Pautar a campanha, mais que ser pautado, por Walter Sorrentino

Pautar a campanha, mais que ser pautado, por Walter Sorrentino

Devemos mostrar ao povo que a verdadeira polarização brasileira é sobre os rumos da nação, da democracia e dos direitos do povo. Não se perder em arapucas nem desviar energias.

O campo ultraliberal é forte e dele faz parte Bolsonaro, que lhe agrega o componente do ódio e intolerância, incita aventuras institucionais que não cabem na Constituição. Sempre haverá forças interessadas em aventuras antidemocráticas.

Não se deve morder iscas. Devemos clamar pela democracia, as eleições como saída para a crise e destino do Brasil, sem ingerência nem tutelas sobre a soberania do voto popular que não a letra da Constituição. Aí cabem as candidaturas e as forças sociais progressistas e democráticas.

O combate central, do qual não devemos nos desviar, é intensificar a pregação do polo popular, Lula, Haddad e Manuela, em contraponto ao ultraliberalismo do campo adversário. Não devemos nos paralisar diante dos dilemas crescentes dos adversários. Demonstrar, ao contrário, que somos os mais capacitados a repor o pacto democrático no país, combater a barbárie e os retrocessos de todo tipo, representados pelas forças reacionárias.

Esta semana será marcada, sem dúvida, por momentos de dramaticidade pelo dia D, 11 de setembro, onde se define a estabilidade jurídica da candidatura de Lula. São momentos que galvanizam a base social popular contra as injustiças de que Lula é alvo permanente e a mobiliza para a ideia de que Lula somos todos e cada um de nós em cada canto do país, nossa força e nossa voz para propor uma nova esperança de futuro.

Será uma nova largada na campanha, sob a força e liderança de Lula, com Haddad e Manuela na linha de frente. A partir de hoje, é um tiro rápido e certeiro: intensificar os atos de campanha, não arrefecer as agendas, ganhar terreno com a agenda de Haddad e Manuela, fortes atos de campanha em todos os Estados, sacudir qualquer letargia sobre a campanha presidencial ampla e unitária e redobrar os esforços.

A perspectiva do segundo turno é muito concreta. Com a força de Lula e a denúncia do nefasto governo Temer, temos fortes trunfos para uma vitória.

 

 

Redação

2 Comentários

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  1. Pautar e Não ser pautado.

    Pautar e Não ser pautado. Segurança e Cprrupção.

    – Segurança e corrupção são discursos dispersivos, com argumentos circulares e com o objetivo de desviar e esconder a verdadeira questão que devemos enfrentar nestas eleições: capital especulativo financeiro de poucos, de apostas financeiras, predatório e gerador de desigualdades versus  capital produtivo de valorização da economia real e de produção, gerador de riquezas e de promoção integral da pessoa humana.

     – A “massa manipulável”  (muitas vezes lembrada pelo Papa Francisco I), a “parte do povo que parece povo mas não é” (Prof. Pedro Serrano, in “TVT – entrevista”), o “leitor” do jornal “O Amanhã”, cinquentão, bom e honesto burguês que deseja a lei e a ordem, que não lê e não deve ter nem livros em casa (Umberto Eco, in “Numero Zero”), a “ralé “(Hannah Arendt, in “Origens do totalitarismo”) – desinformada e garbosa – na onda induzida, navega e faz perder o valor de uma verdadeira eleição e escolha.

     

     

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