, cirista-marinista? Ok. Pode ser que Ciro não esteja alinhado à Globo. Mas, pede para ele se manifestar a respeito. Vai ouvir um sonoro silêncio.

Ciro tem o ethos de machão, mas paga de indeciso como qualquer ex-tucano – lamento profundamente ter que dizer isso e desmanchar castelos de areia. Acenar para Marina Silva a essa altura do campeonato é o sintoma máximo do oportunismo e do desespero (e da humilhação).

Como a elite brasileira, eles também não suportam Lula – assim como o Psol não suporta Lula. Lula tem ‘sentido’ demais para eles. Eles não suportam tanto ‘sentido’. Dá muito trabalho lidar com o sentido, exige interpretação de texto, essa coisa chata e cansativa.

Curioso e terrível ter que admitir que, em tempos bicudos e extremos, se você “pisca” para o poder que te sufoca e te manipula, você já está do lado deste poder. Não há meio termo (e isso é ótimo, porque mostra quem é quem).

Essa é uma lei espontânea da linguagem e do mundo simbólico (está em Michel Pêcheux e Jean-Jacques Courtine, linguistas franceses, para quem quiser se aprofundar). O mundo simbólico é complexo e polifônico? Sim. E é por isso mesmo que, às vezes, ele pode ser polarizado, dicotômico e maniqueísta. O mundo simbólco, meus caros, é um camaleão que jamais te dará uma chance de reduzi-lo a uma receita pronta e acabada.

De sorte que Ciro e Marina e respectivos simpatizantes não têm a menor ideia do que seja isso, mesmo Marina sendo uma insinuante ambientalista leitora de psicanálise e Ciro, um eminente professor de direito constitucional, frequentador de rodas sofisticadas de intelectuais orgânicos e, gloriosamente, ex-ministro de Itamar – além de ser um dos ‘pais’ do plano real.

Eles são a elite da elite brasileira, mesmo Marina tendo sido alfabetizada aos 16 anos, após infância paupérrima no Acre. Simplesmente, porque ela, ‘coadjuvâncias insuportáveis’ depois, passou a adorar a elite e a ela se converteu (muito mais do que à religião que professa e obscurece ao mesmo tempo).

A elite foi generosa com Marina, acolheu-a docemente através da ‘educadora’ Neca Setúbal, essa filantropa de vocação e de nascença – sem esquecer de Guilherme Leal, um dos donos da Natura e humanista convicto.

Ciro e Marina, Marina e Ciro. Deve doer aos simpatizantes desses rebentos encostar um nome no outro. Mas, eu lhes garanto: a culpa não é minha (eu não tenho nada a ver com isso).

O fenômeno que emerge dessas faíscas sentimentais – a aliança improvável e auto-rechaçada -, atende sempre por um e apenas um espasmo retórico: botar a culpa no PT.

Ciristas, marinistas e psolistas são profissionais da “terceirização da culpa”. Algo deu errado? Culpa do PT. Contradição em mim? Culpa do PT. Passado inconfessável? Culpa do PT.

Ciro Gomes, portanto, fez-nos o favor de antecipar mais uma vez o suicídio da própria candidatura e o tradicional salto no penhasco dessa falsa esquerda que detesta Lula , mas que não consegue chegar ao poder nem formular absolutamente nada de novo – ou um discurso com vida própria, pelo menos. Como diz o meu amigo Leonardo Attuch, sem Lula, a política brasileira é um imenso vazio.

Fica meu agradecimento a Ciro. Ele foi pedagógico e se sacrificou. Queimou a si próprio mais uma vez e, de quebra, levou Marina – o que caracteriza outro favor à democracia representativa que não se alinha à Rede Globo no primeiro susto.

Vale decantar cifras desse histórico de ‘terceirização de culpa’. Em 2014, a candidatura fraudulenta de Marina desenhou isso. Ela quis debater e derreteu sozinha, com sua coleção infinita de contradições e ausência de clareza técnica (ela não sabe o que é economia). Caiu de joelhos diante de Dilma Rousseff, no que diz respeito ao debate. Foi humilhante.

E o que a esquerda ressentida fez? Botou a culpa no PT, ou melhor, nos marqueteiros do PT – de maneira alinhada à imprensa golpista e a intelectuais tucanos. Acusaram-nos de “destruir” Marina. Tem coisa mais pusilânime que isso? Sem esquercer que, no segundo turno, Marina deu a mão para Aécio beijar, outro legado que ela deixa à posteridade.

Marina, portanto, derreteu sozinha, isso é histórico. É desse vazio propositivo fatal que a suposta esquerda periférica se ressente tanto. Ela se deixa turbinar pela imprensa corporativa, morde as iscas como bagres de cativeiro, e depois se desencanta consigo mesma e com as próprias contradições, não sem deixar a conta, claro, para o PT. Se é para morrer, que se morra atirando, sempre.

A campanha de Ciro em 2002 foi caracterizada por este exato movimento (embora, ele tenha apoiado Lula no segundo turno): colocaram a culpa da fala dele sobre a própria mulher – fala que o fez derreter eleitoralemente – no PT. O PT foi culpado pelo machismo de Ciro Gomes, vejam vocês.

Com Freixo na Folha de S. Paulo, foi a mesma coisa. Simpatizantes do Psol ficaram decepcionados com a entrevista e o que fizeram? Colocaram a culpa no PT.

Cansa. Mas é bonitinho. Parece uma coisa, assim, de criança. Ciro Gomes e Marina Silva ainda vão nos dar muitas alegrias. Mas, seria interessante que eles defendessem a democracia em primeiro lugar, antes de defenderem seus próprios interesses pessoais. Enquanto eles insistirem em ‘querer ser o Lula’, eles vão apenas figurar como linha auxiliar do golpe.

 

Redação

16 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. É a dupla perfeita para uma chapa.

    A dupla gosma e margarina, escorrega e bajula o paritdo da justissa-midiático, lambe botas do agronegócio e dos financistas do mercado financeiro. Que o povo brasileiro nos livre dessa dupla invejosa e rancorosa.

  2. Ejaculação política precoce

    Problema do Ciro, é que junto com uma verborragia muitas vezes interessante, ele tem um problema de ejaculação política precoce, não consegue se segurar para soltar na hora certa.

  3. Excelente texto. O Ciro é o
    Excelente texto. O Ciro é o lobo de Ciro. A rede de Marina desaba sob um discurso confuso que não diz a que veio. Essa falsa esquerda cansa. Tudo ressentido e recalcado. Não têm cacife pra ser liderança popular e se dedicam a desconstruir a única que existe: Lula.

  4. Um dos melhores textos que eu

    Um dos melhores textos que eu li nos últimos tempos. Eu tento de toda forma dá um voto de apoio a Marina, mas não consigo encontrar justificativa, pois, ela é um vergonha como ser humano que se vende por migalhas para a elite brasileira. 

  5. PSol e Lula, o grande conciliador

    Desculpe, mas não posso deixar de fazer um pequeno reparo. Até onde me lembro, um dos fatos catalisadores da criação do PSol foi a intransigência da direção do PT, e do próprio Lula, com relação aos parlamentares petistas (que, depois, em parte deram origem ao PSol) que se opunham à continuidade das pautas neoliberais de FHC, sob a batuta de Lula. Um dos eventos crítcos foi a “reforma” da previdência do setor público. Quem sabe se, naquele momento, o Lula tivesse usado a sua já proverbial e infinita capacidade de conciliação (com o “andar de cima”) para com os dissidentes e os atendesse e os assimilasse, ao menos em parte, refreando o ímpeto de agradar ao mercado (aos bancos, patrões, etc… enfim, sejamos claros: ao grande Capital) poderíamos ter tido um outro desfecho, ao invés de estarmos no rumo de um país destruído e de um povo em condições piores do que antes da existência da era Lula.

  6. Peixe, digo Ciro mais uma vez, morre pela boca
    Homero: “A insaciável Discórdia, irmã e companheira do deus homicida dos combates, a qual desde que começa a se fazer notar eleva-se insensivelmente, e logo, embora caminhe sobre a terra, ela tem sua cabeça erguida orgulhosamente até o céu”.

  7. Bagres de cativeiro
    Uma coisa eles tem que entender, Lula e o PT souberam decifrar a esfinge. Deram água a quem tinha sede, teto aos desamparados, educação aos esquecidos, renda aos miseráveis, dignidade aos párias, soberania ao povo, esperança aos desesperançados e, sobretudo, transformou uma eterna colônia em uma nação respeitada. Esses fatos, Ciros, Marinas, Aécios, Serras, Alkimins, Fernandos,Temeres, Eduardos, Marinhos, Saads, Abravaneis, Frias, Civitas, Bolsonaros e outros tantos,JAMAIS apagarão da história. Lula é uma ideia, o PT um instrumento de movimento da sociedade para frente, buscando alcançar o destino manifesto dessa poderosa nação: sermos o ponto de equilíbrio da paz e da equidade. Viva Lula! Viva o PT!

  8. Conde
    E o que dizer do Boulos no psol?
    Boulos, o líder dos miseráveis sem teto, no partido da “esquerda” ante-sala da casa grande?
    Muito bem dito: A politica brasileira sem Lula e o PT
    é só mais do mesmo, circunscrita ao cercadinho da oligarquia tupiniquim.

  9. bom post

    Admiro a Marina pelo fato de conseguir sair na pobreza com méritos próprios. Mas isso não é credencial para ser presidente da Republica. Duas vezes o cavalo passou montado na casa dela e perdeu a oportunidade. Acho que para sorte nossa!

    Quanto ao Ciro quero conhecer melhor suas propostas e comportamento. Principalmente o comportamento, já que o papel aceita tudo!. Confesso que já fui mais entusiasta do mesmo. Tenho o sentimento que na primeira crise braba ele salta no colo da direita…

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  10. Ciro e Marina, Marina e Ciro

    Gustavo Conde, eu nunca ví uma análise tão certeira. Parabéns! Exatamente isto, eles pousam de esquerda e servem exatamente aos Golpistas, são vozes que se aliam ao Golpe de forma mesquinha e interesseira em apoiar a Seletividade da Lava Jato Golpista, Partidarizada, Fascista, Corrupta e aliada a CIA/NSA/USA.

  11. Vc disse tudo, amigo. Agora,

    Vc disse tudo, amigo. Agora, acertou na mosca ao definir o transtorno político-psicológico ‘pulsão de morte libidinal petista lulista reversa’. De uns tempos pra cá isso daí tá acomentendo muita gente boa … 

  12. Vc disse tudo, amigo. Agora,

    Vc disse tudo, amigo. Agora, acertou na mosca ao definir o transtorno político-psicológico ‘pulsão de morte libidinal petista lulista reversa’. De uns tempos pra cá isso daí tá acomentendo muita gente boa … 

  13. Influencia Externa e outros detalhes

    Diferentemente dos outros, o PT representa uma esquerda operaria e genuinamente nacional; morena e de terceiro mundo; de nação autônoma e justiça social; de Mercosul e de BRICS.

    O PSol representa uma esquerda colorida, de novela das sete da Globo, de conversas de bar. O PSol traz hoje apressadamente para o Brasil uma esquerda modernosa da Europa, que está a quase 100 anos na nossa frente. O PSol se acha moderno ao pular quase um século de história, querendo passar por cima da necessidade de recuperar uma nação colonizada. É tudo o que a direita gosta, pois o que tem feito esta esquerda modernosa é afugentar do campo da esquerda “operária” pessoas humildes, embora conservadoras no seu plano pessoal e familiar, pessoas estas que apoiavam Lula nos dois primeiros governos do PT.

    O PSol é um broto que quer desabrochar antes da rama crescer e antes mesmo de plantar a árvore. O PSol é como esse menino de “Volta para o Futuro” correndo de skate e tocando guitarra nos anos 50, na frente de coleguinhas um tanto “atrasados” para a época. Brasil segue uma caminhada como nave espacial, com o protagonismo certo, na hora certa dos compartimentos de combustível. A Faísca é a nossa capacidade cívica de enxergar a situação e compreender o que fez Getúlio, segue logo o espírito “Brizola” e o que ele representa (nação autônoma e educação); seguindo pelo PT e Lula (justiça social), até depois de muitos anos, com a juventude resgatada, com a população desenvolvida, com nação autônoma, possamos sentar no Leblon e falar sobre algumas ideias de sexo e outros temas bacanas com um grupo de gente moderna, civilizada e sensível.

    Depois da queda do muro de Berlim os partidos marxistas ficaram meio desamparados. É só ver o que aconteceu com o PC do Roberto Freire e o que é hoje. Roberto Freire quis dar uma de Lech Walessa Brasileiro e acabou esquecido assim como aquele na Polônia. Freire é um daqueles que queriam ser Lula e não chegaram nem perto. Cristovão Buarque é a mesma coisa, apenas que mais inútil. Já o PCdoB segue uma posição de esquerda muito alinhada com o PT, com pés no chão e atento à nossa realidade tupiniquim.

    Marina, desta vez com ciúme da Dilma, tem sido usada pelas correntes ambientalistas da Europa, com apoio de bancos e empresa dessa área “da natureza”. A fadinha da floresta tenta emplacar por esse lado, embora tenha grande votação pelo lado evangélico. Marina não passa de um instrumento colonizador, com endereço na Europa “global”.

    Eduardo Campos tentou emplacar uma cunha entre o PT e o centro, num partido meio tucano do nordeste (o partido carcará). O PSB não passa de um partido tucano da “serie B”.

    Já o Ciro é figura especial. Preterido no plano real, embora sendo economista engendrado nos EUA, viu com amargura ao FHC – um sociólogo – pegar o bastão do Plano Real da mão do Itamar e galgar nas eleições em nome do mesmo projeto em que Ciro foi parceiro. Ciro ficou com muita raiva e hoje consegue ser pior que os outros acima, pois quis ser FHC nos períodos tucanos, quis pegar a herança do Brizola, no PDT, e também quis ser Lula, sendo sempre rejeitado. Ciro é um plano B de Washington, do setor da economia universitária. Ciro é o discípulo, o “Robin” do Mangabeira Unger, que mal fala o português depois de tantos anos puxando o saco dos EUA.

    Como pode ser visto; traçar uma linha horizontal não serve para dizer se esta é a esquerda ou esta é a direita, pois existe a esquerda operária nacional e terceiro-mundista, a esquerda modernosa e colorida da Europa de hoje que poderia (hipótese) funcionar daqui a muitos anos; a esquerda que perdeu o comando de Moscou e que hoje anda como barata tonta procurando bico dentro do governo de plantão.

    O que falta nestas análises é a perspectiva e a influencia externa que permeia até os diversos partidos. Tanto é assim que já são mais de 35 partidos políticos existentes no Brasil, uma proeza de intervenção na nossa vida política dos nossos colonizadores dos EUA, que depois de mais de 200 anos ainda conseguem enganar de “democracia” à sua própria população ingênua, dizendo que não existe nada mais que Republicanos e Democratas (lá na terra do tio Sam, é claro!), numa gincana fantasiada de eleição que parece com o enfrentamento entre o Boi Caprichoso e o Garantido.

  14. Texto impecável!

    Prezado Gustavo,

    Quero parabenizá-lo pelo texto visceral!

    Você pontual com maestria esse fenômeno do pseudo-esquerdismo e a inveja que uma parte considerável da esquerda brasileira tem do Lula. 

    Nosso cenário atual e seu excelente texto me fazem lembrar da ruptura da Social-Democracia no século passado. A esquerda que defendia os interesses da pequena burguesia.

    E como você pontuou muito bem, existe uma certa ignorância brutal assolando os partidos ditos de esquerda no país que se encontram incapazes de entender a sua própria lógica partidária e a ideologia do partido. Tratam o partido apenas como um meio necessário fazer parte da política brasileira e pegar o seu pedaço do bolo. 

    Porque nós não temos um congresso nacional socialista? Onde todos os partidos de esquerda podem debater ideias, teorias, acirrar laços, criar vínculos?

    O que eu vejo hoje é apenas um ressentimento pelo fato do PT ter chegado ao poder e os demais, não.

    E olha que o PDT do Ciro é o único partido brasileiro filiado a Internacional Socialista. 

    A esquerda brasileira carece de estudo. De aprofundamento ideológico para se descobrir. 

    A maior parte desse espectro político sofre de distúrbio de personalidade. Não atingiram a puberdade ideológica.

    Será uma grande surpresa quando eles descobrirem que são, de fato, de direita. Se é que já não sabem mas se utilizam dos temas socialistas para apresentar uma falsa proposta progressista, socialista, que priorize a população brasileira e a soberania da República Federativa do Brasil.

    O partido que configura o lado neoliberal no país se chama Partido da Social Democracia Brasileira.

    Acredito que os partidários dessa máquina anti-brasileira, que visa apenas entregar as nossas riquezas para os estadunidenses não se importam mais se o nome do partido é antagônico a sua prática.

    Mas como o brasileiro médio parece não se importar (ou, acredito eu, sejam realmente analfabetos políticos no sentido de conceitos básicos), eles atuam desta forma. Em “prol” do Brasil. Marina e Aécio de mãos dadas. Digo, Ciro e Aécio… ou Ciro e Marina. Não sei mais.

    A incerteza eleitoral do país só mostrou quem o Ciro realmente é: Pseudo-Esquerdista que está fazendo um excelente trabalho em dividir mais ainda a esquerda depois de um golpe tão sofrido.

    A bancada inteira do PDT votou a favor da intervenção militar no Estado do Rio de Janeiro. A informação de que, por exemplo, a porta de entrada do maior volume de cocaína vendida no país é o Ceará, não chegou ao PDT. 

    Vamos deixar as próximas polêmicas para uma cerveja futura.

    Grande abraço.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador