Sem Lula é Ciro Gomes: o trabalhismo como contraponto ao neoliberalismo, por Cássio Moreira

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Sem Lula é Ciro Gomes: o trabalhismo como contraponto ao neoliberalismo e a necessidade de um projeto nacional de desenvolvimento

por Cássio Moreira

Em abril de 2014 escrevi um artigo chamado “A estratégia de Lula: o plano B ‘Eduardo Campos’?com a linha de raciocínio de que tanto as candidaturas de Dilma Rousseff quanto a de Eduardo Campos seriam candidaturas de Lula.

Entretanto, a tragédia que acometeu a candidatura de Eduardo Campos (PSB), morto em um “acidente” de avião, fez com que surgisse a candidatura de sua vice, Marina Silva, na cabeça de chapa e, no segundo turno, o apoio dela e do seu partido de aluguel ao projeto neoliberal liderado por Aécio Neves (PSDB) e que está sendo executado, por meio de um golpe parlamentar,  pelo presidente Michel Temer, uma espécie de governo FHC III.

Não é a primeira vez que na história do Brasil que um vice da chapa eleita trai o projeto escolhido nas urnas. Café Filho, eleito vice-presidente de Getúlio Vargas em 1950, também traiu os eleitores de Getúlio Vargas.

Naquela eleição (de 1950), inclusive, concorreram dois partidos getulistas, PSD e PTB, e foi, de certo modo, parte de uma estratégia de Vargas para o novo período democrático.

Havia duas candidaturas getulistas, a do próprio Getúlio (PTB) e de Cristiano Machado (PSD) contra a candidatura antigetulista de Eduardo Gomes (UDN). O PSD abandonou a candidatura do seu candidato para apoiar Getulio (o que ficou conhecido como “cristianização”).

Vargas via no PTB a possibilidade de construir uma ideologia trabalhista no Brasil contando com o apoio do PSD no congresso. No seu último discurso, em 1º de maio de  1954, Vargas disse: “Constituís a maioria. Hoje estais com o governo. Amanhã sereis o governo. A satisfação dos vossos reclamos, as oportunidades de trabalho, a segurança econômica para os vossos dias de infortúnio, o amparo às vossas famílias, a educação dos vossos filhos, o reconhecimento dos vossos direitos, tudo isso está ao alcance das vossas possibilidades. Não deveis esperar que os mais afortunados se compadeçam de vós, que sois os mais necessitados. Deveis apertar a mão da solidariedade, e não estender a mão à caridade. Trabalhadores, meus amigos! Com consciência da vossa força, com a união das vossas vontades e com a justiça da vossa causa, nada vos poderá deter”.

Era como se estivesse prevendo que um dia um trabalhador, pela primeira vez na História do Brasil, ocuparia a Presidência da República. Lula foi eleito em 2002 e governou por oito anos. Com os percalços que teve seu governo entre 2005 e 2006, com o chamado escândalo do mensalão, foi reeleito em 2006 e fez um segundo governo muito melhor do que o primeiro. Nesse segundo, teve clareado qual era o seu projeto, tendo como sua executiva a ex-ministra da Casa Civil. Assim como Getúlio fez, de forma indireta, João Goulart seu sucessor, Lula fez Dilma a sua sucessora.

Ambos, foram derrubados por meio de golpes. O primeiro por meio de um golpe-civil-militar em 1964, a segunda por intermédio de uma conspiração política que deu origem a um golpe parlamentar em 2016.

Nas duas situações o Superior Tribunal Federal pode ter sido, no mínimo, omisso. No primeiro caso, em não se manifestar contrario ao golpe, no segundo por até hoje não julgar o mérito da ação popular contra o impeachment. Essa verdadeira “novela” (impeachment x golpe), que atravessou o ano de 2016, deveria ter sido finalizada ainda aquele ano ou, no máximo, no início de 2017, com decisão definitiva, do STF, sobre o tema, contudo até o momento não foi apreciada.

Para saber mais, ler: http://justificando.cartacapital.com.br/2017/04/01/stf-e-tse-desrespeitam-democracia-ao-demorarem-julgar-impeachment-e-chapa/

Existem diferenças e semelhanças entre Getúlio Dornelles Vargas e Luís Inácio “Lula” da Silva. As semelhanças podem ser percebidas, principalmente após a análise de seus discursos, como o uso da palavra “o povo” como principal sujeito de suas manifestações.

Os dois sofreram forte oposição dos meios de comunicação e foram acusados de corrupção.

A imagem do “mar de lama” que inundava o Palácio do Catete levou Getúlio ao suicídio. O chamado “escândalo do mensalão”, mais a “Operação Lava-Jato”, trouxeram enorme dano ao prestígio ao maior partido da esquerda brasileira, o PT.

Ambos os governos investiram muito em educação: Getúlio alavancou as escolas técnicas, Lula as resgatou, após terem sido dificultada sua expansão na esfera pública pelo governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso.

Por mais paradoxal que pareça, o presidente que não teve curso superior foi o que mais criou universidades e escolas técnicas (os chamados Institutos Federais). Getúlio governou, entre 1950 e 1954, com a aliança entre PTB e PSD. Lula consolidou seu governo com a aliança entre PT e PMDB. Ambos foram líderes dos maiores partidos de massa de suas épocas: PTB e PT, assim como, procuraram promover uma maior inclusão social.

É verdade que existem muitas diferenças entre Lula e Getúlio, desde as suas origens até as formas que conduziram seus governos, principalmente com o primeiro governo Vargas, quando ocorreu o Estado Novo.

Vargas fez um governo  mais estatizante e nacionalista, beneficiado pelo período histórico que ainda não era completamente dominado pelo capital financeiro.

Entretanto, mesmo num contexto histórico distinto, ainda vigora o embate entre dois projetos diferentes: um social-democrata (trabalhista), em disputa por PDT e PT, e que prega uma maior intervenção do Estado na economia; e o outro neoliberal, capitaneado pelo PSDB (e seus derivativos no âmbito econômico como as atuais candidaturas de Bolsonaro e Álvaro Dias), cooptando o MDB, e que defende o Estado Mínimo como forma de solucionar problemas graves de subdesenvolvimento.

No primeiro projeto, as empresas estatais atualmente têm uma posição estratégica, assim como tiveram, na época de Vargas, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e BNDES, além de outras estatais que foram privatizadas durante o governo antigetulista de Fernando Henrique Cardoso, cujo programa neoliberal foi retomado por meio da ascensão de Michel Temer à presidência.

Os ataques a Getúlio, durante o seu segundo governo, foram terríveis, o que o levou a um suicídio, após escrever uma Carta-Testamento.

Podemos arrolar algumas manchetes dos períodos de crise, e ficaríamos em dúvida, se as víssemos num jornal de hoje, se seriam contra Getúlio, Jango, Lula ou Dilma:

a) “Somos um povo honrado governado por ladrões” (TRIBUNA DA IMPRENSA, 1954)

b) “Baderna é a tática da oposição: guerra de rua para impeachment de Jango” (ÚLTIMA HORA, 1964);

c) “Considerado desastroso para o país um 13º salário” (O GLOBO, 1962).

d) “Aventureiros e malfeitores acompanhavam o chefe do governo Getúlio Vargas” (O GLOBO, 1954).

e)  “Um sindicato de assassinos e ladrões tomou conta do poder” (O GLOBO, 1954).

f) “Negociatas, favoritismo e corrupção à sombra do Catete”, (O GLOBO, 1954).

g) “Um “presente” de 600 mil cruzeiros com dinheiro do Banco do Brasil”, (O GLOBO, 1954).

h) “O caso Cleofas”, “Climério e Soares emissários do Sr. João Goulart”, “240 quilos de cédulas, ou 600 quilos de níqueis”, (O GLOBO, 1954).

i)  “Cumpria ordens de Gregório quando contratei com Alcino a morte de Carlos Lacerda”,

O Globo publicou uma reportagem em 1954, com 34 páginas, onde qualquer leitor ficaria revoltadíssimo, como é o caso hoje do “Sítio de Atibaia” ou o Triplex do Guarujá. O mar de lama inundava, “coincidentemente”, o governo do então melhor presidente da história do Brasil: Getúlio Vargas. Após mais de 60 anos, a história se repete, com outros atores, em outro contexto, mas sob a mesma pauta, já adotada por Jânio Quadros em 1961: varrer a corrupção.

Todo esse ataque sistêmico dos meios de comunicação levou a associação da marca PT à corrupção. Fazendo com que o país ficasse completamente dividido entre simpatizantes e inimigos do petismo. Essa duas forças políticas se movimentam em 2018, no espectro político, dividindo o país em cinco eixos principais, representado pelas seguintes candidaturas:

  1. Revolucionários (extrema-esquerda): candidaturas de Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU)

  2. Progressistas (centro-esquerda): candidaturas de Ciro Gomes (PDT), João Vicente Goulart (PPL) e Haddad (PT)

  3. Centro (centro): candidatura de Marina (REDE)

  4. Conservadores (centro-direita): candidaturas de Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Podemos), Eymael (DC), Cabo Daciolo (Patriota), Amoêdo (NOVO) e Henrique Meireles (MDB)

  5. Reacionários (extrema-direita): candidaturas de Bolsonaro (PSL)

Destas candidaturas, a possível eleição de 2018 se dará entre cinco candidaturas competitivas: Ciro Gomes, Haddad, Marina, Alckmin e Bolsonaro. O possível segundo turno ocorrerá entre, de um lado, Ciro ou Haddad e, de outro lado, Alckmin ou Bolsonaro.

A candidatura de Marina corre por fora e poderá fazer frente a qualquer um desses pólos.

Pesquisas mais recentes mostram Ciro Gomes ultrapassando Marina e indo para o segundo turno contra Bolsonaro (https://veja.abril.com.br/politica/ciro-cresce-e-ultrapassa-marina-no-cenario-sem-lula-mostra-pesquisa-fsb/), sendo que Lula ainda não transferiu votos para Haddad.

No entanto, essa mesma pesquisa mostra que, dentre esses candidatos, o único que Bolsonaro venceria num 2º turno seria Haddad (https://exame.abril.com.br/brasil/no-2o-turno-bolsonaro-so-ganharia-de-haddad-diz-datafolha/), muito provavelmente por que essa força antipt ainda é mais presente na sociedade.

Lula, preso, está sendo cada vez mais cerceado do seu direito de fazer política. Serão imensas as dificuldades em uma campanha tão curta (menos de 30 dias) para transferir, de forma significativa, seus votos para Haddad.

Há, além disso, a ameaça de Haddad, sendo eleito, não termine o mandato por algum outro motivo ainda não explicito. Ademais, a ida de Haddad para o segundo turno poderá significar a eleição de Bolsonaro. Lula morrerá na cadeia…

Ciro Gomes, por outro lado, desponta como a grande força progressista, com um consistente projeto nacional de desenvolvimento. Muitos das ações parecem inspiradas no New Deal do ex-presidente Franklin D. Roosevelt para enfrentar a grande depressão de 1929 nos EUA.

Ciro Gomes seria o reencontro do Brasil de Getúlio Vargas (trabalhismo e nacional-desenvolvimentismo) com o Brasil de Lula (trabalhismo e social-desenvolvimentismo).

Uma espécie de Roosevelt dos trópicos misturado com Brizola do século XXI.

O Brasil cada vez mais necessita de um presidente com seriedade, experiência e coragem.

Experiências com prepostos que representam outros políticos ou economistas não tem mais espaço no quadro de estagnação econômica e retrocesso em que vivemos.

Nesse projeto nacional de desenvolvimento, o Estado tem um papel fundamental, por meio do investimento público, para a retomada do crescimento e desenvolvimento socioeconômico brasileiro.

Para isso, a experiência do New Deal, durante a administração do governo Franklin D. Roosevelt, seria uma boa fonte de inspiração para a elaboração de um projeto nacional de desenvolvimento para o país.

A historiografia econômica geralmente classifica o governo Roosevelt como um governo que antecipou, de forma prática, muitos pontos da teoria desenvolvida pelo economista inglês, John Maynard Keynes.

Em seu governo, fez-se amplo uso da política fiscal como instrumento para redistribuir renda e estimular a demanda agregada, sendo um contraponto ao liberalismo econômico na época. Mas ele também se preocupou em aumentar a oferta por meio de investimentos estatais e estímulos ao setor privado. O governo via a ação do Estado como imprescindível para a retomada do crescimento, diante da fragilidade que o país se encontrava após a crise provocada pela quebra da bolsa em 1929.

O Brasil necessita de um novo New Deal, retomando, mesclando e atualizando o programa econômico adotado no inicio do século XX. Há a necessidade, portanto, do país adotar um novo pacto nacional-desenvolvimentista dentro do contexto de mundialização do capital e de globalização da informação. Existe a necessidade do Brasil fazer um resgate histórico do Programa Econômico e Social implementado nos EUA na década de 1930. Adaptando-o, todavia, à realidade brasileira do século XXI.

Nesse contexto, é que o trabalhismo de Ciro Gomes (ver mais sobre trabalhismo nesse meu artigo: https://voyager1.net/economia/para-saber-o-que-e-trabalhismo/) surge como o contraponto dos projetos neoliberais e “liberfascistas” (liberal na economia e reacionário na política).

Aos poucos, simpatizantes de Lula, Marina e Haddad podem começar a migrar para a candidatura de Ciro Gomes por perceberem nele um projeto nacional consistente que resgataria a soberania nacional, o fortalecimento de um Estado empreendedor e eficiente, e a pauta das reformas de base esquecidas desde a época de João Goulart.

A cristianização da candidatura de Haddad e a tão sonhada frente progressista, que poderá barrar o avanço das forças conservadoras e reacionárias (que deveria ter acontecido já no primeiro turno), se o segundo melhor presidente que esse país já teve (depois de Getúlio Vargas), Luis Inácio “Lula” da Silva, perceber que, apoiando Ciro Gomes (PDT), já no primeiro turno fará, com que saia da vida política para entrar para a história.

Cássio Moreira é economista, pós-doutorando em História Política pela UFF e doutor em Economia do Desenvolvimento (UFRGS).

 
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

39 Comentários

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  1. Para deixar claro, meu voto

    Para deixar claro, meu voto será de Ciro Gomes se ele estiver no 2o. turno. Mas chega a ser risível, pra não dizer outra coisa, o que diversos  “analistas”  concluem. Quando falam de pesquisa realçam o passado que já mudou e não enxergam o futuro que se vislumbra. “No segundo turno o único que Bolsonaro venceria seria Haddad”. Não é risível acreditar nisso hoje ? A não ser que se queira sugerir e crer que os votos de “Cristiano” Ciro bandeiem para Bolsonaro desde o primeiro turno. Aí seria para gargalhar.  “Há ainda a ameaça de que Haddad, sendo, eleito, não termine o mandato,,,” Isso é real, os golpistas estão sempre a postos e dispostos, vai depender do desequilíbrio de forças, essa ameaça é constante. E por que Ciro estaria imune ? Basta ele despontar “como a grande força progressista” que os golpistas se assanham. “Aos poucos simpatizantes de Lula, Marina e Haddad podem começar a migrar para Ciro Gomes..”, essa não dá pra rir, é de chorar.

  2. Parabéns pelo artigo, Cássio!
    Parabéns pelo artigo, Cássio! Ele reflete, enfim, os desafios da esquerda do século XXI na aposta por uma agenda nacionalista de esquerda e democrático-popular com Ciro. O caminho é esse!

  3. Haddad x Ciro

    Essa propaganda de certos setores de classe média, boa parte que nunca foi de esquerda, a favor de Ciro Gomes, é uma impostura que chega a ser desagradável. Ciro é apresentado como um grande líder de esquerda, um grande estrategista político e a única pessoa capaz de nos guiarmos na travessia deste difícil momento que vivemos. Tratemos isso ponto a ponto.

    Primeiro, Ciro não é de esquerda, apesar das aproximações constantes e duradouras com esse campo político. O que define o perfil ideológico de um político é sua base social, suas forças de sustentação, seu vínculo com a política tradicional. Quanto à base social, é bom lembrar o desdém com que Ciro Gomes trata sindicatos, movimentos sociais e até setores da esquerda, incluindo o PT, partido que nasceu dos movimentos populares e deles não se despregou até hoje.

    Em relação ao Ciro estrategista, qualquer pessoa mais atenta percebe não apenas as contradições, mas os vacilos de Ciro Gomes do golpe até agora. O maior deles é tentar ficar em cima do muro, buscando agradar a gregos e troianos (unir coxinhas e mortadelas, como ele expõe ridiculamente), estratégia de duvidosa eficácia no ambiente político radicalizado que reina atualmente.

    Por fim, tenho dificuldade para compreender como alguém pode enxergar no destemperado e paradoxal Ciro Gomes a liderança que nos guiará neste tumultuoso processo de crise generalizada em nossas instituições. Haddad, apesar de não ser tão assertivo, parece ser uma figura mais serena para enfrentar as adversidades sem destempero. Por outro lado, terá atrás de si o PT, os sindicatos, os movimentos sociais etc. exigindo uma postura de enfrentamento. Ciro, ao contrário, não terá nada atrás de si, nem uma história para preservar, pois seu passado político mancha mais do que glorifica sua biografia.

    Não ignoro a importância e o peso político de Ciro Gomes, nem o legado de seu apoio aos governos de Lula e Dilma. Entretanto, entendo que apoiá-lo seria assinar uma folha em branco.

     

     

    1. Extrema esquerda = Bolsominions

      Se substituir o nome do Ciro pelo do Lula no seu comentário, eu acharia que foi um comentário de um Bolsominion. Tem uma turma de esquerda que prefere brigar com esquerda, não consigo entender isso. O antipetismo vai ganhar essa eleição isso é FATO, nem que tenham que prender o Haddad (olha essa prisão do Richa, para abrir precedente). Todas as pesquisas apontam o único que Bolsonaro ganha é de Haddad.

  4. Migração dos Lulistas de Centro

    A migração para o Ciro já começou e vai aumentar pois demorou muito pra oficializar o Haddad, mas não vai atingir os Lulistas mais a esquerda que vão com o Haddad até o fim. No meu caso, eu migrei pois é a decisão mais inteligente para o enfrentamento da direita neste momento.

    1. É mesmo, “imagem de Daniel Bicalho”?

      O que nao se pode duvidar é que a campanha dele tem verbas… A quantidade de gente que nao aparecia aqui antes e que está tentando impingir essas lorotas…

    2. Que partido(s) de centro você votará para deputado e senador?

      Não estou provocando, eu respeito sua opinião. Só gostaria de entender melhor o que você chama de centro.

  5. Trabalhismo?
    Se Ciro chegar ao segundo turno votarei nele. Mas seu partido não representa o trabalhismo votou com Temer algumas vezes. E qual será o apoio que ele terá no congresso?
    Não espero que Ciro continue não queimando as pontes com o PT e os progressistas.
    Voto Lula Haddad Manuela.

  6. Sem Lula é Haddad ,o
    Sem Lula é Haddad ,o verdadeiro representante da esquerda Brasileira.

    Ciro é um oportunista de ocasião.
    Agora que Lula está fora das eleições, faz elogios rasgados os Lula.

    Antes não teve nenhuma consideração pelo Lula, pelo contrário, vivia elogiando a Lava Jato.

    Ciro quis ter o apoio da direta, o Centrão, mas ganhou um pé na bunda.

    Ciro vai criticar o Haddad para ver se consegue alguma votos da esquerda caviar.

    Mortadela, petralha de raiz vota em Haddad, e ponto final.

    Ciro ? Estou fora ! Tem o DNA tucano .

  7. Sei não, acho que o Bolsonaro

    Sei não, acho que o Bolsonaro é mais confiável.

    Pelo menos sabemos quem ele é e o que pensa.

    E o Ciro? Alguém sabe?

    Um candidato qe ora fala uma coisa, ora outra que contradiz a primeira; um candidato que fala uma coisa e o seu planejador fala outra totalmente ao contrário.

    Me desculpem, mas este aí e a marina são da mesma fossa.

  8. Só quando cheguei nessa parte

    É que percebi que o autor está de gozação com agente:

     

    “Ciro Gomes, por outro lado, desponta como a grande força progressista, com um consistente projeto nacional de desenvolvimento. Muitos das ações parecem inspiradas no New Deal do ex-presidente Franklin D. Roosevelt para enfrentar a grande depressão de 1929 nos EUA.

    Ciro Gomes seria o reencontro do Brasil de Getúlio Vargas (trabalhismo e nacional-desenvolvimentismo) com o Brasil de Lula (trabalhismo e social-desenvolvimentismo).

    Uma espécie de Roosevelt dos trópicos misturado com Brizola do século XXI.”

     

    HAHAHAHAHAHAHAHAHADDAD…

     

  9. O articulista nas suas

    O articulista nas suas elucubrações inverte a ordem consuetudinária: assopra, assopra e no fim morde. 

    Dá os devidos créditos a Lula e ao Lulismo para no fim escanteá-los por conta de um suposto projeto-síntese envolvendo o trabalhismo e o social-desenvolmentismo a ser capitaneado pelo super Ciro Gomes, uma resultante da soma das qualidades de Getúlio, Brizola e Lula. Faltou apenas combinar com a “galera”. Mais precisamente com o próprio Lula, que, ressalte-se, ainda não é um “morto” político, mas apenas um preso condenado num processo controverso, e com a sua “majestade” o eleitor. 

    Ciro, e por consequência os ciristas, elaboraram suas estratégicas e táticas políticas, tudo leva a crer, em cima do ocaso do lulismo e do próprio petismo, cujos despojos, aliados a retórica afinada e exuberante do cearense, arrebanhariam os votos necessários para uma vitória em outubro. Parece que a obstinação de Lula e a fidelidade do seu eleitorado não entrou como variáveis nesse planejamento. Na realidade, Ciro e os ciristas empedernidos estão agindo como abutres políticos. 

  10. Não existe “sem Lula”. Lula presente com o Haddad 13.

    Não adianta Ciro querer dar uma de Meirelles, porque não existe “sem Lula”.

    A “candidatura Lula” existe e foi construída com ou sem o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é um projeto coletivo do povo brasileiro. Ela continua como sempre, só que agora com o candidato Haddad 13.

    E a “candidatura Lula” é tão grande que nem é só para presidente. É votar em Lula também para deputado, senador, governador, no 13 ou 65 ou 50 (vale também os candidatos do Psol que foram contra o golpe e defendem o Lula livre).

    1. Que ridículo considerar ciro
      Que ridículo considerar ciro gomes como dd direita. Ate parece que lula era candidato de esquerda. Ciro 2018

  11. Parabéns, Cássio… O artigo

    Parabéns, Cássio… O artigo reflete sim quais os desafios para Século XXI… Temos mui o que redescobrir com uma agenda nacionalista e de maior participação popular… Mui coisas mudaram… Somente o trabalhismo tem as respostas para os novos desafios..

  12. A base social do Lula

    A base social do Lula dificilmente apoiariam alguém que tenha rifado o ex-presidente como o Ciro fez. Quando o Ciro afirmou logo após a prisão do Lula de que não se tratava de uma prisão política conseguiu se inviabilizar como sucessor do Lula. Sua tentativa de aproximação com o DEM do Rodrigo Maia foi igualmente desastrosa, conseguiu se queimar com a esquerda e a direita ao mesmo tempo. O Ciro é um trapalhão, sempre traído pela sua língua de trapo. Mais uma vez terá um voo de galinha na disputa presidêncial. Como bem definido pelo Lula: o Ciro é um bom quadro, mas não é um líder. 

    1. Ontem mesmo Haddad no Jornal
      Ontem mesmo Haddad no Jornal Nacional disse que não há conspiração no Judiciário e que, portanto, Lula não é preso político. O mesmo Haddad que também não estava em São José doa Campos. Os petistas tem uns argumentos furados com uma cara de pau inacreditável!

  13. Presidente Ciro o Herdeiro de Lula

    Com todos os coxinhas que eu converso, dizem que jamais votariam em Ciro, porque ele é de esquerda e dará continuidade ao governo Lula ( pensei : Oba! ). Alguns dizem que Ciro será o novo Lula…

    O que me deixa triste, é que a esquerda  tenha um pensamento sem sentido de que Ciro é de direita.

    Como pode Ciro ser de direita e de esquerda ao mesmo tempo? Ou seja, ser atacado ao mesmo tempo por ser de direita e ser de esquerda, simultaneamente… Alguém aqui está muito enganado… E se Ciro é de drireita, porque a mídia bate tanto nele?

    Vi uma entrevista, na qual Ciro defendeu a inocência do Lula, na frente de platéia, e de câmeras e de jornalistas, que ficaram furiosos… Ciro denunciou que Lula foi preso apenas com delações, sem uma única prova… Ciro se arriscou a ser preso pelo Ministério Público, só pra defender Lula. O que a esquerda quer que Ciro faça mais?

    Podem falar as fake news que quiserem, confio em Ciro e votarei com ele não importando quantos votarão comigo. Tenho certeza que ele honrará a bandeira do Patriotismo que tem levantado.

     

  14. Hahahadah é umas piada
    Impressionante como alguns petistas não se tocam!

    De 2014 pra cá, TODAS, ABSOLUTAMENTE todas, as estratégias do PT foram equivocadas.

    E agora como resultado, Lula preso e um fascista prestes a assumir a presidência pq ganha do candidato deles na polarização do anti-petisno.

    Aí essa gente ainda tá de mimimi… Aimmm… Ciro é bobo… Aimmm… Ciro disse isso… Aimmm… Ciro é feio…

    Ciro é o cara pra enfrentar e derrotar o Bozo no 2o turno… Se viabilizou sozinho, inclusive com o pt dando rasteira nele.

    Mas é isso gente… Deixa o Brasil para outra fascistas pra vcs brincar de ditadura!

  15. Haddad é Dilma

    Belo texto do Professor Cássio. A impressão que eu tenho é que a síndrome dos Bolsominions se extendeu e infectou os PTminions. Não há razão alguma para se acreditar que o Haddad conseguirá governar, que não se renderá aos bancos no  primeiro mês de mandato tal como a Dilma o fez quando aplicou o ajuste fiscal que jurava que não faria, ajuste que acusava o Aécio de fazer caso ganhasse.

    Fazem o mesmo hoje: acusam o Ciro daquilo que eles são e farão.

    Haddad é CER-TE-ZA de estelionato eleitoral. Haddad é Dilma.

    A sugestão que eu faço aos amigos mais conscientes é para que aproveitem as ondas de devaneios cognitivos tanto de bolsominions quanto de PTminions e lucrem. Apostem com os bolsominions que o Bolsonaro não melhorará a economia, que iremos ladeira abaixo caso ele chege ao poder.

    Da mesma forma, apostem com os PTminions que, caso o Haddad ganhe para Presidente, não taxará os bancos mais do que um pífio incremento no IOF nem combaterá o spread bancário.

    Conhecimento é poder!! Usem-no para tirar dinheiro de gente alienada metida a esperta.

    Esse é o Haddad de 3 semanas atrás. Só sendo muito retardado mental ou mal intencionado para acreditar que ele mexerá com o lucro dos bancos.

    https://www.terra.com.br/economia/haddad-tenta-aproximacao-com-mercado-financeiro,48895e1ed32a4e7ecef567bc928d474eg6dqr81k.html

    Haddad é Dilma.

  16. Boa Prof. Cássio. Quando

    Boa Prof. Cássio. Quando fundou o movimento Ciro-Haddad, já visualizava que seria um bloco capaz de vencer nas urnas o fascismo e o neoliberalismo com sobras. Os cabeças não se entenderam sabe-se lá por culpa de quem e agora estamos nessa agonia. Acho Haddad um ótimo quadro e acho que seria um bom presidente, mas por hora meu voto é Ciro 12.

  17. Os Cirominions só comentam em

    Os Cirominions só comentam em posts que envolvem o Ciro pra reclamar do PT. Eles quererem votar no Ciro, acharem ele o mais preparado (lembrei do Serra), odiarem o PT e petistas é problema deles. Daí a querer que o PT desista de ter seu candidato em prol do deles (eles dizem que é em prol do Brasil), aí já é muita arrogância e prepotência. 

  18. Sem Lula, é 13

    Num país que partidos valem muito pouco, a única coisa que sobra é o PT. Ciro começou na Arena, partido que sustentou a ditadura. Oportunista. Haddad na cabeça.

    1. Absurdo dizer que Ciro é

      Absurdo dizer que Ciro é oportunista. Impressionante a insistência da hegemonia petista em não admitir qualquer pessoa, mesmo que de campo político afim, possa governar. A Política Econômica dos governos petistas valorizaram as teorias neoliberais mais genuínas. Porque fariam diferente agora????? Lula governou 8 anos, Dilma 6 …. fizeram, sim, fizeram, mas transformaram o trabalhador em mero consumidor. As reformas de base, que o Brasil carece, até o PT ajudou a afastar.

  19. Texto muito interessante ao
    Texto muito interessante ao fazer um paralelo entre os dois principais líderes que fizeram governos com valorização real do trabalho e foram ambos achincalhados pela elite que insiste em nos condenar ao papel de uma eterna colônia.

    Aos inimigos à lei. O mesmo teatro de sombras engana a população fazendo-a crer que a corrupção é o inimigo e não o liberalismo atroz que dá liberdade total à exploração dos trabalhadores e impede o ciclo virtuoso de desenvolvimento com a valorização do trabalho.

    Nesse momento sombrio, Ciro e Haddad despontam como guerreiros do mesmo lado no campo de batalha, porém um deles, Haddad, está sendo alvo marcado do ódio antipetista doentio que precisa ser combatido. Como faremos isso se o Bolsonaro ganhar a eleição?

    Vale a pena correr esse risco? Ciro e Haddad são amigos e aliados. Pode ver elogios mútuos de ambos por aí. Trabalharam tentando fazer uma chapa única. Infelizmente não foi possível, mas isso mostra que não há inimizade, apenas alternativas. Um governo de coalisão encabeçado por Ciro certamente terá Haddad e o PT na posição central. Isso oxigenará a República e permitirá reconquistar o apoio da classe média ao projeto desenvolvimentista de combate à desigualdade!
    Estamos juntos! E independente de quem for ao segundo turno, não podemos nos atacar de morte, e fazer os eleitores de um votarem nulo no segundo turno entregando o país aos sanguinários de 64!

  20. Excelente texto, Dr.

    Excelente texto, Dr. Cassio. 

    Vivemos em momentos apaixonados que impede a grande maioria – mesmo porque a educação brasileira não constroi essa possibilidade – de fazer análise lógica sobre duas premissas. 

    Seu texto é um primor na análise e demonstra, com primor exemplar, os pontos que diferenciam os candidatos e o que justifica a escolha por uma alternativa outra que não o velho petismo/lulismo, que apenas insiste na hegemonia.

    Parabéns.

  21. Percorri todos os comentários a favor de Ciro E…

    12 deles sao de “imagens de”, nao de usuários daqui. Apenas 2 de usuários, um de um direitista conhecido. Haja grana para pagar trolls.

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